Dental Press Endodontics

Durante o Circuito Nacional de Endodontia – Etapa Campinas, foi lançada a Dental Press Endodontics nas versões em portguês e em inglês. Como editores, amigos de longa data, os Professores Carlos Estrela, Gilson Sydney e José Antônio Poli de Figueiredo. Não só pelo grande êxito do lançamento como pela decisão de brindar a comunidade endodôntica brasileira com uma revista voltada para ela, da qual já nos ressentíamos há muito tempo, ficam aqui o nosso reconhecimento e desejo de pleno sucesso. Está de parabéns toda a equipe da Dental Press.

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Acesse as duas versões. Clique aqui

Endo na lha 2011

Registro a minha alegria por ter participado mais uma vez do Endo na Ilha (12 a 14 de maio), desta vez ao lado dos Professores Figueiredo (RS), Manoel Damião (SP) e Marco Antônio H. Duarte (SP). O Professor Fellipe promoveu um evento absolutamente independente, onde só os aspectos científicos e de congraçamento foram os objetivos. Ao professor Felippe e toda sua equipe, Ana Maria Hecke Alves, Cleonice da Silveira Teixeira, Eduardo Bortoluzzi, Mara Felippe e Maria Helena Pozzobon, os meus agradecimentos pela acolhida carinhosa de sempre. Faz bem ir a Florianópolis com vocês.

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Circuito Nacional de Endodontia – Etapa Campinas

Não esqueça. Campinas espera por você.

www.acdc.com.br

HOTÉIS

Ibis Hotel
Avenida Aquidaban, 440 ‐ Centro
Reservas: (0xx)19 3731‐2300
Tempo até o local do evento: 4 minutos

Golden Suites
Rua Madre Mariana De J. De S. Leite, 278
Reservas: (0xx)19 3272-5320
Tempo até o local do evento: 1 minuto

Mercure Hotel
Avenida Aquidaban, 400
Reservas: (0xx)19 3733-7700
Tempo até o local do evento: 4 minutos

Cezanne Apart Hotel
Avenida Francisco Glicério, 150
Reservas: (0xx)19 3232-7677
Tempo até o local do evento: 6 minutos

Noumi Plaza
Avenida Júlio de Mesquita, 115
Reservas: (0xx)19 2103‐8000
Tempo até o local do evento: 8 minutos

Hotel Dan-Inn (antigo Premium Hotel)
Av. Júlio de Mesquita, 139
Reservas: (0xx)19 3255‐6730
Tempo até o local do evento: 8 minutos

Trate e acompanhe

Carlos Manoel Cordeiro de Almeida:
Olá, professor! Espero q esteja tudo bem com o sr.
Primeiro quero lhe parabenizar pelo blog. É uma ferramenta de utilidade pública para o mundo da odontologia, principalmente para profissionais que trabalham longe dos grandes centros. Gostaria de ver um opinião sobre o caso que irei relatar. Antes de tudo vou fazer algumas considerações: a) Não sou especialista em endodontia, porém faço tratamento endodôntico em minha clínica, usando ainda o protocolo de instrumentação manual; b) moro em uma cidade do interior de Pernambuco longe dos grandes centros.
Agora segue a minha pergunta. Compareceu a meu consultório um paciente queixando-se de dor espontânea no elemento 17 e alegava que a dor aumentava com estímulos frios. Ao exame radiográfico a coroa estava restaurada com resina composta na conformação de classe II MO muito próxima a câmara pulpar.Não havia reação periapical. Cheguei a hípótese diagnóstica de pulpite serosa. Realizei abertura coronária, porém não havia sangramento na câmar pulpar. Mudei o diagnóstico para Abscesso agudo inicial. Como conduta clínica realizei a abertura coronária e neutralização dos canais VD E palatino com irrigação com sol. de Milton. Coloquei um bolinha com tricresol na câmara pulpar e prescrevi cetoprofeno. Nesta sessão não consegui localizar o canal VM. Pedi para a paciente retornar ao consultório com 72 horas para realizar nova busca pelo canal VM e fazer a odontometria. A paciente retornou. Disse que após aquela sessão não sentiu mais dor. Pois bem, ai venha o dilema. O canal VM está com a emboucadura calcificada. O elemento dentário tem um giroversão, o que dificulta a visibilidade das raízes. No rx as raízes estão muito próximas uns das outras. Consegui fazer a odontometria dos canais: palatino e VD, porém não conseguir penetrar no canal VM. Para completar a paciente tem um abertura de boca muito limitada. Minha pergunta é: ” Terá algum problema se eu instrumentar os canais que realizei a odontometria (palatino e VD)  e não mexer no canal vestibular, um vez que a entrada está calcificada”?

