Segundo Datafolha, preocupação dos brasileiros com essa área caiu 11 pontos em dois meses; em fevereiro, quando o último levantamento foi divulgado, índice de entrevistados que apontaram a Saúde como a área mais preocupante no País foi de 45%, enquanto agora é de 34%; em julho passado, taxa era 48%; resposta para a melhora é a criação do Mais Médicos, que alcançou este mês 13 mil profissionais trabalhando em unidades básicas; segundo pesquisa CNT, programa tem aprovação de 84,3% da população; Saúde, no entanto, ainda é a área que lidera preocupação, sendo seguida pela Segurança Pública
Área que lidera a preocupação dos brasileiros, a Saúde teve queda de 11 pontos em um período de dois meses na percepção dos entrevistados sobre os principais problemas do País, aponta pesquisa Datafolha. Em fevereiro, quando o último levantamento do instituto foi divulgado, esse percentual era de 45%. Na pesquisa de 2 e 3 de abril, ele caiu para 34%.
A área, no entanto, ainda é a primeira do ranking de temas problemáticos na visão do brasileiro, que aponta a Segurança Pública em segundo lugar, com 20%. Na sequência, estão os seguintes problemas: a Corrupção (13%), a Educação (11%), o Desemprego (5%) e a Fome (3%). As demais opções somaram 12% e 2% disseram não saber responder, segundo o Datafolha.
A melhora na Saúde, área que é prioridade no governo da presidente Dilma Rousseff, pode ser explicada pelo avanço do programa Mais Médicos que, aprovado em outubro passado pelo Congresso, alcançou em abril 13 mil profissionais, brasileiros e estrangeiros, trabalhando em unidades básicas de saúde em regiões carentes de todo o Brasil. A iniciativa tem a aprovação de 84,3% dos brasileiros, segundo pesquisa da CNT.
Balanço do programa divulgado pelo governo na semana passada dá conta de que estão chegando no País mais 3.745 médicos, totalizando 100% da demanda pedida pelos municípios à esfera federal. "Teremos, então, 13.235 novos médicos cobrindo 4.040 municípios brasileiros, levando mais saúde a 46 milhões de pessoas", escreveu a presidente Dilma no Twitter, na terça-feira 1.