Por Ronaldo Souza
“Jair Bolsonaro, President of Brazil, has been named the Organized Crime and Corruption Reporting Project (www.occrp.org/en) 2020 Person of the Year for his role in promoting organized crime and corruption”.
“Jair Bolsonaro, Presidente do Brasil, foi eleito a Personalidade do Ano 2020 do Projeto de Relatório sobre Crime Organizado e Corrupção (www.occrp.org/en) pelo seu papel em promover o crime organizado e corrupção”.
Começa assim o texto da matéria do Projeto de Relatório sobre Crime Organizado e Corrupção (OCCRP, sigla em inglês), organização internacional que concedeu o prêmio a Jair Bolsonaro, presidente do Brasil.
Segundo a organização internacional, não foi fácil a disputa, afinal ele competiu com gente como Donald Trump (presidente dos Estados Unidos) e Recep Erdogan (presidente da Turquia).
Mas Bolsonaro venceu.
O seu invejável currículo não deixou dúvidas quanto ao merecimento desse título tão importsnte que honra e dignifica a presidência da república do Brasil.
É a primeira vez na história que um presidente do Brasil consegue.
Sem dúvida, uma grande vitória.
Em 31/12, último dia do ano, o presidente do Brasil se dirigiu à nação brasileira.
Deveria ser dito assim, mas não foi isso que aconteceu.
Pela primeira vez assisti a uma live do presidente e confesso que nunca tinha visto tanta asneira ser dita numa fala de presidente.
Sei do que ele é capaz e por isso não deveria estar surpreso.
E não estou.
Ocorre que, não sei as outras, mas essa live teve 1 hora, 04 minutos e 26 segundos de duração. Portanto, é em função do tempo longo que afirmo que “nunca tinha ouvido tanta asneira dita numa fala…”.
Pude ver com mais clareza porque, depois de 27 anos como o mais medíocre dos deputados (tempo em que só teve 2 projetos na Câmara), ele conseguiu ser eleito presidente da república.
É que ele foi percebendo como devia se dirigir à manada que terminou elegendo-o presidente da república.
Ele percebeu e acentuou traços característicos de sua personalidade que não eram bem captados pelo homem, mas eram por outros animais.
Lembra dos famosos gritos de Tarzan que eram sinais entre os animais?
A live é patética. Quem quiser, é só procurar na internet e ver.
Inimigo da saúde pública, inimigo e destruidor da ciência, destruidor de sonhos e esperanças, um homem que fez da discórdia, do xingamento, da ofensa baixa, da agressão gratuita, do desrespeito acima de tudo e de todos uma razão de viver.
Já reconhecido como mentalmente doente, desde os seus tempos de exército, tornou-se um sabotador da alegria e felicidade.
Nada animador viver sob os desvarios de um animador de palco nas festas da morte.
Um mensageiro da morte.
Um genocida.
Perspectivas para o Ano Novo
Segundo o jornalista Kennedy Alencar, em 2021 “o coronavírus continuará a ser o principal inimigo sanitário e econômico do Brasil porque temos o pior político de nossa história. Bolsonaro continuará a agir como genocida”.
A miséria humana continuará reinando sobre as cinzas do país e seu povo.
Feliz Ano Novo!