O PSDB e a insustentável leveza dos seres

Por Ronaldo Souza 

O partido da massa cheirosa está muito mal acostumado com a sua blindagem. Reage sempre desqualificando, agredindo, difamando.

No triste e lamentável episódio de Aloysio Nunes, Senador da República pelo PSDB de São Paulo, ele poderia ser punido até com cassação do mandato por absoluta falta de decoro parlamentar.

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Ah se fosse um senador do PT!!!

Não bastasse isso, Aloysio Nunes junta-se a outro político famoso pela violência e arapongagem desde os tempos de Serra no Ministério da Saúde, Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), um ex-delegado federal, para desferir golpes de uma leveza tão sutil quanto assustadora.

O PT é um partido das classes inferiores, dos trabalhadores. O PSDB é um partido das elites, da massa cheirosa, como diz Eliane Tancanhede, uma de suas musas.

Mas é o partido cheiroso que vive apelando para campanhas truculentas (a maior delas, sem dúvida, a de Serra) desqualificando opositores, agredindo, difamando.

Mas, tudo é blindado pela imprensa. Só aparecem os talheres de prata, a sujeira não.

Veja o que diz Luis Nassif:

O Twitter de Marcelo Itagiba poderia ser apenas uma manifestação grotesca de um guarda-costas que se pretendia frequentador das altas rodas, não fosse o fato de simbolizar um modelo de atuação política que dominou todo o círculo próximo do ex-governador José Serra – e que se transformou na parte mais truculenta do espectro político brasileiro.

Ambos têm um longo histórico.

A partir do momento em que assumiu o Ministério da Saúde, José Serra deu início à montagem de um sistema de arapongagem que não poupou nenhum adversário externo ao PSDB e interno, que pudesse disputar espaço com ele.

O ninho de arapongas do Ministério da Sáude contava com duas figuras-chave, capturadas no próprio aparelho de segurança do Estado: o delegado Marcelo Itagiba, da Polícia Federal, e José Santoro, Procurador da República.

É a partir dessas ligações que entram alguns dos grampos mais explosivos da República, envolvendo Carlinhos Cachoeira, Gilmar Mendes, Revista Veja.”