Por Ronaldo Souza
O pobre general Eduardo Pazuello, ministro da saúde do Brasil, falou à nação braileira em cadeia nacional no dia 06/05/2021.
Um desastre.
Não se poderia esperar outra coisa, tudo bem, concordo com você.
Como uma cópia do seu chefe, ainda que com nível de mediocridade ligeiramente menor, mas com a mesma arrogância, sem perceber o general ministro da saúde só fez mostrar, mais uma vez, toda a incompetência do atual governo e o seu absurdo descompromisso e desconexão com os fatos.
Não tem vacina, não tem seringas, não tem agulhas e o pobre general minstro da saúde diz que o Brasil vai fazer isso e aquilo e que irá… exportar vacina.
Não é mesmo sensacional?
Só um detalhezinho a mais.
O pobre general minstro da saúde não disse a data da vacinação.
Nem poderia dizer, por uma razão bem simples; ele não faz ideia de quando será.
A preocupação do presidente da república é única e exclusivamente impedir que Dória seja o primeiro a aplicar a vacina.
Por um lado, num processo de estupidificação absurda, ele dificulta tudo para que ocorra a vacinação. Por outro, está fazendo de tudo para impedir que Dória seja o primeiro a vacinar.
Esse absurdo desfile de incompetência, descompromisso e desconexão com os fatos é diário.
O presidente, ele próprio, faz isso (aí sim, com competência inigualável) e depois vai ali para o curralzinho na frente do palácio do planalto e complementa, com sua reconhecida capacidade intelectual/verbal.
Resultado!
Um país acéfalo.
Houve tempos em que o governo federal tinha uma postura diferente, uma postura de respeito ao seu país e ao seu povo.
A imagem acima é de 2008, quando Lula (PT) era Presidente da República e José Serra (PSDB) era governador de São Paulo. Apesar de oponentes políticos, ambos resolveram se unir para incentivar a vacinação contra a gripe.
São Paulo eleger alguém como Dória para governador de São Paulo é mais um desastre absurdo, mas é problema de São Paulo (a redundância é intencional). Ninguém mais tem culpa.
Quem elegeu Dória?
Os mesmos que elegeram Bolsonaro.
Os mesmos que elegeram Moro, como combatente da corrupção.
Alguém tem dúvida da inteligência-sensibilidade-capacidade desses eleitores?
Eles não conseguem perceber (são realmente incríveis) que ELES votaram em Bolsonaro e Dória porque, iguais, são o mesmo tipo de político. Fizeram campamha juntos.
Já esqueceram do “BolsoDória”, o casamento perfeito?
Casamento perfeito porque era um casamento perfeito!
Ou não era?
Agora divididos, cada banda podre dessa dobradinha (calma, calma, não falei rachadinha, falei dobradinha) foi para o seu lado e levou consigo a banda podre do eleitorado que lhe correspondia.
São esses homens… deixe-me corrigir, são esses governantes que comandam o país.
Comandam literalmente, diga-se de passagem, no caso do governo federal, sob o comando dos generais do exército brasileiro, já há algum tempo uma instituição em busca de um rumo.
A relação pais-filhos / filhos-pais será sempre permeada por sentimentos muito fortes, que atenuam ou fazem “desaparecer” os pecados e, ao contrário, maximizam eventuais virtudes.
No entanto, não nego a minha curiosidade em saber o que, de fato, pensam os filhos desses homens em relação aos seus pais.