Dunga

O técnico (Luis) Felipe Scolari, o Felipão, parte para a Copa de 2002 sem levar nenhum jogador do Rio de Janeiro, inclusive um chamado Romário. A imprensa, leia-se particularmente, Rede Globo, com Galvão Bueno, fez uma campanha como eu nunca tinha visto antes para forçar uma convocação. De tanta pressão, pouco antes do time partir, em entrevista coletiva Felipão disse: “não fui eu que matei o futebol carioca”. Loucura, que parece que passou despercebida pela população. Infarto coletivo na imprensa carioca.

Não é que o homem voltou penta-campeão! Ronaldo (fenômeno) e companhia arrebentaram. Confesso que pensei que ele fosse perguntar: e agora Galvão, era para levar Romário? Acho que ele preferiu deixar para lá e curtir a glória do título. Mas, vale a ressalva, também não alisou muito com a imprensa.

Na seleção brasileira de futebol, com todos os técnicos, uns mais outros menos, a Rede Globo sempre fez o que quis. Jogadores sempre foram entrevistados a qualquer hora, mesmo na madrugada. Nesta copa ela tem uma central só para entrevistas exclusivas, com a conivência da CBF. Leia mais

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