Por Ronaldo Souza
Um homem simples, rude, inculto, um homem que diríamos… do povo.
Um homem que é comum ser ignorado e até desprezado.
Um homem que até pelo seu jeito de falar pode nos trazer risos (que bom), mesmo que seja por curto espaço de tempo nesse momento de dor e sofrimento.
Mas há nele a sabedoria da humildade, tão típica, permitindo-me a redundância, das pessoas humildes.
Essa sabedoria diz a ele que o mundo da ciência recomenda o isolamento social e ele, sabiamente, não ousa desobedecer.
Enquanto isso, pessoas esclarecidas, pessoas do bem, resolvem seguir a orientação de um homem cujo saber reconhecidamente inexiste em qualquer área do conhecimento humano. Um homem que habita há 30 anos no ambiente político e cujo saber político é zero.
Esse segmento da sociedade brasileira sempre se fez presente em momentos delicados da conjuntura sócio-política do país.
A sua sensibilidade tem a profundidade de uma piscina para bebês.
Alguém poderá negar que sabem criar muito bem os seus…cães?
Incapaz de pensar e ter ideias próprias e pressionada pelo desejo de pertencer a estratos superiores na escala social, essa gente sempre foi um poço de ignorância e preconceito.
O que poderá saber o homem que os comanda? Que poder terá ele adquirido para criar e comandar essa legião de desorientados que, como ignorantes fanáticos, desafiam o conhecimento construído ao longo dos anos, num comportamento típico dos fanáticos que, ciclicamente, surgem no mundo?
Engana-se, porém, quem pensa que o mundo nada faz.
O mundo a nada assiste com indiferença.
Em tempos de obscuridade, tem sempre mostrado que fora da Ciência não há salvação.
Apesar dos medos e das incertezas, fiquemos todos tranquilos, da maneira que é e será possível a cada um nesse momento.
E podem ter certeza.
Ao final, a raça humana sairá vencedora.
Mais uma vez.