E se fosse o filho de Lula?

Determinados comportamentos só encontram explicação em sentimentos que estão enraizados na alma das pessoas. É possível que existam situações em que esses sentimentos não sejam percebidos por quem os possui. É possível. Por outro lado, porém, acredito que na maioria das vezes não só são identificados como nutridos; percebe-se sem muita dificuldade que algumas pessoas “curtem” esses sentimentos.

Quantos são capazes de reconhecer que são, por exemplo, racistas? Quem assume essa pecha diante de si e, pior ainda, diante dos outros?

Muitas coisas que ocorrem no nosso cotidiano encontram explicação naquilo que está em cada um de nós. O racismo e suas consequências elitistas, separatistas, estão por trás de coisas muito antigas, uma das quais sempre na moda; a luta de classes.

Por mais que Fernando Henrique Cardoso seja um homem rico, nada se fala sobre como teria ficado. Por mais que o seu filho Paulo Henrique Cardoso também tenha enriquecido, andasse numa BMW blindada e usasse jatinho de empresário para voar entre Rio e São Paulo, nada se falou, nada se fala.

Por mais que a filha de José Serra tenha enriquecido repentinamente e seja hoje milionária (só em Trancoso ela possui uma casa no valor de um milhão de reais, como foi mostrado no livro A Privataria Tucanaaqui e aqui, nada se falou, nada se fala.  Recentemente ela se tornou sócia do homem mais rico do Brasil (veja aqui e se o filho de lula fosse socio do homem mais rico do brasil). Nada se falou, nada se fala.

Todo o Brasil ficou sabendo do “enriquecimento” do filho de Lula. Até hoje ainda corre pela Internet e redes sociais que a casa que vocês vêem aí embaixo é a casa da fazenda do filho de Lula.

 

De que adianta tentar mostrar que já foi definitivamente provado que esta casa é a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz a ESALQ da Universidade de São Paulo. Quem quis ou quer ver? O inconsciente não deixa.

E o que dizer agora, quando irrompe mais um escândalo envolvendo o novo herói da elite brasileira? Veja as matérias.

Joaquim Barbosa voa para ver jogo com dinheiro público

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, usou recursos da Corte para se deslocar ao Rio de Janeiro no final de semana de 2 de junho, quando assistiu ao jogo Brasil e Inglaterra no estádio do Maracanã. O STF diz que a viagem foi paga com a cota que os ministros têm direito, mas não divulgou o valor pago nem qualquer regulamento sobre o uso da cota.

O tribunal confirmou à reportagem do jornal Estado  que não havia na agenda do presidente nenhum compromisso oficial no Rio de Janeiro durante o final de semana do jogo no Maracanã. Barbosa tem residência na cidade e acompanhou o jogo ao lado do filho Felipe no camarote do casal de apresentadores da TV Globo Luciano Huck e Angélica.

 

Segundo a Corte, porém, apenas o ministro viajou de Brasília com as despesas pagas pelo STF. Os voos de ida e de volta foram feitos em aviões de carreira. 

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de maio deste ano mostrou que ministros têm usado recursos da Corte para viagens durante o recesso forense, quando estão de férias, e para levar as mulheres em diversos voos internacionais. O total gasto em passagens para ministros do STF e suas mulheres entre 2009 e 2012 foi de R$ 2,2 milhões. Neste período, Barbosa utilizou recursos da Corte para passagens enquanto estava de licença médica e não participava dos trabalhos em Brasília. Os dados oficiais foram retirados do portal da transparência do Supremo após a reportagem por supostas "inconsistências".

O Supremo diz que os ministros dispõem de uma cota para voos nacionais tendo como base uma decisão tomada em um processo administrativo durante a gestão de Nelson Jobim na presidência da Corte. Segundo o STF, a cota equivale a um deslocamento mensal para o estado de origem com base na tarifa mais alta para voos entre Brasília e Sergipe, devido ao fato de o ministro já aposentado Carlos Ayres Britto ser o integrante da corte naquele momento que morava na unidade da federação mais distante.

De acordo com o tribunal, a cota é anual e não é submetida a controle. As passagens podem ser usadas a qualquer momento, inclusive no recesso parlamentar, durante licenças, ou para viagens motivadas por interesses pessoais dos ministros.

À exceção do recém-empossado Luís Roberto Barroso, e de Celso de Mello, Marco Aurélio Mello e Teori Zavascki, os outros sete integrantes da atual configuração do tribunal usaram passagens áreas pagas pelo Supremo durante os recessos de julho e janeiro entre 2009 e 2012 segundo os dados que estavam no portal do próprio STF. – As informações são do jornal O Estado de São Paulo

Produção do Caldeirão do Huck da Globo contrata o filho de Joaquim Barbosa

  

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, usou dinheiro publico para pagar o voo até ao Rio de Janeiro  para  assistir o jogo Brasil e Inglaterra no estádio do Maracanã. Detalhe;  Barbosa  que tem residência na cidade,  acompanhou o jogo ao lado do filho Felipe no camarote do casal dos apresentadores tucanos  da TV Globo Luciano Huck e Angélica. Joaquim Barbosa esteve tratando de contrato de trabalho para seu filho?

Na coluna, "Outro Canal", da Folha, a notinha publicada nessa sexta feira (05), informa que:  "Felipe Barbosa, filho do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, é o novo contratado da Globo. Formado em comunicação social, Felipe entrou para a equipe de produção do "Caldeirão do Huck". Procurada pela coluna, a Globo e fontes na produção da atração negaram a contratação de Felipe. Disseram que ele foi apenas fazer uma visita ao Projac, no Rio. Mais tarde, a emissora confirmou a contratação." Para quem não sabe, Luciano Huck é o melhor amigo do senador Aécio Neves. É comum ver o  senador  na casa do global em Angra dos Reis.