A Rede Globo se desmoraliza, o PSDB se desmoraliza…3 Rede Record mostra tudo

A Rede Globo insiste em "esconder". Veja as reportagens da Rede Record mostrando os últimos escândalos envolvendo Serra e o PSDB. Serra se limita a dizer que "já não era mais governador". O pior é que ainda era. E que não fosse.

 

 

Enquanto isso

 

Agora veja que desde 2004 o PSDB paulista gastou R$250 milhões com a mídia (quase tudo sem licitação) http://www.viomundo.com.br/denuncias/serra-psdb-educacao-midia-acoes-entre-amigos.html

 

A Rede Globo se desmoraliza, o PSDB se desmoraliza… 2

Unicamp desautoriza perito a falar em nome da instituição
Redação O Estado do Paraná

A Unicamp (Universidade de Campinas) emitiu nota oficial, ontem, desautorizando qualquer professor ou pesquisador a falar em nome da instituição. O comunicado foi assinado pelo procurador geral da Instituição, Eustáquio Gomes, afirmando que a Unicamp não recebeu nenhuma solicitação para realização de perícia sobre identificação de voz procedente de qualquer partido ou agremiação política do Paraná.

O laudo fornecido ao PPB, pelo professor exonerado por justa causa Ricardo Molina, não tem o aval da Unicamp e é totalmente ilegal. De acordo com o laudo, porque ele não pode emitir laudo pois não é perito criminal, informou a procuradora a Unicamp, Tereza Dóro. O Departamento de Medicina Legal da Universidade Estadual de Campinas foi desativado, informa ainda a procuradora da Instituição e o circo montado pelo presidente do PPB, não tem valor nenhum perante a justiça, já que Molina não fala pela instituição.

A advogada da Unicamp, Tereza Dóro, declarou que Ricardo Molina foi demitido da instituição por apropriação indébita de bens pertencentes à Unicamp e que foram apreendidos em sua casa. A advogada informou ainda que o ex-professor responde a sete processos e já foi condenado na Comarca de Piracicaba por calúnia e fraude em laudos.

Certidões

Tereza Dóro afirma que o ex-professor utiliza indevidamente o nome da Universidade e trabalha na garagem de sua casa. A procuradora apresentou ainda certidões onde o foneticista Ricardo Molina foi condenado a um ano de prisão por falência fraudulenta, através da 10.º Vara Civil de São Paulo.

Maracutaia no Metrô e Serra finge que não é nada?

por Brizola Neto

O escândalo do resultado de licitação do metrô de São Paulo já era conhecido seis meses antes
http://www1.folha.uol.com.br/poder/820054-resultado-de-licitacao-do-metro-de-sao-paulo-ja-era-conhecido-seis-meses-antes.shtml

Será que o José Serra acha que todo mundo é burro? Será que ele acha que uma dúzia de grandes empreiteiras de obras ia combinar sozinha quem ia pegar cada pedacinho dos 20 quilômetros da linha 5 do metrô de São Paulo sem que ninguém do Governo ficasse sabendo? E ainda iam fazer isso reduzindo os preços para ganharem menos na obra?
Que história é essa de dizer que ele não tem nada com isso por ele não ser governador se a licitação foi aberta e “acertada” entre as empreiteiras enquanto ele estava no Palácios dos Bandeirantes?

Tenha paciência, né?! Primeiro, o senhor não conhecia o Sr. Paulo “Obscuro”. Agora, o senhor quer que a gente acredite que ninguém da sua equipe teve nada a ver com a maracutaia de R$4 bilhões da obra do metrô? O senhor acha que a opinião pública é um bando de beócios?

Como é que o senhor vai dizer que “direcionamento” da licitação não houve? Assim, de plano, sem investigação? O senhor acha que as coisas são assim como fez com Paulo Preto, bastando dizer “não foi ele” e está tudo resolvido? Mesmo que não tenha sido por ordem sua, o que garante que não foi um dos seus auxiliares que comandou esse arranjo indecoroso? E o que dizer de sua cara de pau em afirmar que “em todo caso isso transcorreu depois da minha saída”? Quando a Folha de S. Paulo registrou em cartório o resultado da licitação quando o senhor se encontra na plenitude de seus poderes no Palácio dos Bandeirantes.

Pode haver dúvida do seu envolvimento, Sr. Serra. E o senhor, como toda pessoa, tem o direito ao princípio da presunção da inocência. Não é possível, mesmo diante da fraude em uma licitação, acusar ninguém de corrupto sem provas  como , aliás, o senhor faz a torto e a direito com os outros. Mas do cinismo, isso sim, o senhor já dá provas cabais, mesmo sem qualquer investigação. A sua cara de pau excede e muito àquela que a população, infelizmente, se acostumou a ver nos políticos.

A bancada do PDT na Assembleia de São Paulo está coletando assinaturas para abertura de uma CPI para investigar está manipulação de resultados. Vamos ver se não será mais uma das dezenas de CPI’s que os governos tucanos, especialmente o seu, impediram que fossem instaladas. Em relação aos seus adversários, o senhor sabe exigir a apuração célere, imediata, impiedosa. Não há problema. Quem se corrompeu que pague por isso. Agora, como dizia minha vó, macaco olha o seu rabo. Aliás, macaco não, tucano!

Veja o vídeo que mostra que a Folha já sabia do resultado das licitações seis meses antes de serem divulgados oficialmente.

 

Jogo estranho

Da Folha  Se você é assinante da Folha, leia o artigo original aqui

FERNANDO DE BARROS E SILVA

Jogo estranho

SÃO PAULO – Este foi um segundo turno estranho. Digo "foi" porque há a sensação de que, além de estranho, já acabou. Por exaustão. Por carência de ideias. Por excesso de chatice. Pelas falsas polêmicas…

Acabou, antes de mais nada, porque Dilma Rousseff deve ser eleita no domingo, a não ser que José Serra produza em cinco dias o milagre que não foi capaz de fazer desde que se lançou, em abril.

Tem-se, hoje, a impressão de que o tucano não encontrou o tom da campanha e esgotou suas armas. Quais foram elas? Um capacete na cabeça e um crucifixo na mão.

A insistência no tema do aborto, com o trololó religioso que durou semanas, e a valorização estridente da agressão de que foi vítima no Rio são sintomas de um candidato sem foco, desesperadamente em busca de algo em que se agarrar.

Só isso explica, também, o acesso populista do tucano austero, que promete elevar o salário mínimo a R$ 600, aumentar em 10% o valor da aposentadoria e pagar 13º para os beneficiários do Bolsa Família. Serra quis parecer o Lula do Lula.

Mobilizando a agenda conservadora ou mimetizando a pauta petista, o tucano apostou sempre e tão somente em si mesmo, na sua capacidade de fazer, mandar, decidir.

Pode soar estranho, porque se trata de um personagem doente de tão racional, mas Serra é um candidato com forte traço messiânico.

Mas o que ou quem ele quer salvar? Os pobres? A democracia? Os valores da família? A nossa fé? Apesar de ser mais aparelhado do que sua adversária, o tucano se desvirtuou no processo eleitoral, sem, no entanto, conseguir romper o encanto do lulismo nem propor uma discussão séria do país, que fosse além da sua obsessão pessoal.

Parece mais fácil (é essa a inclinação da maioria) atribuir a provável derrota tucana aos "erros" do candidato, e não às dificuldades objetivas de enfrentar a escolhida de Lula na conjuntura atual. Serra colaborou para que as pessoas cometessem essa injustiça com ele.

A Rede Globo se desmoraliza, o PSDB se desmoraliza…

  

Descobriu-se, graças não à Rede Globo, mas ao SBT e à Record, que o trauma contundente que deixou José Serra “grogue, com tonteira e ânsias de vômito” teria sido provocado por uma bolinha de papel. Como, você não entendeu? Vou repetir: o trauma contundente que deixou José Serra “grogue, com tonteira e ânsias de vômito” teria sido provocado por uma bolinha de papel. Era a desmoralização total? Ainda não.

Na última quinta-feira (21/10/2010), em uma reportagem de 7 minutos no Jornal Nacional, o simpático casal William Bonner/Fátima Bernardes “descobriu” e tentou de todo jeito mostrar aos telespectadores que tinha havido outro golpe, com um objeto pesado. Índio da Costa, ilustre candidato a vice-presidente na chapa de Serra, falou que era um objeto de 2 quilos.

O Jornal Nacional, então, mostrou um filme feito por um celular de um jornalista da Folha que “mostrava” objeto caindo na cabeça de Serra. A pompa de sempre do Jornal Nacional exigia a opinião de um especialista e o que estava de plantão era Ricardo Molina. As imagens eram péssimas, não se via nada. O telespectador não viu, mas foi induzido a ver.

