Pobre Fernando Henrique Cardoso 2

 
Já falei que dois sentimentos são fatais a Fernando Henrique Cardoso; vaidade e inveja (veja aqui). Recentemente, o filósofo Leandro Konder Comparato falou algo semelhante ao dizer que a vaidade de FHC supera a sua inteligência.
 
Fernando Henrique Cardoso é daqueles homens que sempre se superam. Quando você não mais espera, ele vem e lhe surpreende. O que fazer?
 
As forças governistas voltaram ao diapasão antigo: comparar os governos petistas com os do PSDB. Chega a ser doentio! Será que não sabem olhar para frente? As conjunturas mudam”.
 
Essa é a mais nova dele em sua coluna no Estadão (sempre há espaço aberto para ele na mídia). Ele passa o tempo todo dizendo que fez isso, fez aquilo e fala em olhar para a frente. Quem é que vive dizendo que tudo de bom que ocorre no governo Lula/Dilma teve início no governo dele?
 
Agora ele vem dizer, pasme, que o Bolsa Família é dele, foi ele quem criou o programa. Isso é que é doentio. Como explicar tanto desatino? Mesmo com a eterna proteção dos deuses da grande (?) mídia, um ex-presidente da república, aos 80 anos, não pode ser tão insano. Ele sabe que mesmo os membros do seu partido, que por sinal evitaram a presença dele e o esconderam em todas as campanhas, principalmente Geraldo Alckmin e José Serra, sabem que isso não tem nenhum fundamento.
 
Só para relembrar, quando Lula lançou o Bolsa Família, o que FHC, toda a oposição e a grande (?) imprensa disseram? “É bolsa esmola, é assistencialismo, não dê o peixe, ensine a pescar (essa foi o máximo)…”. Quem não lembra disso? 
 
O que justifica esse comportamento do ex-Presidente da República do Brasil, Fernando Henrique Cardoso? Vaidade e inveja.
 
Hoje, o mundo todo reconhece que o Bolsa Família é o maior programa social do mundo e alguns países já estão copiando, inclusive os Estados Unidos, que neste momento se depara com graves problemas sociais. Na cabeça de FHC foi ele quem criou tudo. Essa não é a opinião do amigo dele, Bill Clinton (assista ao vídeo abaixo).
 
Um governo fraco, covarde, submisso aos interesses do governo americano. Veja parte de uma reportagem, com o link, para que você confirme a veracidade:
 
O ex-ministro das Relações Exteriores Celso Lafer passou por uma situação constrangedora, fato que teve amplo impacto negativo, pois tirou os sapatos em um aeroporto americano como exemplo da submissão do governo Fernando Henrique Cardoso aos EUA, fato que ocorreu em 31 de janeiro de 2002. Segundo o IPEA, “Este comportamento reiterado [tirar os sapatos] nos aeroportos de Washington e Nova York durante esta visita oficial, poderia ser considerado uma simples anedota, não fosse Celso Lafer o chanceler brasileiro” (http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/06/14/celso-lafer-descalco-em-aeroporto-exemplifica-submissao-de-fhc-aos-eua-diz-estudo-do-ipea.jhtm). 
 
Na opinião do jornalista Maurício Dias, Lula errou ao dizer que “neste país, cada um fala o que quer e responde pelo que fala (…) Acho que FHC deveria, no mínimo, ficar quieto”. Maurício Dias acha que quem está certo é o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, quando respondeu a uma pergunta: “Você tem o direito de ser estúpido”. Dias acha que Fernando Henrique Cardoso também tem esse direito.
Fernando Henrique Cardoso foge de qualquer comparação do seu governo com o de Lula/Dilma como o Diabo foge da cruz, por uma razão bem simples; mais do que qualquer outro, ele sabe que perde feio em qualquer parâmetro de comparação.
 
Veja o vídeo do vexame que ele deu em Florença, na Itália, na presença de Bill Clinton, Tony Blair e outros (ao 1’19’’ do vídeo observe na plateia o diretor de cinema americano Oliver Stone, sem o head phone). 
 
Em seguida, veja o outro vídeo. Acostumado com as entrevistas dos jornalistas brasileiros, que só fazem levantar a bola para ele fazer o gol, sentiu-se acuado na entrevista ao programa da BBC. Além de se enrolar todo e gaguejar, mentiu em vários momentos. Depois de dizer o de sempre, que tudo “começou no meu governo” e mentir sobre as privatizações (todo mundo sabe que ele tentou privatizar a Petrobrás, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal), veja no minuto 8’08’’ como o entrevistador começa a montar uma armadilha que culmina com a história de Geraldo Brindeiro, o “engavetador geral da república”, outra história bastante conhecida no Brasil, e ele cai direitinho. 

 
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