Mais recentemente tem-se afirmado, e isso tem sido feito com muita veemência, que a dificuldade no controle da infecção no tratamento endodôntico surge em função da falta de domínio da anatomia do canal radicular por parte do endodontista. Domine-se esta, resolve-se aquela. Assim, a anatomia do canal radicular tem sido colocada como algo a se dominar para o bom êxito do tratamento endodôntico. De fato é, mas mais uma vez simplifica-se demais a questão por ausência de um conhecimento consistente… O domínio dessa anatomia é importante? Claro que sim, mas, não parece vir da luz do canal principal a dificuldade maior do endodontista em eliminar os microorganismos. Discute-se já há algum tempo a dificuldade de se enfrentar os microorganismos no sistema de canais radiculares, do qual fazem parte os túbulos dentinários, canais laterais, recorrentes, secundários, acessórios, delta-apicais, istmos, reentrâncias, saliências… A pergunta que se impõe é uma só: há, com os recursos técnicos atuais, como ter domínio dessa anatomia? Leia mais…