Ricardo Molina confirmar o que a Globo queria não foi nenhuma surpresa, mas chamou a atenção que, pela sua experiência, não tivesse nem visto direito os demais detalhes. Para ilustrar, ele encenou mostrando como a fita crepe teria batido na cabeça de Serra, só que o local onde ele disse que teria havido o trauma não tinha nada a ver com o local onde Serra tinha colocado as mãos na hora do suposto atentado. Não devemos esquecer, porém, que “a Globo bola o que rola” e é possível que o seu grande poder de persuadir as pessoas tenha feito com que muitos “vissem” o tal objeto.

Se esses fatos estivessem acontecendo há alguns anos, estaria comprovada a violenta agressão ao candidato à presidência da república promovida por militantes petistas, pessoas recorrentes em atos de violência. Eis que entra em cena o fato de estarmos em pleno século 21, no terceiro milênio, onde os avanços e popularização da tecnologia mudaram a face do planeta Terra. Profissionais de computação de diferentes cantos do Brasil “invadiram” a Internet mostrando a grande farsa que era aquilo. Para sintetizar, mostraram, entre outras coisas, que a Rede Globo tinha feito uma alteração na sequência das imagens com o que se chama de fusão de imagens.

Todas as reportagens feitas pela Rede Globo no Brasil são editadas na Central Globo do Rio de Janeiro. Os jornalistas da Central Globo de São Paulo, curiosos para ver a reportagem, assistiram juntos. Ao término, eles vaiaram a reportagem dentro dos estúdios Globo, porque, como jornalistas e repórteres experientes viram toda a farsa.

E aí também entra em cena outro cidadão brasileiro, José Antônio Meira da Rocha, Professor de Jornalismo Gráfico da UFSM/Cesnors, no Rio Grande do Sul. O professor Meira desafiou Ricardo Molina ao destruir a sua teoria. Mostrou no seu site, passo a passo, segundo ele com um recurso simples que qualquer um pode ter ao preço de R$120,00, toda a cena do momento em que teria havido a segunda agressão.

Isso foi difundido na Internet e foi tão grande a quantidade de visitas que o site dele entrou em pane (muitos suspeitaram disso), mas ele já tinha enviado o material para o site Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim. Quando clicar no link, logo abaixo do texto está o trabalho do professor Meira que desmoraliza Jornal Nacional. Ele já fez outro trabalho confirmando tudo que disse e pode ser visto aqui. Além disso, alguém viu qualquer edema, qualquer ferida, um arranhão que fosse, na cabeça de Serra, algo que justificasse minimamente o “grogue, com tonteira e ânsias de vômito”?

Só quero relembrar que a reportagem da Rede Globo foi ao ar no dia 21/10/2010, quinta-feira. Depois de toda a movimentação dos blogs e da repercussão, o Jornal Nacional não tocou no assunto nas edições de sexta-feira e sábado.

Desmoralizaram a Rede Globo? Na verdade, não. Para quem acompanha o mundo por outros meios que não sejam o Plim-Plim, ela já está desmoralizada há algum tempo. Desmoralizada e desesperada, por ver desmoronando o império que ela construiu. Para quem já teve 90% de audiência e se vê agora, é altamente preocupante. Veja abaixo a audiência das TVs nos últimos 7 anos:

 

Abro um parêntese para dizer que o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), em reunião do dia 20/10/2010, decidiu por maioria determinar o fim da preferência da Globo nos direitos de TV do Brasileirão em todas as séries (confira aqui). Segundo a reportagem, “agora, Globo e Clube dos 13 ficam sob a vigilância do CADE”. A coisa não está nada boa.

Desmoralizou-se o PSDB? Para aqueles que conheceram o PSDB de Mário Covas e Franco Montoro, sim. Segundo eles, o processo de deterioração do PSDB vem acontecendo ao longo dos últimos anos, mas ganhou proporções inimagináveis nessas eleições.

Um exemplo disso tem sido a recorrente “intromissão” de José Serra na vida das pessoas. Sei que muitos não acreditarão, mas a história dos dossiês tem íntima ligação com Serra. Teria que colocar vários links aqui, mas vejam esses Jornal hoje em dia 1 e Jornal Hoje em dia 2. Veja outro PSDB fez dossiê contra serra – indica Polícia Federal. Ou seja, é uma guerra interna no PSDB, entre Aécio e Serra e que a imprensa vinha tentando esconder.

Esse jornalista que o PSDB mineiro colocou para investigar o PSDB paulista, cujo nome é Amaury Ribeiro Jr, escreveu um livro (será lançado em 2011), chamado “Nos Porões da Privataria”, que aborda, detalha e documenta tudo que ocorreu nas privatizações de José Serra e Fenando Henrique Cardoso. É esse livro que está assustando o PSDB, que já está aproveitando a campanha para desconstruir o livro.

Para quem quiser ver mais detalhes, pode pesquisar no Google que vai encontrar material sobre isso.

Veja o que diz Jânio de Freitas, apontado como um dos mais importantes colunistas do jornal Folha de São Paulo,  um jornal que faz campanha sistemática contra Dilma/Lula:
 
“O PSDB e aliados investem no engrandecimento do choque entre o objeto na cabeça de José Serra e a reação de Lula… A própria Folha, em cuja Redação no Rio a gravação foi examinada inúmeras vezes, tratou-a com cautela. A Globo decidiu bancá-la como imagem de um objeto atingindo Serra. Se houve esse objeto além da bolinha de papel, é certo que não teve mais de um palmo e não era duro e pesava mais ou menos meio quilo, como descrito por Serra. Sabe-se que ele é cabeça-dura, mas não a ponto de nela receber um objeto com tais características e, nem se diga ferimento, mas sequer ficar marca na pele. É indispensável registrar que o vice Indio da Costa, no uso pleno do seu critério, deu ao objeto o peso de dois quilos… Ficou demonstrado pela Polícia Federal que, além de fáceis e baratas, as violações de sigilo não se limitaram a meia dúzia de pessoas ligadas a José Serra. Foram muitas, milhares, inclusive vendidas por camelôs de sigilos, no baixo comércio. Nem a história dos dados sigilosos de peessedebistas é convincente nem começa e acaba em si mesma: é, isso sim, um fio que conduz a coisas muito maiores, que precisam ser investigadas, ou não serão extintas. A semana final tem carga forte de suspense. Mas também o consolo de que é a última”.

Roubo aqui as palavras de um internauta: “A Folha deixa constrangido um de seus mais afamados jornalistas que, mesmo fazendo mágicas com a sintaxe, não consegue deixar de concluir que Serra construiu uma teia de argumentos muito pouco convincentes”.

Para finalizar. Veja a reportagem da Rede Record, que a Rede Globo, mais uma vez, não mostrou para esconder a violência do PSDB. Observe que o presidente da república que mais apanhou da imprensa e da oposição e nunca tomou nenhuma atitude contrária é comparado a Hitler. Isso é que é terrorismo. Veja o vídeo. 

Os velhos guerreiros de sempre

Dezoito de outubro de 2010. A noite que se fez dia.

O Teatro Casa Grande, local de encontros e memoráveis histórias da vida brasileira, transformava-se outra vez no palco da vida.

Ali estavam, mais uma vez, aqueles jovens: Alceu Valença, Alcione, Antônio Pitanga, Beth Carvalho, Chico Buarque, Chico César, Emir Sader, Fernando Morais, Hugo Carvana, Jonas Bloch, Leonardo Boff, Lucy Barreto, Luis Carlos Barreto, Marieta Severo, Marilena Chauí, Oscar Niemeyer, Paulo Betti, Ziraldo, e tantos outros espalhados pelo palco e pela platéia.

Artistas, intelectuais, pessoas anônimas, que não vão na onda, tenha ela a cor que tiver. Eles fazem a onda. Como canta Geraldo Vandré, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Foi o povo mostrando que ali se praticava a verdadeira liberdade de expressão, que ali se manifestava, com o ímpeto de outros momentos, a cidadania, na mais pura acepção da palavra.

Naquela noite eles foram dormir comigo, o sono repousante, o sono dos guerreiros, o sono dos sonhos… e foram eles que me acordaram no meio da madrugada: acorde companheiro. Não é hora de dormir, vamos à luta.

Obrigado, segundo turno. Obrigado por me permitir ver, rever, reviver, esse momento de sopro de vida e de esperança.

