Marconny Rios Sampaio:
Professor Ronaldo, um paciente do sexo masculino, 16 anos chegou ao consultório relatando um “caroço” em cima da unidade 11. Foi percebido aumento da cortical óssea, teste de vitalidade negativo, História de trauma na unidade, na radiografia percebi fratura de metade da raiz. Tem alguma chance de tratamento conservador? ou tem que se optar pela exodontia mesmo? gostaria de experiências e opiniôes dos colegas e parabêns pelo Blog. OBS: mandei a radiografia para seu e-mail se possível poste-a no tópico
Marconny, não deu para conseguir uma boa imagem (pelo menos eu não consegui) com a radiografia que você mandou. Veja se pode escanear e mandar de outra forma. Aí ponho no blog.
Quem pode ajudar Marconny?
Verifique a possibilidade de realizar rastreamento com um cone de guta pelo o ¨caroço¨,de acordo com a imagem teremos uma noção da onde está vindo a drenagem. A linha da fratura está em que altura da raiz? Tem mobilidade e bolsa periodontal? Caso negativo, tente ter acesso ao canal
, ainda que apenas do segmento coronário e realize a intervenção endodontica imediata, utilizando como medicação intracanal o hidroxido de calcio, realizando troca mensal. Dependendo do quadro de normalidade, realize a obturação do canal. Na verdade o ideal seria que tivesse uma radiografia para uma melhor posição. Abraço
Ricardo
Como citei é expansão da cortical óssea(aumento de volume), não hã fístula, não há drenagem nem mobilidade e bolsa periodontal. A fratura está na metade da raiz e não há linha, houve um deslocamento do fragmento apical. A literatura preconiza remoção da unidade, pois a porção radicular que fica é muito curta para manter o elemento dentário, mas ela não descarta a possibilidade de sucesso com tratamento conservador(cirurgia para remoção de fragmento e da lesão e endodontia do remanescente).
Ricardo
Não há drenagem(fístula) é expansão da cortical óssea(aumento de volume), sem mobilidade e bolsa periodontal.Houve deslocamento do fragmento apical ( terço médio). A literatura preconiza remoção, pois a raiz que fica é curta para manter a unidade, mas ela não descarta a possibilidade de tratamento conservador(cirurgia para remoção da lesão e do fragmento deslocado e endodontia do remanescente).
Parece-me que seu comentário está mais esclarescido do que o seu caso postado. Pelo que entendi o ¨caroço¨é o reflexo da expansão óssea e não o sinal de uma fistula. Que a fratura foi na metade da raiz, não tem mobilidade e nem bolsa periodontal. Diante desse quadro, a minha conduta seria a que foi postada anteriormente, ou seja, endodontia no segmeento coronário. E faria acompanhamento radiográfico, caso venha ter necessidade da remoção do segmento apical ( pela presença de uma patologia apical) faria a sua remoção cirurgica.
Parece-me que o seu comentário ficou melhor entendido do que o caso postado. Que o ¨caroço¨é o reflexo da expansão óssea e não um sinal de uma fístula. Que a fratura foi na metade da raiz e que não tem mobilidade e nem bolsa periodontal. Diante do exposto,a minha conduta clinica seria a mesma que foi postada anteriormente, ou seja, endodontia no segmento coronário. Faria proservação radiográfica, caso venha surgir alguma imagem sugestiva de uma patologia apical, faria a sua remoção cirurgicamente.
Valeu Ricardo! seus comentários foram muito importantes. Irei apresentar esta opção ao pacientee alerta-lo da possibilidade de um provável insucesso, ele decide.
Abraço