A Rede Globo insiste em "esconder". Veja as reportagens da Rede Record mostrando os últimos escândalos envolvendo Serra e o PSDB. Serra se limita a dizer que "já não era mais governador". O pior é que ainda era. E que não fosse.
Unicamp desautoriza perito a falar em nome da instituição Redação O Estado do Paraná
A Unicamp (Universidade de Campinas) emitiu nota oficial, ontem, desautorizando qualquer professor ou pesquisador a falar em nome da instituição. O comunicado foi assinado pelo procurador geral da Instituição, Eustáquio Gomes, afirmando que a Unicamp não recebeu nenhuma solicitação para realização de perícia sobre identificação de voz procedente de qualquer partido ou agremiação política do Paraná.
O laudo fornecido ao PPB, pelo professor exonerado por justa causa Ricardo Molina, não tem o aval da Unicamp e é totalmente ilegal. De acordo com o laudo, porque ele não pode emitir laudo pois não é perito criminal, informou a procuradora a Unicamp, Tereza Dóro. O Departamento de Medicina Legal da Universidade Estadual de Campinas foi desativado, informa ainda a procuradora da Instituição e o circo montado pelo presidente do PPB, não tem valor nenhum perante a justiça, já que Molina não fala pela instituição.
A advogada da Unicamp, Tereza Dóro, declarou que Ricardo Molina foi demitido da instituição por apropriação indébita de bens pertencentes à Unicamp e que foram apreendidos em sua casa. A advogada informou ainda que o ex-professor responde a sete processos e já foi condenado na Comarca de Piracicaba por calúnia e fraude em laudos.
Certidões
Tereza Dóro afirma que o ex-professor utiliza indevidamente o nome da Universidade e trabalha na garagem de sua casa. A procuradora apresentou ainda certidões onde o foneticista Ricardo Molina foi condenado a um ano de prisão por falência fraudulenta, através da 10.º Vara Civil de São Paulo.
Será que o José Serra acha que todo mundo é burro? Será que ele acha que uma dúzia de grandes empreiteiras de obras ia combinar sozinha quem ia pegar cada pedacinho dos 20 quilômetros da linha 5 do metrô de São Paulo sem que ninguém do Governo ficasse sabendo? E ainda iam fazer isso reduzindo os preços para ganharem menos na obra? Que história é essa de dizer que ele não tem nada com isso por ele não ser governador se a licitação foi aberta e “acertada” entre as empreiteiras enquanto ele estava no Palácios dos Bandeirantes?
Tenha paciência, né?! Primeiro, o senhor não conhecia o Sr. Paulo “Obscuro”. Agora, o senhor quer que a gente acredite que ninguém da sua equipe teve nada a ver com a maracutaia de R$4 bilhões da obra do metrô? O senhor acha que a opinião pública é um bando de beócios?
Como é que o senhor vai dizer que “direcionamento” da licitação não houve? Assim, de plano, sem investigação? O senhor acha que as coisas são assim como fez com Paulo Preto, bastando dizer “não foi ele” e está tudo resolvido? Mesmo que não tenha sido por ordem sua, o que garante que não foi um dos seus auxiliares que comandou esse arranjo indecoroso? E o que dizer de sua cara de pau em afirmar que “em todo caso isso transcorreu depois da minha saída”? Quando a Folha de S. Paulo registrou em cartório o resultado da licitação quando o senhor se encontra na plenitude de seus poderes no Palácio dos Bandeirantes.
Pode haver dúvida do seu envolvimento, Sr. Serra. E o senhor, como toda pessoa, tem o direito ao princípio da presunção da inocência. Não é possível, mesmo diante da fraude em uma licitação, acusar ninguém de corrupto sem provas como , aliás, o senhor faz a torto e a direito com os outros. Mas do cinismo, isso sim, o senhor já dá provas cabais, mesmo sem qualquer investigação. A sua cara de pau excede e muito àquela que a população, infelizmente, se acostumou a ver nos políticos.
A bancada do PDT na Assembleia de São Paulo está coletando assinaturas para abertura de uma CPI para investigar está manipulação de resultados. Vamos ver se não será mais uma das dezenas de CPI’s que os governos tucanos, especialmente o seu, impediram que fossem instaladas. Em relação aos seus adversários, o senhor sabe exigir a apuração célere, imediata, impiedosa. Não há problema. Quem se corrompeu que pague por isso. Agora, como dizia minha vó, macaco olha o seu rabo. Aliás, macaco não, tucano!
Veja o vídeo que mostra que a Folha já sabia do resultado das licitações seis meses antes de serem divulgados oficialmente.
SÃO PAULO – Este foi um segundo turno estranho. Digo "foi" porque há a sensação de que, além de estranho, já acabou. Por exaustão. Por carência de ideias. Por excesso de chatice. Pelas falsas polêmicas…
Acabou, antes de mais nada, porque Dilma Rousseff deve ser eleita no domingo, a não ser que José Serra produza em cinco dias o milagre que não foi capaz de fazer desde que se lançou, em abril.