Obrigado por me permitir mostrar às minhas filhas; viram o que seu pai sempre falou, viram a geração à qual ele pertence, que com ele lutou, perdeu, ganhou, riu, chorou, mas sempre foi vencedora? Obrigado por me permitir mostrar a elas que a vida só ganha essa dimensão quando vivida por ideais.

Obrigado por mostrar às novas gerações: este é o país que nos abrigou durante a luta quando esta se fez necessária. Este é o país que resiste e se apresenta em mais um momento em que a luta se faz outra vez necessária. Este é o país que queremos lhes entregar.

O país de um povo que, mais uma vez agredido por aqueles que dizem protege-lo, foi às ruas, se mobilizou, promoveu uma rede de ações e reações, varou a madrugada na porta de gráficas para impedir que panfletos apócrifos cumprissem o seu papel covarde. Como nos velhos tempos.

O que faz um homem de 102 anos de idade, em cadeira de rodas, não só comparecer a um evento como lá permanecer por mais de 2 horas e sair somente no final, quase à meia-noite? O que pensa e quer Oscar Niemeyer? Só uma palavra define isso: SONHO.

O que faz uma menina de 19 anos de idade abandonar o conforto e aconchego da família e dos amigos e se dedicar a uma causa sob risco de vida? SONHO.

Muitos não sabem o que é isso, essa paixão não corre nas veias deles, essa paixão só corre nas veias dos sonhadores e eles acham que sonhadores não são nada. Não conhecem a força dos sonhos, das utopias. Mas, deviam conhecer. Já a viram antes.

Quando vão aprender que Oscar Niemeyer não morrerá? Quem tem grandes sonhos não morre. Quando vão perceber que Chico Buarque, mesmo com o leite derramado, continua cantando “Apesar de você”? Quando vão aprender que ali estavam os artistas, os verdadeiros artistas, não os das luzes da ribalta, mas da vida, unidos outra vez pela força de algo que não se vê, e por isso incompreendido por quem não sente ferver no seu íntimo essa paixão: a arte de viver o eterno sonho.

Esse é o gosto e o sumo da vida.

Dilma/Lula versus Serra/FHC

GOVERNO LULA – PT (7 ANOS E 9 MESES)
GOVERNO FHC – PSDB/PFL (8 ANOS)

1) Número de policiais federais:
Governo Lula: 13 mil
Governo PSDB/PFL: 5 mil
2) Operações da PF contra a corrupção, sonegação de impostos, crime organizado e lavagem de dinheiro:
Governo Lula: 358
Governo PSDB/PFL: 20
3) Prisões efetuadas pelos motivos acima:
Governo Lula: 3.971
Governo PSDB/PFL: 54
4) Criação de empregos:
Governo Lula: 36 milhões (14,6 milhões com carteira assinada)
Governo PSDB/PFL: 700 mil
5) Média anual de empregos gerados:
Governo Lula: 2,14 milhões
Governo PSDB/PFL: 87,5 mil
6) Taxa de desemprego nas regiões metropolitanas:
Governo Lula: 6,3%
Governo PSDB/PFL: 11,7%
7) Desemprego em SP, maior cidade do país:
Governo Lula: 12,9%
Governo PSDB/PFL: 19,0%
8) Exportações (em dólares):
Governo Lula: 258,3 bilhões
Governo PSDB/PFL: 60,4 bilhões
9) Balança comercial (em dólares):
Governo Lula: 265,3 bilhões (positivos)
Governo PSDB/PFL: – 8,4 bilhões (negativos)
10) Transações correntes (em dólares):
Governo Lula: 110,1 bilhões (positivos)
Governo PSDB/PFL: – 186,2 bilhões (negativos)
11) Risco-país:
Governo Lula: 204
Governo PSDB/PFL: 2.400
* No governo Lula, o país atingiu o patamar mais baixo da história.
12) Inflação:
Governo Lula: 3,8% (média)
Governo PSDB/PFL: 12,53%
13) Dívida com o Clube de Paris (em dólares):
Governo Lula: dívida paga
Governo PSDB/PFL: 5 bilhões
14) Empréstimo para habitação (em reais):
Governo Lula: 9,5 bilhões
Governo PSDB/PFL: 1,7 bilhões
15) Crescimento industrial:
Governo Lula: 8,77%
Governo PSDB/PFL: 1,94%
16) Produção de bens duráveis:
Governo Lula: 14,8%
Governo PSDB/PFL: 2,4%
17) Aumento na produção de veículos:
Governo Lula: 5,4%
Governo PSDB/PFL: 1,8%
18) Crédito para a agricultura familiar:
Governo Lula: 11,3%
Governo PSDB/PFL: 2,4%
19) Valor do salário mínimo em dólares:
Governo Lula: Aproximadamente U$300,00
Governo PSDB/PFL: U$55,00
20) Poder de compra do salário mínimo em relação à cesta básica:
Governo Lula: 3,7 cestas básicas
Governo PSDB/PFL: 1,3 cesta básica
21) Aumento do custo da cesta básica:
Governo Lula: 15,6%
Governo PSDB/PFL: 81,6%
22) Atendidos pelo programa Brasil Sorridente (atendimento odontológico):
Governo Lula: 35,7%
Governo PSDB/PFL: 17,5%
* No Governo Lula, 15 milhões de brasileiros foram pela primeira vez ao dentista.
23) Mortalidade infantil indígena (por 1000 habitantes):
Governo Lula: 18,6
Governo PSDB/PFL: 55,7
24) Pró-jovem – estudo subsidiado:
Governo Lula: 183 mil (18 a 24 anos)
Governo PSDB/PFL: não havia programa, nem registro.
25) Bolsa Família:
Governo Lula: 24,1 milhões de famílias
Governo PSDB/PFL: o programa era o Bolsa Escola com atendimento restrito a um pequeno
número de pessoas.
26) Áreas ambientais preservadas:
Governo Lula: incremento de 25,6 milhões de hectares
Do ano do Descobrimento do Brasil até 2002: 40 milhões de hectares
27) Apoio à agricultura familiar:
Governo Lula: mais de 40 bilhões
Governo PSDB/PFL: Maior repasse 2,5 bilhões
28) Compra de terras para Reforma Agrária:
Governo Lula: 3,7 bilhões (2003 a 2005)
Governo PSDB/PFL: 1,1 bilhão (1999 a 2002)
29) Investimento do BNDES em micro e pequenas empresas:
Governo Lula: 35,99 bilhões
Governo PSDB/PFL: 8,3 bilhões
30) Investimento anual em saúde básica:
Governo Lula: 2,5 bilhões
Governo PSDB/PFL: 155 milhões
31) Construção de Universidades Federais:
Governo Lula: 27 universidades + 58 novos campi
Governo PSDB/PFL: 6 universidades federais em 8 anos
(E por quantas GREVES você passou na Federal, ou teve conhecimento delas?)

A Revista ISTOÉ mostra o que Serra quer esconder

ISTOÉ Eleições 2010

Eleições 2010

|  N° Edição:  2136 |  15.Out.10 – 21:00 |  Atualizado em 17.Out.10 – 20:19

 O poderoso Paulo Preto – Parte 1

O homem acusado pelo PSDB de dar sumiço em R$ 4 milhões da campanha tucana faz ameaças e passa a ser defendido por Serra

Sérgio Pardellas e Claudio Dantas Sequeira

 INAUGURAÇÃO DO RODOANEL
Serra aparece em foto de 30 de março de 2010 junto com
Paulo Preto, que meses mais tarde alegou não conhecer

  

Como candidato à Presidência da República, José Serra deve explicações mais detalhadas à sociedade brasileira. Elas se referem a um nome umbilicalmente ligado à cúpula do PSDB, mas de pouca exposição pública até dois meses atrás: Paulo Vieira de Souza, conhecido dentro das hostes tucanas como Paulo Preto. Desde que a candidata do PT, Dilma Rousseff, pronunciou o nome de Paulo Preto no debate realizado pela Rede Bandeirantes no domingo 10, Serra se viu envolvido em um enredo de contradições e mistério do qual vinha se esquivando desde agosto passado, quando ISTOÉ publicou denúncia segundo a qual o engenheiro Paulo Souza, ex-diretor da estatal Dersa na gestão tucana em São Paulo, era acusado por líderes do seu próprio partido de desaparecer com pelo menos R$ 4 milhões arrecadados de forma ilegal para a campanha eleitoral do PSDB. Na época, a reportagem baseou-se em entrevistas, várias delas gravadas, com 13 dos principais dirigentes tucanos, que apontavam o dedo na direção de Souza para explicar a minguada arrecadação que a candidatura de Serra obtivera até então. Depois de publicada a denúncia, o engenheiro disparou telefonemas para vários líderes, dois deles com cargos no comando da campanha presidencial, e, apesar da gravidade das acusações, os tucanos não se manifestaram, numa clara opção por abafar o assunto. O próprio presidenciável Serra optou pelo silêncio. Então, mesmo com problemas de caixa e reclamações de falta de recursos se espalhando pelos diretórios regionais, o PSDB preferiu jogar o assunto para debaixo do tapete.

