Estadão aponta manipulação na pesquisa do Instituo Sensus

 

Você quer mais o que? Até o Estadão mostra que houve manipulação na pesquisa do Instituo Sensos que fez Aécio disparar e deixar Eduardo Campos tonto.

Com o poder da mídia, sempre ao lado do PSDB, Aécio armou um grande esquema e, com aquela conversinha mansa de “não consigo ver Eduardo como adversário” deu uma punhalada pelas costas em Eduardo Campos. Claro, numa escala infinitamente menor do que Eduardo fez com Lula e Dilma. De qualquer forma, uma punhalada.

Eles se merecem. É cobra engolindo cobra.

Eduardo Campos tomou a facada e já começou a mudar o discurso. Escreva aí; vai redirecionar a campanha para derrubar Aécio.

Agora é o único caminho dele. Na verdade, porém, já está derrotado. Como já digo há muito tempo, vai pagar um preço muito alto pela enorme bobagem que fez e vai sair muito pequeno. Perdido já está, pequeno já ficou. Resta saber o quão pequeno.

Veja o que diz o Estadão.

Metodologia de pesquisa beneficia pré-candidato tucano

Por Daniel Bramatti, no Estadão, 03 de maio de 2014

O instituto Sensus deve divulgar hoje pesquisa eleitoral feita com metodologia que distorce resultados e beneficia o pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto, Aécio Neves. Em vez de entregar aos entrevistados um disco com os nomes dos candidatos à Presidência dispostos em forma circular, o instituto usou uma lista em ordem alfabética – com Aécio Neves na primeira posição.

O disco é usado justamente para evitar que os entrevistados sejam induzidos ao responder, já que, em uma lista, o nome com maior destaque – o primeiro – tende a ser mais citado.

O próprio Sensus sempre utilizou discos em seus levantamentos (veja quadro). O Estado entrou em contato ontem com Ricardo Guedes, diretor do instituto, e o questionou sobre detalhes da pesquisa.

Primeiro, Guedes afirmou que o levantamento decorre de uma "parceria" entre o Sensus e a revista IstoÉ, que publicará os números. No registro da pesquisa feito na Justiça Eleitoral, é o próprio Sensus que aparece como pagante. O registro foi feito no dia 28 de abril, três dias após o término das entrevistas – o que não é usual.

Quando o Estado perguntou sobre a adoção da lista em ordem alfabética em vez do disco, Guedes afirmou que estava em uma reunião e que não se manifestaria antes da publicação dos resultados.

Os diretores dos institutos Ibope e Datafolha, respectivamente Márcia Cavallari e Mauro Paulino, não quiseram comentar o caso específico do Sensus, mas explicaram por que seus institutos utilizam o formato do disco. "É para evitar o efeito de ordem, para que os entrevistados não optem sistematicamente pelo primeiro ou pelo último nome da lista", disse a diretora do Ibope.

"Usamos o cartão circular porque é a forma mais neutra de se apresentar os nomes", afirmou Paulino. "Assim, não há probabilidade maior de o entrevistado ver o nome de um candidato em primeiro lugar", acrescentou o diretor do Datafolha.

Governo. O instituto Sensus também fez perguntas sobre a avaliação do governo Dilma Rousseff. Antes, porém, interrogou os entrevistados sobre perda do poder de compra de "alimentos e outros produtos&q
uot; desde o ano passado.

"Uma pergunta sobre conjuntura política ou econômica colocada antes da avaliação de governo também pode induzir a resposta", disse Paulino. "Isso faz com que o entrevistado pense primeiro em problemas relacionados ao governo antes de se manifestar sobre a avaliação", afirmou.

Obs. do falando da Vida – Ninguém pagou pela pesquisa. O Instituto Sensus diz que ele mesmo pagou a pesquisa; R$110.000,00!!! Assim, à toa, sem mais nem menos; pessoal, vamos fazer uma pesquisinha? Ah, legal, vamos. Adoro brincar de fazer pesquisa. É meu passa tempo predileto. Conta-se que foi o PSDB que encomendou. O Sensus trabalhava para o PSDB até um dia desses. Maravilha.

Obs. 2 do Falando da Vida – Há algum tempo venho dizendo: pode esperar que até as eleições vai ser isso aí. No final dessa semana sai outra do Datafolha, mais conhecida como Datafalha. Já faz alguma ideia do resultado?