A FIESP reconhece que o PSDB age contra o Brasil

Lembra quando falei aqui que Fernando Henrique Cardoso e o PSDB estavam completamente perdidos?

Talvez você não tenha concordado e tenha achado uma bobagem. No entanto, todo o Brasil está se manifestando contra o absurdo que os governos de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, todos do PSDB, estão fazendo para prejudicar o povo brasileiro em favor das concessionárias de energia (é claro que esse fato não vai aparecer na Globo e na Veja). Mais uma vez e sem nenhum pudor, curvam-se aos interesses dos grandes em prejuízo do povo, a verdadeira face do consórcio PSDB/DEM/PPS/Mídia.

Todos sabem que entre tantas outras a FIESP e a CIESP sempre se posicionaram contra PT/Lula/Dilma Veja o que eles dizem.

Skaf acusa Cesp, Cemig e Copel: Estão jogando contra todos os brasileiros
publicado em 7 de dezembro de 2012 às 0:41

Paulo Skaf: Brasil não pode abrir mão do desconto de 20% na conta de luz.

Nota à imprensa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), via e-mail

“O governo federal não deve reabrir negociações com quem não aderiu à antecipação de contratos prevista na MP 579, que possibilita o desconto nas contas de luz. Deve levar esses ativos a leilão no final dos contratos, e garantir a redução de 20% para todos. Não se pode frustrar o povo brasileiro trocando esses 20%, uma vitória de todos nós, por 16,7%.”

Essa foi a reação do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), Paulo Skaf, à notícia de que três estatais do setor elétrico – Cemig (MG), Copel (PR) e Cesp (SP) –  decidiram recusar a antecipação de contratos com desconto, proposta pelo governo federal.

“A presidente Dilma Rousseff anunciou 20% de desconto médio em rede nacional. As estatais que se recusam a aderir ao desconto vão ter que arcar com as consequências de frustrar os brasileiros e mais ainda: de não colaborar para que o Brasil se torne um país mais competitivo.”

Para a Fiesp, que há dois anos encabeça a campanha Energia a Preço Justo, o Brasil não pode perder a oportunidade de promover essa queda na conta de luz de todos os brasileiros.

Segundo a Fiesp, o governo federal deveria aumentar a redução de encargos de forma transitória, entre 2013 e 2015, para garantir o desconto de 20%. A partir dos novos leilões, com a queda no preço da energia, a situação poderia ser reequilibrada. “O importante agora é não abrir mão dessa conquista, que é de todos os brasileiros, ainda que essas estatais estejam jogando contra”, termina Paulo Skaf.