 

No debate da Rede Bandeirantes, Serra mais uma vez silenciou. Instado por Dilma a falar sobre o envolvimento de Paulo Preto no escândalo do sumiço da dinheirama, não respondeu. Mas o pavio de um tema explosivo estava aceso e Serra passou a ser questionado pela imprensa em cada evento que participou. E, quando ele falou, se contradisse, apresentando versões diametralmente diferentes em um período de 24 horas. Na segunda-feira 11, em Goiânia (GO), em sua primeira manifestação sobre o caso, o candidato do PSDB negou conhecer o engenheiro. “Não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factoide criado para que vocês (jornalistas) fiquem perguntando.” A declaração provocou uma reação imediata. Na terça-feira 12, a “Folha de S.Paulo” publicou uma entrevista em que o engenheiro, oficialmente um desconhecido para Serra, fazia ameaças ao candidato tucano. “Ele (Serra) me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao País, ele tem que responder. Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam este erro”, disparou Paulo Preto. Serra demonstrou ter acusado o golpe. Horas depois da publicação da entrevista, em evento em Aparecida (SP), o candidato recuou. Com memória renovada, saiu em defesa do ex-diretor do Dersa. Como se jamais tivesse tratado deste assunto antes, Serra afirmou: “Evidente que eu sabia do trabalho do Paulo Souza, que é considerado uma pessoa muito competente e ganhou até o prêmio de engenheiro do ano. A acusação contra ele é injusta. Ele é totalmente inocente. Nunca recebi nenhuma acusação a respeito dele durante sua atuação no governo”. Aos eleitores, restou uma dúvida: em qual Serra o eleitor deve acreditar? Naquele que diz n&
atilde;o conhecer o engenheiro ou naquele que elogia o profissional acusado pelo próprio PSDB de desviar R$ 4 mihões da campanha? As idas e vindas de Serra suscitam outras questões relevantes às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais: por que o tema lhe causou tanto constrangimento? O que Serra teria a temer para, em menos de 24 horas, se expor
publicamente emitindo opiniões tão distintas sobre o mesmo tema?

 

Ainda está envolto em mistério o que Paulo Preto teria na manga para emparedar Serra. A movimentação do engenheiro nas horas que sucederam o debate da Rede Bandeirantes mostra claramente como ele é influente, poderoso e temido nas hostes tucanas. Conforme apurou ISTOÉ, logo depois do programa, Paulo Preto, bastante irritado por não ter sido defendido pelo candidato do PSDB, começou a telefonar para integrantes do partido. Um deles, seu padrinho político, o ex-chefe da Casa Civil de São Paulo, senador eleito Aloysio Nunes Ferreira, que deixou o debate logo que o nome do engenheiro foi mencionado. Outras duas chamadas, ainda de madrugada, foram para as residências de um secretário do governo paulista e de um dos coordenadores da campanha de Serra em São Paulo. Nas conversas, Paulo Preto disse que não ia admitir ser abandonado pelo partido. E que iria “abrir o verbo”, caso continuasse apanhando sozinho. Com a defesa de Serra, alcançou o que queria. Para os dirigentes do partido restou o enorme desconforto de passarem o resto da semana promovendo contorcionismos verbais para defender as ações de um personagem que acusavam dois meses antes. Em agosto, o PSDB vivia outro momento político, vários líderes tucanos reclamavam do estilo “centralizador e arrogante” de Serra, tinham dificuldades para arrecadar recursos e vislumbravam uma iminente derrota nas urnas. Agora, disputando o segundo turno e sob a ameaça de Paulo Preto, promovem uma ação orquestrada para procurar desqualificar as denúncias que eles próprios fizeram. “Às vésperas da eleição podemos ganhar o jogo. Portanto, não vou dizer nada a respeito do Paulo Preto”, disse uma das principais lideranças do partido na noite da quarta-feira 13. Esse mesmo tucano, em agosto, revelara detalhes sobre a atuação do engenheiro na obra do trecho sul do rodoanel. “Não é hora de remexer com o Paulo Preto. Isso poderá colocar em risco nossa vitória”, afirmou na manhã da quinta-feira 14 um membro da Executiva Nacional do partido, que em agosto acusara o engenheiro de desviar R$ 4 milhões da campanha. “Em agosto, depois da reportagem de ISTOÉ, procuramos empresários e eles negaram que Paulo Preto tenha pedido contribuições”, disse o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Se fez de fato esse movimento, Guerra não teve pressa em revelá-lo. Só foi fazê-lo agora, pressionado pelas declarações do engenheiro.

 

 

Para ver a reportagem original  clique aqui
Para ver a segunda parte da reportagem
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Carta Aberta à CNBB do Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo

São Paulo 17 de outubro de 2010.

Como membro da CJP-SP fui chamado pelo Deputado Estadual Adriano Diogo a registrar o flagrante de crime eleitoral na Editora Gráfica Pana LTDA, que foi contratada pelo Bispo Diocesano de Guarulhos para reproduzir 2,1 milhões de panfletos falsos da CNBB e estava para distribuir, ontem, pelo país 1,1 milhão de cópias do material e fiz estes registros, por ter ciência da orientação de nossa Comissão Brasileira de Justiça e Paz a partir do documento que li, recebido dias atrás sobre a falsificação de panfleto em nome da CNBB.

A encomenda foi realizada a pedido Mitra Diocesana de Guarulhos conforme imagens abaixo, a saber: email de encomenda, cópia do boleto bancário e carta de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini ao Pe. Jean Rogers Rodrigo de Souza, solicitando distribuição, que encaminho também anexo para divulgação, uma vez que constituem a documentação probatória da encomenda e do crime eleitoral praticado.

A gráfica iria entregar 2,1 milhões de panfletos, cuja informação fornecida pelo gerente da empresa pego em flagrante, pode variar em sua tiragem de 20 a 50 milhões. Foram apreendidos somente 1 milhão dos panfletos falsos, cuja liminar de apreensão já foi expedida pelo juiz responsável. Isso significa que muitos panfletos podem ter sido feitos em outras gráficas e continuarão a ser distribuído pelo país, caso não haja uma ação efetiva da CNBB.

Penso que nossos Bispos devam considerar, dada a gravidade dos fatos, encaminhar a Nota de Esclarecimento elabora no encontro de Itaici, para ser lida em todas as paróquias, em todas as missas do próximo domingo, sua publicação no Jornal O São Paulo e demais revistas e jornais católicos, bem como a leitura nas Tvs e rádios da igreja, buscando por fim ao assunto.

Recomendo esta atitude para nossos pastores reunidos em Itaici, entendendo ser este um gesto que favorecerá a distensão dos mal-entendidos provocados, visando o amplo esclarecimento dos fiéis que receberam tal documento apócrifo e criminoso, sobre a real posição de nossos bispos do Regional 1 e da CNBB, contribuindo desta forma para serenarmos os conflitos gerados entre os católicos, reafirmando a integridade da CNBB e reforçando a cidadania, a democracia e a livre escolha de todos os brasileiros, tão atingidas com esta manifestação difamatória, que desvirtua o foco do debate que interessa à nação e o sentido das eleições de 2010.

A cisânia que a calúnia, as ofensas e as mentiras imputadas geram entre aos cristãos, por ações como está promovida pelo Bispo Diocesano de Guarulhos, estão explicitadas de forma dramática nos fatos que ocorreram hoje em Canindé, no Ceará, onde a missa acabou em TUMULTO, uma vez que o padre corretamente,  informou aos presentes que o documento que estava sendo distribuído na missa era falso e acabou sendo atacado por um político, durante a celebração. Pergunto aos nossos Bispos da CNBB; quando na igreja uma missa tão tradicional como a de Canindé, acabou desta maneira?  Os fatos demonstram a gravidade do momento e a tentativa de aparelhamento do sentimento religioso em nosso país, conforme nota publicada pla CNBB.

Faz-nos refletir a justeza das palavras da candidata Dilma Rousseff, divulgadas na imprensa recentemente, sobre a campanha de ódio que estas ações subterrâneas estão gerando nos corações e mentes dos brasileiros por todo nosso país. Isso pode ficar mais grave ainda, se não for feita uma ampla campanha de esclarecimento junto aos fiéis. A CNBB e o país tem muito a perder com isso. É preciso por um basta a esta campanha baseada na mentira, na calúnia, na difamação!