Tem-se, hoje, a impressão de que o tucano não encontrou o tom da campanha e esgotou suas armas. Quais foram elas? Um capacete na cabeça e um crucifixo na mão.
A insistência no tema do aborto, com o trololó religioso que durou semanas, e a valorização estridente da agressão de que foi vítima no Rio são sintomas de um candidato sem foco, desesperadamente em busca de algo em que se agarrar.
Só isso explica, também, o acesso populista do tucano austero, que promete elevar o salário mínimo a R$ 600, aumentar em 10% o valor da aposentadoria e pagar 13º para os beneficiários do Bolsa Família. Serra quis parecer o Lula do Lula.
Mobilizando a agenda conservadora ou mimetizando a pauta petista, o tucano apostou sempre e tão somente em si mesmo, na sua capacidade de fazer, mandar, decidir.
Pode soar estranho, porque se trata de um personagem doente de tão racional, mas Serra é um candidato com forte traço messiânico.
Mas o que ou quem ele quer salvar? Os pobres? A democracia? Os valores da família? A nossa fé? Apesar de ser mais aparelhado do que sua adversária, o tucano se desvirtuou no processo eleitoral, sem, no entanto, conseguir romper o encanto do lulismo nem propor uma discussão séria do país, que fosse além da sua obsessão pessoal.
Parece mais fácil (é essa a inclinação da maioria) atribuir a provável derrota tucana aos "erros" do candidato, e não às dificuldades objetivas de enfrentar a escolhida de Lula na conjuntura atual. Serra colaborou para que as pessoas cometessem essa injustiça com ele.
Descobriu-se, graças não à Rede Globo, mas ao SBT e à Record, que o trauma contundente que deixou José Serra “grogue, com tonteira e ânsias de vômito” teria sido provocado por uma bolinha de papel. Como, você não entendeu? Vou repetir: o trauma contundente que deixou José Serra “grogue, com tonteira e ânsias de vômito” teria sido provocado por uma bolinha de papel. Era a desmoralização total? Ainda não.
Na última quinta-feira (21/10/2010), em uma reportagem de 7 minutos no Jornal Nacional, o simpático casal William Bonner/Fátima Bernardes “descobriu” e tentou de todo jeito mostrar aos telespectadores que tinha havido outro golpe, com um objeto pesado. Índio da Costa, ilustre candidato a vice-presidente na chapa de Serra, falou que era um objeto de 2 quilos.
O Jornal Nacional, então, mostrou um filme feito por um celular de um jornalista da Folha que “mostrava” objeto caindo na cabeça de Serra. A pompa de sempre do Jornal Nacional exigia a opinião de um especialista e o que estava de plantão era Ricardo Molina. As imagens eram péssimas, não se via nada. O telespectador não viu, mas foi induzido a ver.
Ricardo Molina confirmar o que a Globo queria não foi nenhuma surpresa, mas chamou a atenção que, pela sua experiência, não tivesse nem visto direito os demais detalhes. Para ilustrar, ele encenou mostrando como a fita crepe teria batido na cabeça de Serra, só que o local onde ele disse que teria havido o trauma não tinha nada a ver com o local onde Serra tinha colocado as mãos na hora do suposto atentado. Não devemos esquecer, porém, que “a Globo bola o que rola” e é possível que o seu grande poder de persuadir as pessoas tenha feito com que muitos “vissem” o tal objeto.
Se esses fatos estivessem acontecendo há alguns anos, estaria comprovada a violenta agressão ao candidato à presidência da república promovida por militantes petistas, pessoas recorrentes em atos de violência. Eis que entra em cena o fato de estarmos em pleno século 21, no terceiro milênio, onde os avanços e popularização da tecnologia mudaram a face do planeta Terra. Profissionais de computação de diferentes cantos do Brasil “invadiram” a Internet mostrando a grande farsa que era aquilo. Para sintetizar, mostraram, entre outras coisas, que a Rede Globo tinha feito uma alteração na sequência das imagens com o que se chama de fusão de imagens.
Todas as reportagens feitas pela Rede Globo no Brasil são editadas na Central Globo do Rio de Janeiro. Os jornalistas da Central Globo de São Paulo, curiosos para ver a reportagem, assistiram juntos. Ao término, eles vaiaram a reportagem dentro dos estúdios Globo, porque, como jornalistas e repórteres experientes viram toda a farsa.
E aí também entra em cena outro cidadão brasileiro, José Antônio Meira da Rocha, Professor de Jornalismo Gráfico da UFSM/Cesnors, no Rio Grande do Sul. O professor Meira desafiou Ricardo Molina ao destruir a sua teoria. Mostrou no seu site, passo a passo, segundo ele com um recurso simples que qualquer um pode ter ao preço de R$120,00, toda a cena do momento em que teria havido a segunda agressão.
