Fora os comunistas, comunista come criancinha. Meu pai, um homem simples, um comunista. Não pode ser, meu pai não come criancinhas. Por que então os livros jogados fora, às escondidas? Se é, então não é o que dizem. Começava a entender que o que dizem tem muitos sentidos, há sempre um outro significado por trás do que dizem.
Fora os comunistas, comunista come criancinha. Não pode ser verdade. Como pode alguém ser tão perverso, comer criancinhas, e fazer músicas como Com açúcar, com afeto. Como pode um comunista ser isso e cantar Carolina, Januária, que coisa ridícula.
Ali estava um comunista, que comia criancinhas, e cantava a mulher como nenhum outro compositor conseguiu. Uma sensibilidade que a cada dia se manifestava com mais força. Leia mais…