Só a Verdade nos libertará.

Atenciosamente:
Marcelo Zelic
Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo
Coordenador do Projeto Armazém Memória

Ouça antes o áudio da missa do Canindé clique aqui

O PSDB na lama

por Rodrigo Vianna

Já passava das 2 da manhã desse domingo. Na porta da gráfica Pana, no Cambuci, um grupo de 50 a 60 pessoas seguia de plantão – para evitar a distribuição dos panfletos ( supostamente encomendados pelo bispo católico de Guarulhos)  recheados de mistificação religiosa e de ataques contra a candidata Dilma Rousseff. Mais um capítulo da guerra suja travada nessa que já é a mais imunda eleição presidencial, desde a redemocratização do Brasil.

Na internet, durante a madrugada, outro plantão rolava: tuiteiros, blogueiros e leitores de todo o Brasil buscavam informações sobre os donos da gráfica, e sobre as possíveis conexões deles com o mundo político.

Stanley Burburinho (ele mesmo!) e Carlos Teixeira fizeram o trabalho. Troquei com eles algumas dezenas de mensagens. E essa apuração colaborativa levou à descoberta: uma das sócias da gráfica Pana é filiada ao PSDB, desde 1991!

Trata-se de Arlety Satiko Kobayashi, vinculada ao diretório da Bela Vista – região central de São Paulo. Nenhum problema com a filiação de Arlety ao partido que bem entender. O problema é que a gráfica dela foi usada para imprimir panfletos aparentemente encomendados por um bispo, mas que “coincidentemente”, favorecem ao candidato do partido dela.

Aqui, contrato social da empresa o contrato social da empresa – onde Arlety Kobayashi aparece como uma das sócias:

E aqui  lista de filiados do PSDB, onde ela aparece no diretório zonal da Bela Vista.

Mais um detalhe: Arlety é também funcionária pública,  tem cargo na Assembléia Legislativa de São Paulo. E tem um sobrenome com história entre os tucanos: Kobayashi. Paulo Kobayashi ajudou a fundar o partido, ao lado de Covas, foi vereador e deputado por São Paulo.

Arlety aparece como doadora da campanha de Victor Kobayashi ao cargo de vereador, em 2008. Victor concorreu pelo PSDB.

A conexão está clara. Os tucanos precisam explicar:
– por que o panfleto com calúnias contra Dilma foi impresso na gráfica de uma militante do PSDB?
– quem pagou: o bispo de Guarulhos, algum partido, ou a Igreja?
– onde seriam distribuídos os panfletos?
– onde estão os outros milhares de panfletos?

Os panfletos do Cambuci são mais uma prova da conexão nefasta que, nesa eleição, aproximou os tucanos da direita religiosa – jogando no lixo a história de Covas, Montoro e tantos outros que lutaram para criar um partido “moderno”, que renovasse os costumes políticos do país. Serra lançou esse passado no esgoto – e promoveu uma campanha movida a furor religioso.

Mas não é só isso!

Se Arlety Kobayashi (uma tucana) é a responsável pela impressão dos panfletos, na outra ponta quem é o sujeito que encomendou tudo?

Blog "NaMaria" traz a investigação completa, que aponta Kelmon Luis da S. Souza como o autor da “encomenda”. Ele teria ligações com movimentos integralistas e monarquistas!

O Blog do Nassif, por sua vez, mostra que as conexões poderiam chegar até bem perto de Índio da Costa (DEM), o vice de Serra. Ele, em algum momento, também teve proximidade com monarquistas. Mas esse detalhe ainda não está bem esclarecido.

De toda forma, o círculo se fecha: tucanos, demos e a extrema-direita (católica, integralista ou monarquista). Todos unificados numa barafunda eleitoral que arrastou nomes de bispos para a delegacia, e nomes de políticos para o rol daqueles que apostam na guerra de religiões como arma eleitoral.

Há mais mistérios entre o céu e  o Serra do que supõe nossa vã filosofia. Paulo Preto é um deles. A gráfica do Cambuci parece ser outro. Mistérios que não serão decifrados por teólogos, mas por delegados e agentes federais.

É caso de polícia. E não de religião.

Manifesto em Defesa da Educação Pública

Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.

Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP, Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que a remuneração dos docentes das Universidades federais.

Esse “choque de gestão” é ainda mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma política de sucateamento da Rede Pública. São Paulo foi o único Estado que não apresentou, desde 2007, crescimento no exame do Ideb, índice que avalia o aprendizado desses dois níveis educacionais.

Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema educacional os professores qualificados e a desestimular quem decide se manter na Rede Pública. Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos e sindicais, de “tró-ló-ló” de grupos políticos que querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.

Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores. Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes empresas educacionais privadas a organização dos currículos escolares, o fornecimento de material didático e a formação continuada de professores. O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional dirigido por interesses econômicos privados.

No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de “engavetador geral da república”. Em São Paulo, nos últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua campanha promove uma deseducação política ao imitar práticas da extrema direita norte-americana em que uma orquestração de boatos dissemina dogmas religiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha de 1989, de Fernando Collor.

