Hoje é um novo dia, de um novo tempo…

Um Novo Tempo
Marcos Valle

Hoje é um novo dia
De um novo tempo que começou
Nesses novos dias, as alegrias
Serão de todos, é só querer
Todos os nossos sonhos serão verdade
O futuro já começou

Hoje a festa é sua
Hoje a festa é nossa
É de quem quiser
Quem vier
A festa é sua
Hoje a festa é nossa
É de quem quiser
Quem vier…

Hoje é um novo dia de um novo tempo, que começou há 10 anos. Há 10 anos começava a construção de um novo dia, de um novo tempo.

Nesses novos dias, as alegrias, se não são de todos, são da grande maioria de um povo que quis e que vem transformando os seus sonhos em verdade.

O futuro é o presente, pelo qual esse povo tanto ansiou. Um povo que pode cantar hoje a festa é sua, a festa é nossa, é de quem quiser, quem vier, porque é a festa de muitos, ainda que alguns poucos não a queiram.

Ainda que alguns poucos não a queiram e tentem transforma-la em um velho dia, um velho tempo, na tentativa de desconstrução do novo dia, do novo tempo que começou há 10 anos.

Nesses velhos dias desejam que as alegrias não sejam de todos, que não sejam de um povo que quis e que vem transformando os seus sonhos em verdade. Desejam que sejam só de alguns poucos.

Também fazem do futuro o presente. 2014 começou em 2012. Mas não é um tempo de festa. É um tempo em que se canta não um sentimento, mas um jingle de fim de ano. Produção técnica esmerada, perfeita, típica do embuste, da embalagem sem conteúdo. É o velho charme canastrão. É o poder de sedução pela sedação. Mas é também o tempo do sutil grosseiro, da manifestação de sentimentos (reprimidos) inconfessáveis que fogem do controle por um homem e seu grupo político, é o jogo político que deixou de lado a política. É o jogo da farsa, da manipulação. É o tempo do custe o que custar. Como diria Chico, um tempo, mais uma página infeliz da nossa história, em que querem fazer voltar a dormir distraída a nossa pátria mãe.

A festa não será sua, não será nossa, não será de quem quiser, quem vier. A festa não será de muitos. A festa será só de alguns poucos.

Que Marcos Valle me permita alterar a letra de sua música, pois esse é o canto de fim de ano que expressa o real desejo de alguns poucos.

Um velho tempo

Hoje é um velho dia
De um velho tempo que retornou
Nesses velhos dias, as alegrias
Não serão de todos, é só querer
Todos os sonhos serão inverdade
O passado já retornou

Hoje a festa não é sua
Hoje a festa não é nossa
Não é de quem quiser
Quem vier
Hoje a festa não é sua
Hoje a festa não é nossa
Não é de quem quiser
Quem vier