O que fazer?

Ricardo Oliveira:
Prof. ronaldo: recebi uma paciente que necessitava de retratamento no el 26 por está sentido dor e no rx sugeria que o cmv apresenta imagfem radiopaca sugestiva de fragmento de lima(1/3 médio)e a obturação no cp estava aquém(3mm), porém sem nenhuma evidencia de lesão periapical. As duas primeiras sessões realizamos a desobturação e e pqm inclusive ultrapassando o suposto fragmento.Não consegui realizar a patencia e consequentemente a limpeza do forame palaatino. Usei bastante edta para compensaar . Foi usado entre as sessões como mic Hidróxido de cálcio P.A. e solução irrigadora K-boa. Depois de realizada a obturação dos condutos a paciente relatou muikta dor durante a noite. Mesmo sentindo arrasado, desobturei os condutos , irriguei bastante com  a solução e tricresol. Paciente saiu com  dor e foi medicada com clavulin 500mg  de 8/8h Nimesulid de 12/12h intercalando um anmalgésico dipironma.Diante do relato o que teria provocado esse quadro de dor e se !
 a conduta foi a correta. UM ABRAÇO

Ricardo, a primeira pergunta que faço é há quanto tempo o tratamento endodôntico desse dente tinha sido feito? Diagnosticar à distância é muito difícil, mas vamos ver duas situações. Se o tratamento foi realizado há pouco tempo parece ser indicado o retratamento. Se foi há alguns anos, tenho as minhas dúvidas. Você relata que não havia lesão periapical. Sendo assim, mesmo para um tratamento não muito bem feito (radiograficamente falando) existem algumas razões que poderiam explicar porque “deu certo” (lembre que estamos falando da possibilidade de ter sido tratado há alguns anos).
Entretanto, uma vez que já está sendo retratado, vamos a outras considerações. Você diz que “depois de realizada a obturação dos condutos a paciente relatou muikta dor durante a noite”. Como ficou a obturação, um pouco aquém, no limite radiográfico (lembre também que muitas vezes no limite já é considerado fora do canal), houve extravasamento de material obturador…? Se a dor pós-operatória é devida a fatores físicos (presença de material obturador extravasado nos tecidos periapicais), químicos (também pela presença de material obturador [cimentos particularmente] extravasado nos tecidos periapicais), também não seria indicação de retratamento, até porque extravasou fica, não volta. Se a dor é de origem microbiana (um preparo que não foi bem conduzido) e ainda há material contaminado, este pode ser projetado para os tecidos periapicais (a própria obturação, ao ser condensada, pode proporcionar isso, e se houver extravasamento, por razões óbvias, pior ainda). Não é tão fácil determinar a origem físico/química/microbiana desse processo. Ajudam o conhecimento da biologia tecidual/técnica e a experiência do profissional.
A medicação sistêmica será feita em função do diagnóstico. Não havendo envolvimento microbiano o antibiótico não deve ser utilizado.

One thought to “O que fazer?”

  1. O tratamento inicial havia sido realizado há +- 1 ano. Porém, relatava dor à persussão e na imagem radiografica mesmo não visualizando alguma rarefação apical, observava os condutos, principalmante o mv sem imaagem sugestiva de material obturador. Optamos pelo retratamento pela sintomatologia do paciente. Após realizado o pqm dentro do ct estabelecido tanto pelo localizador apical eletronico (Root Zx II) e conf. Rx ,apenas o cp não conseguimos a sua patencia, porem utilizamos bastante edta, após isso utilizamos o hidroxido de calcio PA por 30 dias, como mic. A paciente já não sentia mais dor. Diante disso optamos pela obturação dos condutos.

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