Fábio Konder Comparato, USP Carlos Nelson Coutinho, UFRJ Marilena Chaui, USP Otávio Velho, UFRJ Ruy Fausto, USP João José Reis, UFBA Joel Birman, UFRJ Dermeval Saviani, Unicamp Emilia Viotti da Costa, USP Renato Ortiz, Unicamp João Adolfo Hansen, USP Flora Sussekind,  Unirio Maria Victoria de Mesquita Benevides, USP Laymert Garcia dos Santos, Unicamp Franklin Leopoldo e Silva, USP Ronaldo Vainfas, UFF Otavio Soares Dulci, UFMG Theotonio dos Santos, UFF Wander Melo Miranda, UFMG Glauco Arbix, USP Enio Candotti, UFRJ Luis Fernandes, UFRJ Ildeu de Castro Moreira, UFRJ José Castilho de Marques Neto, Unesp Laura Tavares, UFRJ Heloisa Fernandes, USP José Arbex Jr., PUC-SP Emir Sader, UERJ Leda Paulani, USP Luiz Renato Martins, USP Henrique Carneiro, USP Antonio Carlos Mazzeo, Unesp Caio Navarro de Toledo, Unicamp Celso Frederico, USP Armando Boito, Unicamp João Quartim de Moraes, Unicamp Flavio Aguiar, USP Wolfgang LeoMaar, UFSCar Scarlett Marton, USP Sidney Chalhoub, Unicamp Léon Kossovitch, USP Angela Leite Lopes, UFRJ Benjamin  Abdalla Jr., USP Marcelo Perine, PUC-SP José Ricardo Ramalho, UFRJ Celso F. Favaretto, USP Ivana Bentes, UFRJ Irene Cardoso, USP Vladimir Safatle, USP Peter Pal Pelbart, PUC- SP Gilberto Bercovici, USP Consuelo Lins, UFRJ Afrânio Catani, USP Liliana Segnini, Unicamp José Sérgio F. de Carvalho, USP Eliana Regina de Freitas Dutra, UFMG Sergio Cardoso, USP Maria Lygia Quartim de Moraes, Unicamp Vera da Silva Telles, USP Juarez Guimarães, UFMG Ricardo Musse, USP Sebastião Velasco e Cruz, Unicamp Maria Ligia Coelho Prado,USP Federico Neiburg, UFRJ José Carlos Bruni, USP Ligia Chiappini, Universidade Livre de Berlim Sérgio de Carvalho, USP Marcos Dantas, UFRJ Luiz Roncari, USP Giuseppe Cocco, UFRJ Eleutério Prado, USP Walquíria Domingues Leão Rego, Unicamp Marcos Silva, USP Luís Augusto Fischer, UFRS Edilson Crema, USP Rosa Maria Dias, Uerj José Jeremias de Oliveira Filho, USP  Evando Nascimento, UFJF Adélia Bezerra de Meneses, Unicamp Iumna Simon, USP Elisa Kossovitch, Unicamp Cilaine Alves Cunha, USP Ladislau Dowbor, PUC-SP Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos, USP Lucilia de Almeida Neves, UnB Bernardo Ricupero, USP Gil Vicente Reis de Figueiredo, UFSCar Lincoln Secco, USP Jacyntho Lins Brandão, UFMG Marcio Suzuki, USP José Camilo Pena, PUC-RJ Joaquim Alves de Aguiar, USP Eugenio Maria de França Ramos, Unesp Alessandro Octaviani, USP Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida, PUC-SP Mauro Zilbovicius, USP Rodrigo Duarte, UFMG Jorge Luiz Souto Maior, USP Francisco Foot Hardman, Unicamp Paulo Nakatani, UFES Helder Garmes, USP Marly de A. G. Vianna, UFSCar Maria Lúcia Montes, USP Adriano Codato, UFPR Ana Fani Alessandri Carlos, USP Denilson Lopes, UFRJ Ricardo Nascimento Fabbrini, USP Paulo Silveira, USP Ernani Chaves, UFPA Mario Sergio Salerno, USP Evelina Dagnino, Unicamp Zenir Campos Reis, USP Marcos Siscar, Unicamp Sean Purdy, USP Liv Sovik, UFRJ Christian Ingo Lenz Dunker, USP João Roberto Martins Filho, UFSCar Marcus Orione, USP Carlos Ranulfo, UFMG Gustavo Venturi, USP Nelson Cardoso Amaral, UFG Amaury Cesar Moraes, USP Silvia de Assis Saes, UFBA Flavio Campos, USP Anselmo Pessoa Neto, UFG Vinicius Berlendis de Figueiredo, UFPR Marta Maria Chagas de Carvalho, USP Francisco Rüdiger, UFRS Maria Augusta da Costa Vieira, USP Rubem Murilo Leão Rego, Unicamp Nelson Schapochnik, USP Maria Helena P. T. Machado, USP Elyeser Szturm, UnB Luiz Recaman, USP Reginaldo Moraes, Unicamp Iram Jácome Rodrigues,
USP Alysson Mascaro, USP Roberto Grun, UFSCar Paulo Benevides Soares, USP Edson de Sousa, UFRGS Analice Palombini, UFRS Márcia Cavalcante Schuback, UFRJ Luciano Elia, Uerj Marcia Tosta Dias, Unifesp Paulo Martins, USP Julio Ambrozio, UFJF Salete de Almeida Cara, USP Oto Araujo Vale, UFSCar Iris Kantor, USP João Emanuel, UFRN Francisco Alambert, USP José Geraldo Silveira Bueno, PUC-SP Marta Kawano, USP José Luiz Vieira, UFF Paulo Faria, UFRGS Ricardo Basbaum, Uerj Fernando Lourenço, Unicamp Luiz Carlos Soares, UFF André Carone, Unifesp Adriano Scatolin, USP Richard Simanke, UFSCar Arlenice Almeida, Unifesp Miriam Avila, UFMG Sérgio Salomão Shecaira, USP Carlos Eduardo Martins, UFRJ Antonio Albino Canelas Rubim, UFBA. Eduardo Morettin, USP Claudio Oliveira, UFF Eduardo Brandão, USP Jesus Ranieri, Unicamp Mayra Laudanna, USP Aldo Duran, UFU Luiz Hebeche, UFSC Adma Muhana, USP Fábio Durão, Unicamp Amarilio Ferreira Jr., UFSCar Marlise Matos, UFMG Jaime Ginzburg, USP Emiliano José, UFBA Ianni Regia Scarcelli, USP Ivo da Silva Júnior, Unifesp Mauricio Santana Dias, USP Adalberto Muller, UFF Cláudio Oliveira, UFF Ana Paula Pacheco, USP Sérgio Alcides, UFMG Heloisa Buarque de Almeida, USP Romualdo Pessoa Campos Filho, UFG Suzana Guerra Albornoz, UNISC/RS Bento Itamar Borges, UFU Tânia Pellegrini, UFSCar Sonia Campaner, PUC-SP Luiz Damon, UFPR Eduardo Passos, UFF Horácio Antunes, UFMA Laurindo Dias Minhoto, USP Paulo Henrique Martinez, Unesp Igor Fuser, Faculdade Cásper Líbero Rodnei Nascimento, Unifesp José Paulo Guedes Pinto, UFRRJ Herculano Campos, UFRN Adriano de Freixo, UFF Alexandre Fonseca, UFRJ Raul Vinhas Ribeiro, Unicamp Carmem Lúcia Negreiros de Figueiredo, Uerj Carmen Gabriel, UFRJ Ana Gonçalves Magalhães, USP Regina Mennin, Unifesp Regina Pedroza, UnB Regina Vinhaes Gracindo, UnB Elina Pessanha, UFRJ Elisa Maria Vieira, UFMG Reinaldo Martiniano, UFMG Freda Indursky, UFRGS Frederico Carvalho, UFRJ Renata Paparelli, PUC-SP Renato Lima Barbosa, UEL Antonio Prado, Unicamp Antonio Teixeira, UFMG Aparecida Neri de Souza, Unicamp Ricardo Barbosa de Lima, UFG Ricardo Kosovski, UNIRIO Ricardo Mayer, UFAL Rita Diogo, UERJ Adalberto Paranhos, UFU Adalton Franciozo Diniz, PUC-SP Alcides Fernando Gussi, UFC Aldo Victorino, UERJ José Guilherme Ramos,  Unincor Alex Fabiano Jardim, Unimontes Alexandra Epoglou, UFU Alexandre Henz, Unifesp Alfredo Cordiviola, UFPE Alícia Gonçalves, UFPB Alita Sá Rego, UERJ Alvaro Luis Nogueira, CEFET/RJ Amaury Júnior, UFRJ Amilcar Pereira, UFRJ Amon Pinho, UFU Ana Maira  Coutinho, PUC-Minas Ana Maria Araújo Freire, PUC/SP Ana Maria Chiarini, UFMG Ana Maria Doimo, UFMG Ana Maria Medeiros, UERJ André Daibert, CEFET/RJ André Figueiredo, UFRRJ André Leclerc, UFC André Martins, UFRJ André Paulo Castanha, Unioeste Andrea Franco, PUC-Rio Andrea Macedo, UFMG Andrea Silva Ponte, UFPB Angela Prysthon, UFPE Angelita Matos Souza, Facamp Angelita Pereira de Lima, UFG Aníbal Bragança, UFF Anita Leandro, UFRJ Anna Carolina Lo Bianco, UFRJ Antonio Carlos Lima, UFRJ Antônio Cristian Saraiva Paiva, UFC Antonio Justino  Ruas Madureira, UFU Antonio Pinheiro de Queiroz, UnB Armen Mamigonian, USP Benito Bisso Schmidt, UFRGS Benjamin Picado, UFF Branca Jurema Ponce, PUC/SP Brasilmar Nunes, UFF Bruna Dantas, Univ. Cruzeiro do Sul Bruno Guimarães, UFOP Carla Dias, UFRJ Carlos Bauer, Uninove Carlos José Espíndola, UFSC Carolina Martins Pulici, Centro Universitário Senac Cauê Alves, PUC-SP Celia Rocha Calvo, UFU César Barreira, UFC