Carlos, apesar da força do hábito, não fazemos canal, tratamos canal. Se ele não existe (calcificado) não pode ser tratado. Se está parcialmente calcificado, a tentativa de trata-lo só deve ser feita por alguém com muita experiência. Sendo o MV, é complicadíssimo. Trate o que for “tratável”, explique ao paciente e acompanhe.

Mais um acompanhamento

Carlos Manoel Cordeiro de Almeida:
Paciente com 23 anos. Procurou-me queixando-se de alteração de cor dos elementos 11 e 21. Histórico de trauma na região a 10 anos atrás devido a queda. Ao exame clínico os elementos encontra-se com a coroa hígida com coloração amarelada escura. Optei por um rx periapical, com resultando, encontrei um opacificação da câmara e dos canais dos elementos em questão. Não havia reação periapical. cheguei a conclusão que havia calcificado a câmara e o canal. Neste caso há algo a fazer do ponto de vista endodôntico? Posso explicar a situação a paciente e realizar as facetas para correção da alteração de cor?  Obrigado.

Carlos, nada a fazer em termos de endodontia. Porém, explique à paciente e acompanhe. Quanto à questão estética, pode conversar com ela e fazer.

Por enquanto, acompanhar

Carolina:
Boa noite, Dr. Ronaldo! Estou com um caso de paciente de 10a que sofreu trauma, fratura e necrose do 11 e 21. O dentista que iniciou o tratamento procedeu a apificação com Ca(OH)2 (de acordo com registro em ficha clínica). Ao dar continuidade ao tratamento, detectei que apicificação teve sucesso no 21, mas houve calcificação do canal a partir do terço  médio do dente 11. Não há presença de lesão ou sintomatologia dolorosa. Como devo proceder? Agradeço a atenção!

Carolina, acho que deve acompanhar. Não me parece justificável uma intervenção para tratar o terço cervical. Se houver alteração do quadro, as medidas deverão ser tomadas em função dela.

Se não conseguiu…

Gisleine:
Dr Ronaldo, Boa tarde
O que fazer nos casos de retratamento endodontico quando não conseguimos chegar ao
ápice da raiz e consequentementeà lesãoperiapical? Obrigada

Gisleine, se não consegue, nada a fazer a não ser retratar e acompanhar. É claro que sempre vai depender do que se conseguiu em termos de controle de infecção. A depender do resultado do acompanhamento, a cirurgia parendodôntica é uma possibilidade.

Cada caso é um caso

Marisa:
Dr. Ronaldo, Atendi um caso de urgência esta semana em que a paciente apresentava um quadro de abscesso em fase de evolução originada do dente 45. Fiz a abertura e neutralização porém não foi possivel o desbridamento devido a calcificação dos 5mm finais. Prescrevi antibiótico e analgésico-antiinflamatório mas a dor aguda continuou por dois dias e ainda persiste um pouco porém não é intensa. Nestes casos de abscesso,calcificação e dor procedi de forma correta ou há algo melhor que possa ser feito?

Marisa, você fez certo para um primeiro atendimento nessas condições. Às vezes o canal está com penetração muito difícil, mas não calcificado. Aí talvez seja o caso de tentativa com alguém com mais experiência. Acho que é o que deve fazer.

É de origem endodôntica?

Paula Castro:
Bom dia, estou com uma dúvida e gostaria de sua opinião. Recebi um paciente com uma fistula relacionada ao 11. Esse elemento tem canal tratado há anos e ao rx apresenta-se bem tratado. A lesão tem aspecto lateral ao dente (mesial). Tratei como uma lesão periodontal, porem a fistula recidivou após um mês. Poderia ser um caso de fratura radicular?

Paula, a boa aparência da obturação do canal, “o canal bem tratado”, engana muito (muito profissional se esconde atrás disso). Lembre-se de que o que você vê é somente a imagem radiográfica da obturação, e mesmo assim no plano mesio-distal. Pode ser uma lesão periodontal, mas também, como exemplos, um forame que sai lateralmente ou um canal lateral. Abro parênteses para dizer: não seria porque o canal lateral não foi obturado. Isso é outra bobagem que espalham por aí. Faça um mapeamento da fístula com um cone de guta percha e radiografe para ver para onde ele se dirige. Veja ainda, história de trauma, presença de fissura/fratura, etc.