Por Ronaldo Souza
A primeira coisa que me veio à mente foi; será que o mau se perdeu de vez, foi às últimas consequências e agrediu alguém fisicamente?
Explico.
Já falei aqui algumas vezes sobre a violência galopante de Bolsonaro e sobre isso há poucos dias postei A voz da violência, texto de Janio de Freitas, na Folha de São Paulo.
É claro que a essa altura, pela obviedade, falar dessa violência e da burrice que a acompanha deveria ser absolutamente desnecessário.
Mas não é.
Os “profissionais” do IBOPE (Instituto Brasileiro de Obtusidade e Produção de Estupidez), seguidores e admiradores de Bolsonaro, continuam sem limites.
Tentando justificar a participação do “mito” no programa Roda Viva, um deles fez a brilhante ponderação acima como resposta ao comentário simples, direto e bastante lúcido do meu querido amigo, professor Marcel Arriaga.
Não assisti ao programa, mas, pelo seu padrão nos últimos tempos, tenho certeza de que Bolsonaro esteve à altura dele.
Apesar de mau, o capitão não foi mau, foi mal.
E ir mal é característica dele sempre que a ocasião exige que os seus dois neurônios trabalhem juntos, como equipe. Nessas horas, dizem que é comum ouvir-se o barulho dos dois neurônios batendo cabeça.
Mas, mau Bolsonaro não foi, como inicialmente cheguei a imaginar pelas palavras do seu fiel seguidor, um bolsominion à altura do capitão.
Pelo menos não tomei conhecimento de que tivesse agredido fisicamente nenhum dos entrevistadores.
Mau, malvado, perverso, cruel, foi justamente ele, o fiel seguidor, com a língua portuguesa.
E, por favor, que não se atribua ao corretor. Testei essa possibilidade algumas vezes e ele não entrou em ação.
A razão de viver deles, Lula, o nine apedeuta, representa uma tortura que eles se auto impõem pelo preconceito e ódio que determinam suas vidas.
Tanto o criticam pela ignorância e se expõem na exuberância da própria.
Como se alimentam disso, os subprodutos, depois de metabolizados, são dejetados sob a forma de violência e de… insensatez.
Como devem sofrer!
Ainda que, pelas próprias e claras limitações pessoais, não percebam o sofrimento e muito menos a raiz dele.
“A estupidez se coloca na primeira fila para ser vista; a inteligência se coloca na retaguarda para ver”.
Bertrand Russel