Untitled

Juliana:
Prof. Ronaldo. Em primeiro gostaria de parabenizar pela excelente iniciativa de abrir este espaço para nós, profissionais da Odontologia. É de grande valia, visto a importância de trocas de informações. Obrigada e Parabéns. Minha dúvida é em relação à sobreinstrumentação. Em que casos devo ultrapassar o forame apical? Nunca usei esta técnica. Deve ser por isso que tenho grande dificuldade em sanar alguns problemas de exsudato persistente. Desde já agradeço.

OLá Prof. Ronaldo.Gostaria de parabenizar pela atitude de estar aqui, nos orientando, ajudando e ensinando.Muito digno de sua parte dividir conosco seus conhecimentos, já que a maioria guarda somente para si. Bem, minha dúvida é: em que casos uso a técnica de instrumentar além do ápice?Na época de graduação nunca ouví nada sobre.Tive o conhecimento desta técnica através do blog, mas não sei em quais casos são indicados. Agradeço a colaboração.

Juliana, você enviou em momentos diferentes, mas como são duas perguntas muito parecidas, permita-me dar uma única resposta. A limpeza do forame precisa ser bem entendida para ser bem executada. Tenho sugerido faze-la somente com um instrumento, aquele que se ajusta nessa porção do canal. A esta chamo de limpeza passiva do forame. Somente nos casos que não respondem a esse procedimento é que tenho sugerido aquilo que chamo de limpeza ativa, ou seja, com o instrumento que se ajustou e mais dois ou três em aumento sequencial de calibre, ultrapassar o canal cementário cerca de dois milímetros e instrumenta-lo “ativamente”. Quais são esses casos? Grandes lesões periapicais, exsudatos, fístulas persistentes. Esse procedimento não é ensinado em nenhuma graduação e mesmo na pós-graduação, pelo menos que eu tenha conhecimento. Lamento, mas é algo que faço e ensino há 22 anos (limpeza passiva) e 17 anos (limpeza ativa) e acredito firmemente que, apesar das resistências iniciais, eles serão adotados por muitas escolas, o que já está sendo feito por algumas. Se me permite, aqui mesmo no site você encontrará mais informações sobre esse procedimento (inclusive na seção Artigos Publicados clique aqui), mas, sem dúvida, no livro ele está mais detalhado.

3 thoughts to “Untitled”

  1. Olá Professor Ronaldo

    Gostaria apenas de comentar que tomei conhecimento da técnica de limpeza ativa do forame durante minha especialização que realizei no ano de 2006 na Ocex RJ, quando me foi apresentado o seu artigo sobre a mesma.E por lá os professores incentivavam o uso da mesma principalmente em casos de lesões extensas e retratamentos.
    Um gd abç
    renata

  2. Não tinha conhecimento da técnica( limpeza ativa do forame) mas estou com um caso de fístula persistente o qual se enquadra o uso da técnica. Fiz o trajeto de fístula e o cone parece ir em direção a outro dente mas o teste de sensibilidade não apresenta nada de conclusivo. Vou tentar a tecnica e refazer também o teste.

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