Grande aposta e ‘reduto eleitoral’ do senador tucano Aécio Neves, Minas Gerais, governada por Antônio Anastasia, do PSDB, estagnou e teve crescimento de apenas 0,8% no PIB; São Paulo, de Geraldo Alckmin, registou alta de 1,8%; já a Bahia do petista Jaques Wagner registrou crescimento de 3,3% até junho passado e teve a indústria que mais cresceu no Brasil, com alta de 5,9%; presidente Dilma vê no correligionário papel importante na articulação de sua campanha de reeleição em 2014
O discurso incessante dos oposicionistas, sobretudo dos tucanos, para desconstruir a gestão do PT Brasil afora continua a cair por terra. A Bahia, governada por Jaques Wagner, é um bom exemplo. O maior estado nordestino fechou o primeiro semestre de 2013 com PIB (Produto Interno Bruto) com crescimento surpreendente de 3,3%, índice maior até mesmo que o do Brasil, que alcançou marca positiva de 1,5% em comparação com 2012.
Grande aposta e ‘reduto eleitoral’ do senador tucano Aécio Neves, Minas Gerais, terceiro maior estado do país e governado por Antônio Anastasia, do PSDB, estagnou e teve crescimento de apenas 0,8% no PIB.
Outro mau exemplo para a oposição, mais uma vez sobretudo para os tucanos, é São Paulo, de Geraldo Alckmin. A maior potência econômica do Brasil teve crescimento de 1,8% nos seis primeiros meses do ano.
Em matéria da Folha, o alto escalão da gestão de Anastasia se queixa do governo federal como justificativa para o baixo crescimento econômico.
O deputado federal Marcus Pestana, presidente estadual do PSDB, afirma que o PT está "em débito" com o Estado e que a economia mineira cresceu muito até 2012: "Essas oscilações existem porque têm a ver com o nosso perfil muito primário. O raciocínio é a longo prazo", diz.
O governador Antônio Anastasia diz ter "preocupação" com a dependência de commodities e afirma que há "grande esforço" em curso para diversificar a economia.
Já a Bahia do petista Jaques Wagner só tem a comemorar no setor econômico, principalmente no segmento industrial. A indústria baiana foi a que mais cresceu no Brasil até junho deste ano, com alta de 5,9% em comparação com o mesmo período de 2012.
Enquanto a oposição briga para arranjar discurso que se sustente e definir candidatura, Wagner afasta possibilidade de deixar o governo para se candidatar a qualquer cargo em 2014. Atitude que agrada a presidente Dilma Rousseff, que vê no amigo e correligionário papel importante na articulação de sua campanha de reeleição no ano que vem. Foi na Bahia, terceiro maior colégio eleitoral do país, a votação mais expressiva da presidente em 2010.