César Nigliorin, UFF Clara Araujo, UERJ Clarice Mota, UFAL Claudinei Silva, Unioeste Claudio Benedito Baptista Leite,  Unifesp Cláudio DeNipoti, UEPG Cleber Santos Vieira, Unifesp Custódia Selma Sena do Amaral, UFG Daniela Frozi, UERJ Daniela Weber, FURG Daniele Nilym, UFC Dau Bastos, UFRJ Débora Barreto, UCM Debora Breder, UCM Débora Diniz, UnB Denise Golcalves, UFRJ Diva Maciel, UnB Doris Accioly, USP Doris Rinaldi, Uerj Douglas Barros, PUC-Campinas Edgar Gandra, UFPel Edson Arantes Junior, UEG Eduardo Sterzi, Faap Elizabeth Maria Azevedo Bilange, UFMS Emerson Giumbelli, UFRGS Ercília Cazarin, Univ. Passo Fundo Ernesto Perini, UFMG Eugênio Rezende de Carvalho, UFG Fabiana de Souza, UFG Fabiele Stockmans, UFPE Fábio Franzini, Unifesp Fernanda dos Santos Castelano Rodrigues, UFSCar Fernando Fragozo, UFRJ Fernando Freitas, UERJ Fernando Resende, UFF Fernando Salis, UFRJ Filipe Ceppas, UFRJ Flavio Fogliatto, UFRGS Geísa Matos, UFC George Lopes Paulino, UFC Geovane Jacó, UECE Geraldo Orthof ,UnB Geraldo Pontes Jr., UERJ Gesuína Leclerc, UFC Gilberto Almeida, UFBA Gilson Iannini, UFOP Giselle Martins Venancio, UFF Gizelia Maria da Silva Freitas, UFPA Graciela Paveti, UFMG Gustavo Coelho, UERJ Gustavo Krause, UERJ Hélio Carlos Miranda de Oliveira, UFU Hélio Silva, UFSC Henri Acselrad, UFRJ Henrique Antoun, UFRJ José Carlos Prioste, Uerj José Carlos Rodrigues, PUC – Rio José Claudinei Lombardi, Unicamp Henrique Antoun, UFRJ Henrique de Paiva, Uninove Humberto Hermenegildo de Araújo, UFRN Ianni Scarcelli, USP Irlys Barreira, UFC Isaurora Cláudia Martins, UVA Ivan Rodrigues Martin, Unifesp Izabela Tamaso, UFG Jackson Aquino, UFC Jacqueline Girão Lima, UFRJ Jacqueline O.L. Zago, UFTM Janete M. Lins de Azevedo, UFPE Jania Perla Diógenes de Aquino, UFC Joana Bahia, UERJ Joelma Albuquerque, UFAL John Comerford, UFRRJ Jorge Valadares, Fund Oswaldo Cruz José  Artur Quilici Gonzalez, UFABC José Lindomar Albuquerque, UNIFESP José Luiz Ferreira, UFERSA José Messias Bastos,UFSC José Otávio Guimarães, UnB José Ubiratan Delgado, IRD- CNEN Joziane Ferraz de Assis, UFV Kátia Paranhos, UFU Kelen Christina Leite, UFSCar Laura Feuerwerker, USP Leandro Lopes Pereira de Melo, Centro Universitário Senac Simone Wolff, UEL Solange Ferraz de Lima, USP Sônia Maria Rodrigues, UFG Lena Lavinas, UFRJ Leonardo Daniato, UniFor Lia Tomas, Unesp Liliam Faria Porto Borges, UNIOESTE Lúcia Maria de Assis, UFG Lucia Pulino, UnB Luciana Hartmann, UnB Luciano Mendes de Faria Filho, UFMG Luciano Rezende, Instituto Federal de Alagoas Luciano Simão, UFF Luís Filipe Silvério Lima, Unifesp Luis Mattei, UFF Luiz Fábio Paiva, UFAM Luiz Paulo Colatto, CEFET-RJ Luiz Sérgio Duarte da Silva, UFG Madalena Guasco Peixoto, PUC-SP Marcelo Carcanholo, UFF Marcelo de Sena, UFMG Marcelo Martins de Sena, UFMG Marcelo Paixão, UFRJ Marcelo Pinheiro, UFU Marcia Angela Aguiar, UFPE Marcia Cristina Consolim, Unifesp Márcia Maria Menendes Motta, UFF Marcia Maria Motta, UFF Marcia Paraquett, UFBA Marcio Galdman, UFRJ Marco André Feldman Schneider, UFF Marcos Aurélio da Silva, UFSC Marcos Barreto, UFRJ Marcos Cordeiro Pires, Unesp Marcos Santana de Souza, UFS Marcus Wolff , UCM Maria Amélia Dalvi, UFES
Maria Aparecida Leite Soares, Unifesp Maria Augusta Fonseca, USP Maria Cristina Batalha,  UERJ Maria Cristina Giorgi, CEFET- RJ Maria Cristina Volpi, UFRJ Mônica de Carvalho, PUC-SP Natalia Reis, UFF Neide T. Maia González, USP Nelson Maravalhas, UnB Nelson  Tomazi, UEL Maria de Fátima Gomes, UFRJ Maria Fernanda Fernandes, Unifesp Maria Jacqueline Lima, UFRJ Maria José Aviz do Rosário, UFPA Maria José Vale, Unicastelo Maria Lúcia Homem, FAAP Maria Lúcia Seidl, UERJ Maria Luiza de Oliveira, Unifesp Maria Luiza Heilborn, UERJ Maria Neyara de Oliveira Araújo, UFC Maria Rita Aprile, Uniban María Zulma M. Kulikowski, USP Mariana Cavalcanti, FGV-RJ Marisa Bittar, UFSCar Markus Lasch, Unifesp Marlon Salomon, UFG Marly Vianna, UFSCar Márnio Pinto, UFSC Marta Peres, UFRJ Marta Pinheiro, UFRJ Mary
Castro, UCSal Miroslav Milovic, UnB Edson Arantes Jr., UERJ Moema Rebouças, UFES Monica Alvim, UFRJ Monica Bruckmann, UFRJ Nereide Saviani, Unisantos Neusa Maria Dal Ri, Unesp Nina Leite, Unicamp Nise Jinkings, UFSC Nora Krawczyk, Unicamp Olga Cabrera, UFG Olgamir Amancia Ferreira de Paiva, UnB Ovídio de Abreu, UFF Patrícia Reinheimer, UFRRJ Patrícia Sampaio, UFAM Paulino José Orso, Unioeste Paulo Bernardo Ferreira Vaz, UFMG Paulo Machado, UFSC Paulo Pinheiro Machado, UFSC Paulo Roberto de Almeida, UFU Rafael Haddock-Lobo, UFRJ Ramón Fernandez, FGV-SP Raul Pacheco Filho, PUC-SP Rita Schmidt, UFRGS Robespierre de Oliveira, UEM Rodrigo Nobile, UERJ Rogério Medeiros, UFRJ Ronaldo Gaspar, Unicastelo Rosana C. Zanelatto Santos, UFMS Rosana Costa, UFRJ Rosemary de  Oliveira Almeida, UECE Sabrina Moehlecke, UFRJ Sara Rojo, UFMG Sarita Albagli, UFRJ Sidnei Casetto, Unifesp Silviane Barbato, UnB Silvio Costa, PUC/GO Simone Michelin, UFRJ Suzzana Alice Lima Almeida, UNEB Sylvia Novaes, USP Tadeu Alencar Arrais, UFG Tadeu Capistrano, UFRJ Tania Rivera, UnB Tatiana Roque, UFRJ Telma Maria Gonçalves Menicucci, UFMG Tercio Redondo, USP Théo Lobarinhas Piñeiro, UFF Tomaz Aroldo Santos, UFMG Valdemar Sguissardi, UFSCar Vera Chuelli, UFPR Vera Figueiredo, PUC-Rio Victor Hugo Pereira, UERJ Viviane Veras, Unicamp Volnei Garrafa, UnB Wagner da Silva Teixeira, UFTM Waldir Beividas, USP Wilson Correia, UFRB Adriano de Freixo, Universidade Federal Fluminense Andre Gunder Frank, UFF Flávia Nascimento, UNESP Graziela Serroni Perosa, EACH/USP Gustavo Caponi,  Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC Helena Esser dos Reis, UFG Jaime Rodrigues, Universidade Federal de São Paulo/Unifesp Jaqueline Kalmus, UniFIEO Joana Ziller – Universidade Federal de Ouro Preto/UFOP Juliana Tavares, IFF Luis Guilherme Galeão da Silva, USP Luiz Mariano Carvalho, UERJ Maria Margareth de Lima, UFPB Maria Waldenez de Oliveira, UFSCAR Nelson Schapochnik, USP Paulo Rodrigues Belém, PUC/Rio de Janeiro Rita Fagundes, UFS Tercio Loureiro Redondo, USP Valéria Vasconcelos, UNIUBE/MG Ana Paula Cantelli Castro, Universidade Federal do Piauí/UFP Hélio Lemos Sôlha – Professor, UNICAMP Pedro C. Chadarevian, UFSCAR Ivaldo Pontes Filho, UFPE Ricardo Summa, UFRRJ Ernesto Salles, UFF Sidney Calheiros de Lima, USP Claudia Moraes de Souza, Unesp/Marília Estêvão Martins Palitot, Universidade Federal da Paraíba/UFB Lilian Sagio Cezar, USP Gislene Aparecida dos  Santos, EACH – USP Eliézer Cardoso de Oliveira, Universidade Estadual de Goiás Luiz Menna-Barreto, EACH/USP Raquel Alvarenga Sena Venera, UFSC Aida Marques, Universidade Federal Fluminense Cleria Botelho da Costa, UnB Ernestina Gomes de Oliveira, Faculdade de Direito do Instituto Superior de Ciências Aplicadas de Limeira Kátia Menezes de Sousa, Universidade Federal de Goiás Aluizio Moreira, UFCG Luiz Gonzaga Godoi Trigo, EACH/USP Lucas Bleicher, UFMG Luiz Carlos Seixas, FMU e UniFIEO Giane da Silva Mariano Lessa, UFRRJ George Gomes