Fabiana:
Olá! Gostaria de algumas dicas sobre a anestesia para tratamento endodôntico de molares inferiores com polpa viva… Geralmente os pacientes, memo bem anestesiados, sentem pelo menos um pouco de dor até conseguir uma anestesia intrapulpar e pior, as vezes numa segunda consulta, mesmo a anestesia intrapulpar não resolve… o pacinte sente dor enquanto a polpa não é totalmente removida… Existe solução…
Fabiana, eventualmente isso pode ocorrer, mas não geralmente como você fala. Em primeiro lugar, veja o anestésico que está usando. Diante do que você relata, talvez seja interessante usar a Mepivacaína a 2%. Faça anestesia troncular com pelo menos 1 tubete anestésico (às vezes é recomendável que dois sejam utilizados) e complemente com a intraligamentar. Nesta última deve-se observar uma isquemia na gengiva. Nos casos mais difíceis ela permite um acesso mais tranqüilo à câmara pulpar, mas, como não tem efeito muito prolongado e para os menos experientes a etapa de acesso pode demorar um pouco mais, pode ainda ocorrer a necessidade de se usar a intrapulpar. Será menos “torturante” para o paciente, pois o acesso já terá sido feito de maneira mais confortável. Na segunda consulta a intrapulpar não deverá fazer efeito porque a polpa já terá sido removida. Abrem-se aí algumas possibilidades (tempo que se leva para o preparo do canal, domínio de técnica, experiência do profissional, etc). Assim, se for o caso, faça a anestesia como na primeira consulta.