Moro de tolo

 

Por Ronaldo Souza,

Não lembro de quantas vezes já escrevi sobre esse tema, sei que algumas.

Sempre se chamou a atenção para a destruição da indústria brasileira realizada por Sérgio Moro e a Lava Jato.

A estatal Petrobrás e a privada Odebrecht são os maiores exemplos.

Destruir a Petrobrás atendeu muito bem ao desejo de alguns países, particularmente dos Estados Unidos. É só lembrar que durante o governo Dilma, o governo Obama foi flagrado espionando o Brasil através das agências de inteliência americana e suas siglas, que adolescentes brasileiros, principalmente os de 40-60 anos, adoram: CIA e FBI.

Qual era o grande interesse?

Petrobrás.

Por que?

Precisa dizer?

Por sua vez, a Odebrecht estava ganhando concorrências de empresas americanas dentro dos Estados Unidos e também em outros países. Também precisa dizer mais alguma coisa?

A manada dirá que foi em nome do combate à corrupção.

Não se deve dar explicações a idiotas, mas, o que poderia dizer a eles?

Se fosse possível, diria para procurarem saber se alguma vez qualquer governo dos Estados Unidos, em qualquer tempo, fosse do partido Democrata ou Republicano, permitiu que alguma empresa americana quebrasse, mesmo que fosse por conta de corrupção.

Na sua sabedoria, “eles” devem ter certeza de que as grandes multinacionais americanas são exemplos de não corrupção.

O que mais poderia dizer a eles?

 

Referência de combate à corrupção para eles, herói nacional, Moro quebrou a Odebrecht e agora, como sócio-diretor da consultoria norte-americana Alvarez & Marsal, vai… administra-la!!!

Já se sabe que ganhará uma fortuna!

Em dólar.

A imprensa já divulgou que a Alvarez & Marsal, consultoria americana da qual Moro agora é sócio-diretor, já faturou 17,6 milhões com a crise da Odebrecht.

Não é sensacional?

A outros procuradores, juízes…, peças de menor importância e degraus para as ambições de Moro na missão que lhe foi dada, coube tão somente a ação periférica de ajudar em todo esse processo.

De mudança, em 2021 ele estará de partida para o país que, pelos serviços prestados, agora lhe abre as portas.

Não sem antes embolsar uma fortuna, dessa vez como consultor de um bilionário israelense investigado por corrupção em disputa com a Vale, empresa… de onde mesmo? Ah, sim do Brasil.

 

Como se pode ver, Moro adora as nossas empresas e faz de tudo para protegê-las.

Enquanto esteve no governo, que ele fez com que fosse eleito, Moro protegeu de todas as maneiras o presidente e seus filhotes. Sua “conje”, como ele também possuidora de muita inteligência e sensibilidade, chegou a dizer que não adiantava tentarem criar inimizade entre ele e Bolsonaro porque os dois eram um só.

Moro, metade do um só, saiu atirando e entregando o mesmo governo de bandeja à Globo, através dos vazamentos que tanto encantavam à manada, agora dividida entre as duas metades do um só.

Agora palestrante (lembra das palestras de Lula, todas com dinheiro de corrupção?), Moro anda deslumbrado com o faturamento de fortunas dizendo coisas das empresas brasileiras que ele ajudou a destruir.

Segundo o jornalista Florestan Fernandes Júnior, “depois de fazer tanto mal ao país, agora Moro só quer saber de sua bufunfa”.

Incrível como a manada não sabe de nada disso.

Ou sabe?

Veja na matéria abaixo mais uma pequena amostra de outro setor (Energia Nuclear) que o consórcio Moro/Lava Jato destruiu e que passou despercebido para muita gente.

Beneficiário direto?

Estados Unidos.

Preso por corrupção o delegado que algemou o Almirante Othon

É mais um capítulo da enorme degradação do sistema judicial brasileiro com
a parceria pornográfica entre juízes, delegados e repórteres
Por Luis Nassif,

Um dos episódios mais indignos da Lava Jato foi a operação de prisão do Almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, 76 anos.

Numa ponta, um almirante com enorme folha de serviços ao país, principal responsável pelo domínio que o Brasil passou a ter sobre uma fonte de energia relevante, a nuclear.

Na outra, um delegado da Polícia Federal, Wallace Fernando Noble Santos, com o poder absoluto assegurado por uma Justiça indecentemente parcial e uma mídia que se transformara em repassadora de pré-releases da operação.

O inquérito de Othon foi aberto a partir de informações entregues à Lava Jato por uma Advogada do Departamento de Justiça americano, que até um ano antes servira ao maior escritório de advocacia que atendia a indústria nuclear americana.

O delegado chegou ao apartamento da Othon e alertou que, se não abrisse a porta, ela seria arrombada. Indignado, Othon reagiu. Com dois pontapés, Noble arrombou a porta.

Segundo ele, Othon teria avançado sobre a equipe. O valente Noble, com a ajuda de um agente, derrubou e algemou o Almirante, de 76 anos, que gritava que, na condição de vice-almirante da Marinha, deveria haver no mínimo um vice-almirante no local. Preso, algemado e era apenas uma operação de busca e apreensão.

Noble respondia ao então juiz Sérgio Moro.

Ontem, uma operação da Lava Jato Rio de Janeiro prendeu o delegado Noble, sob a acusação de vender proteção aos grandes criminosos. Advogados atuavam como intermediários, vendendo proteção a empresários e repartindo a propina com policiais como Noble.

É mais um capítulo da enorme degradação do sistema judicial brasileiro com a parceria pornográfica entre juízes, delegados e repórteres.