Coutinho, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Walter Andrade,  Fundação Padre Albino Antonio Torres Montenegro, Universidade Federal de Pernambuco/UFPE Regina Beatriz Guimarães Neto, Universidade Federal de  Pernambuco/UFPE Enilce Albergaria Rocha, Universidade Federal de Juiz de Fora Reinaldo Salvitti, USP Vania Noeli Ferreira de Assunção, PUC/SP José Arlindo dos Santos, Fundação Universidade do Tocantins/UNITINS Jose Carlos Vaz, USP Marisa Midori Deaecto, USP Luiz Cruz Lima, Universidade Estadual do Ceará/UECE Maria do Carmo Lessa Guimarães, Universidade Federal da Bahia/UFBA Ebe Maria de Lima Siqueira, Universidade Estadual de  Goiás/UnU Alexei Alves de Queiroz, UnB Francisco Mazzeu, Unesp Cláudia Regina Vargas, UFSCAR Fábio Ferreira de Almeida, Universidade Federal de Goiás Celso Kraemer, Universidade Regional de Blumenau Gladys Rocha, UFMG Murilo César Ramos, UnB Deolinda Freire, Universidade Federal do Triângulo Mineiro Corinta Maria Grisolia Geraldi, UNICAMP João Wanderley Geraldi, UNICAMP Durval Muniz de Albuquerque Junior, Universidade Federal do Rio Grande do Norte Rafael Sanzio, UnB Sônia Selene Baçal de Oliveira, Universidade Federal do Amazonas/UFAM Arlindo da Silva Lourenço, Uniban Izabel Cristina dos Santos Teixeira, UFT/Araguaína Glaucíria Mota Brasil, Universiade Estadual do Ceará Alícia Ferreira Gonçalves, UFPB Francisco Alves, UFSCar Luiz Armando Bagolin, USP Igor Fuser, Faculdade Cásper Líbero Paula Glenadel, UFF Lana Ferreira de Lima, Universidade Federal de Goiás/UFG Karina Chianca Venâncio, Universidade Federal de Pernambuco/UFPE Surya Aaronovich Pombo de Barros, Universidade Federal da Paraíba/UFPB Fausto Fuser, USP Silvia Beatriz Adoue, UNESP/Araraquara Paulo Henrique Martinez, Unesp Iram Jácome Rodrigues, USP Sílvio Camargo, Unicamp Fernando Nogueira da Costa, Unicamp Mariana Cassab, UFRJ Suzana  Guerra Albornoz, FURG/Rio Grande e UNISC/RS Alexandre Abda, FAP/SP José Edvar Costa de Araújo, Universidade Estadual Vale do Acaraú Gabriel Almeida Antunes Rossini, PUC/SP Cláudio Oliveira, Universidade Federal Fluminense/UFF Aixa Teresinha Melo de Oliveira, CEFET/RJ – UnED/Petrópolis Flávio Rocha de Oliveira, FESP/SP Viviane Conceição Antunes Lima, UFRRJ Rita Maskell Rapold, UNEB Valter Duarte Ferreira Filho, UERJ e UFRJ Romeu Adriano da Silva, Universidade Federal de Alfenas Paulo Cesar Azevedo Ribeiro, Universidade Estácio de Sá Andréa Lisly Gonçalves, Universidade Federal de Ouro Preto Álvaro Luis Martins de Almeida Nogueira, Cefet Welerson Fernandes Kneipp, Cefet Jarlene Rodrigues Reis, Cefet André Barcelos Damasceno Daibert, Cefet Luiz Antonio Mousinho Magalhães, Universidade Federal da Paraíba/UFPB Maria Cristina Cortez Wissenbach, USP Denise Helena P.Laranjeira,  Universidade Estadual de Feira de Santana Magnus Roberto de Mello Pereira, Universidade  Federal do Paraná/UFPR Ricardo Cardoso Paschoal, CEFET/RJ Luciano dos Santos Bersot, UFPR Sérgio de  Paula Machado, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ Antônio Alberto Machado, Unesp/Franca-SP Sérgio Ricardo de Souza, CEFET/MG Angela Thalassa, Faculdade de Arujá / IESA Débora C. Piotto, USP Marcelo Parizzi Marques Fonseca, UFSJ Carlos Augusto de Castro Bastos, Universidade Federal do Amapá Carina Inserra Bernini, Centro Universitário FIEO Marta Costa, USP Ana Paula Hey, USP Angela Maria Carneiro Araújo, UNICAMP Ignacio Godinho Delgado, Universidade Federal de Juiz de Fora Otávio Luís de Santana, UFCG Vladmir Agostini, UFSJ Roberto de Barros Faria, Universidade Federal do Rio de Janeiro Sônia Maria Rocha Sampaio, UFBA Anderson Pires, Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF Wilma Ferreira de Jesus, Faculdade Católica de Uberlândia Antonio José de Almeida Meirelles, Unicamp José Ademir Sales de Lima, USP Ileizi Fiorelli Silva, UEL Ana Fernandes, UFBA Léo Carrer Nogueira, Universidade Estadual de Goiás Regina Ilka Vieira Vasconcelos,  UFU Dilmar Santos de Miranda,  UFC Consiglia Latorre, UFC Cláudia Maria Ribeiro Viscardi, Universidade Federal de Juiz de Fora Sérgio Henriques Saraiva, Universidade Federal do Espírito Santo/UFES Dolores Aronovich Aguero, Universidade Federal do Ceará Attila Louzada, Universidade Federal do Rio Grande Rogério Bitarelli Medeiros, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ Rodney Werke, Unisul Bruno Mendonça da Silva, Universidade Católica de Pernambuco Ricardo Oliveira, UFRRJ Hudson Costa Gonçalves da Cruz, Universidade E
stadual Vale do Acaraú Maurício Vieira Martins, Universidade Federal Fluminense Mário Tadeu  Siqueira Barros, UECE/Universidade Estadual do Ceará Flavio Galib, UNICAMP e UNIMEP/SP Maria Amalia Andery, PUC/SP Bruno Capanema, USP e UnB José da Cruz Bispo de Miranda, UESPI Marcos Olender, Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF Simone Nacaguma, FACAMP/SP Sônia Maria Aranha Rodrigues de Andrade, Faculdade Anhanguera Carlos Eduardo O. Berriel, Unicamp Yêda Maria da Costa Lima Varlotta, UMC/SP Flávia de Mattos Motta, Universidade Estadual de Santa Catarina/USC Maria Conceição Maciel Filgueira, Universidade Est. do Rio Grande do Norte Robson Laverdi, UNIOESTE Glícia Pontes, Universidade Federal do Ceará Sebastião Faustino Pereira Filho, UFRN Roberto Hugo Bielschowsky, Universidade Federal do Rio Grande do Norte Américo Tristão Bernardes, Universidade Federal de Ouro Preto Telma Ferraz Leal, Universidade Federal de Pernambuco Cristiane Kerches da Silva Leite, USP Vivian Urquidi, USP Adriana Duarte, UFMG Alexandre Fortes, UFRRJ Carmelita Brito de Freitas Felício, Universidade Federal de Goiás Nésio Antônio Moreira Teixeira de Barros, UFRN Luiz Gustavo Santos Cota, Faculdade de Ciências Humanas do Vale do Piranga/MG Clóvis Alencar Butzge, Universidade Federal da Fronteira Sul/UFFS/PR Débora Cristina Morato Pinto, UFSCar Márcia Marques, UnB Antonio Carlos Moraes, Universidade Federal do Espírito Santo/UFES Ricardo Brauer Vigoderis, UFRPE/UAG Maria Luiza Scher Pereira, UFJF Terezinha Maria Scher Pereira, UFJF Débora El-Jaick Andrade, Universidade Federal Fluminense Clinio de Oliveira Amaral, UFRRJ Cláudia Regina Andrade dos Santos, UNIRIO/UFRJ Ulises Simon da Silveira, Univ. Est.Mato Grosso do Sul/UEMS Fabrizio Guinzani, Unesc/SC Ana Elizabeth Albuquerque Maia, Universidade Federal do Ceará/UFC Pedro Germano Leal, UFRN e University of Glasgow Dimas Enéas Soares Ferreira, FUPAC, IPTAN e EPCAR Geraldo Moreira Prado, Estácio de Sá e UNIRIO José Luiz Aidar Prado, PUC/SP Maria Elaine Kohlsdorf, Universidade de Brasília/UnB Everaldo Carlos Venâncio, Universidade Federal do ABC/SP Cláudia Souza Leitão, Universidade Estadual do Ceará/UEC Lídia Santos, profa. de Literatura Brasileira na Univ. da Cidade de New York, NY, EUA Sonia Maria Guedes Gondim, Universidade Federal da Bahia/UFBA José Clécio B. Quesado, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ Micheli Dantas Soares, UFBA Marcelo Milan, University of Wisconsin Parkside Daniela Canella, Universidade Federal de Goiás/UFG Elisabete de Sousa Otero, UFRGS