Isso foi difundido na Internet e foi tão grande a quantidade de visitas que o site dele entrou em pane (muitos suspeitaram disso), mas ele já tinha enviado o material para o site Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim. Quando clicar no link, logo abaixo do texto está o trabalho do professor Meira que desmoraliza Jornal Nacional. Ele já fez outro trabalho confirmando tudo que disse e pode ser visto aqui. Além disso, alguém viu qualquer edema, qualquer ferida, um arranhão que fosse, na cabeça de Serra, algo que justificasse minimamente o “grogue, com tonteira e ânsias de vômito”?
Só quero relembrar que a reportagem da Rede Globo foi ao ar no dia 21/10/2010, quinta-feira. Depois de toda a movimentação dos blogs e da repercussão, o Jornal Nacional não tocou no assunto nas edições de sexta-feira e sábado.
Desmoralizaram a Rede Globo? Na verdade, não. Para quem acompanha o mundo por outros meios que não sejam o Plim-Plim, ela já está desmoralizada há algum tempo. Desmoralizada e desesperada, por ver desmoronando o império que ela construiu. Para quem já teve 90% de audiência e se vê agora, é altamente preocupante. Veja abaixo a audiência das TVs nos últimos 7 anos:
Abro um parêntese para dizer que o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), em reunião do dia 20/10/2010, decidiu por maioria determinar o fim da preferência da Globo nos direitos de TV do Brasileirão em todas as séries (confira aqui). Segundo a reportagem, “agora, Globo e Clube dos 13 ficam sob a vigilância do CADE”. A coisa não está nada boa.
Desmoralizou-se o PSDB? Para aqueles que conheceram o PSDB de Mário Covas e Franco Montoro, sim. Segundo eles, o processo de deterioração do PSDB vem acontecendo ao longo dos últimos anos, mas ganhou proporções inimagináveis nessas eleições.
Um exemplo disso tem sido a recorrente “intromissão” de José Serra na vida das pessoas. Sei que muitos não acreditarão, mas a história dos dossiês tem íntima ligação com Serra. Teria que colocar vários links aqui, mas vejam esses Jornal hoje em dia 1eJornal Hoje em dia 2. Veja outroPSDB fez dossiê contra serra – indica Polícia Federal. Ou seja, é uma guerra interna no PSDB, entre Aécio e Serra e que a imprensa vinha tentando esconder.
Esse jornalista que o PSDB mineiro colocou para investigar o PSDB paulista, cujo nome é Amaury Ribeiro Jr, escreveu um livro (será lançado em 2011), chamado “Nos Porões da Privataria”, que aborda, detalha e documenta tudo que ocorreu nas privatizações de José Serra e Fenando Henrique Cardoso. É esse livro que está assustando o PSDB, que já está aproveitando a campanha para desconstruir o livro.
Para quem quiser ver mais detalhes, pode pesquisar no Google que vai encontrar material sobre isso.
Veja o que diz Jânio de Freitas, apontado como um dos mais importantes colunistas do jornal Folha de São Paulo, um jornal que faz campanha sistemática contra Dilma/Lula:
“O PSDB e aliados investem no engrandecimento do choque entre o objeto na cabeça de José Serra e a reação de Lula… A própria Folha, em cuja Redação no Rio a gravação foi examinada inúmeras vezes, tratou-a com cautela. A Globo decidiu bancá-la como imagem de um objeto atingindo Serra. Se houve esse objeto além da bolinha de papel, é certo que não teve mais de um palmo e não era duro e pesava mais ou menos meio quilo, como descrito por Serra. Sabe-se que ele é cabeça-dura, mas não a ponto de nela receber um objeto com tais características e, nem se diga ferimento, mas sequer ficar marca na pele. É indispensável registrar que o vice Indio da Costa, no uso pleno do seu critério, deu ao objeto o peso de dois quilos… Ficou demonstrado pela Polícia Federal que, além de fáceis e baratas, as violações de sigilo não se limitaram a meia dúzia de pessoas ligadas a José Serra. Foram muitas, milhares, inclusive vendidas por camelôs de sigilos, no baixo comércio. Nem a história dos dados sigilosos de peessedebistas é convincente nem começa e acaba em si mesma: é, isso sim, um fio que conduz a coisas muito maiores, que precisam ser investigadas, ou não serão extintas. A semana final tem carga forte de suspense. Mas também o consolo de que é a última”.
Roubo aqui as palavras de um internauta: “A Folha deixa constrangido um de seus mais afamados jornalistas que, mesmo fazendo mágicas com a sintaxe, não consegue deixar de concluir que Serra construiu uma teia de argumentos muito pouco convincentes”.
Para finalizar. Veja a reportagem da Rede Record, que a Rede Globo, mais uma vez, não mostrou para esconder a violência do PSDB. Observe que o presidente da república que mais apanhou da imprensa e da oposição e nunca tomou nenhuma atitude contrária é comparado a Hitler. Isso é que é terrorismo. Veja o vídeo.
Dezoito de outubro de 2010. A noite que se fez dia.
O Teatro Casa Grande, local de encontros e memoráveis histórias da vida brasileira, transformava-se outra vez no palco da vida.
Ali estavam, mais uma vez, aqueles jovens: Alceu Valença, Alcione, Antônio Pitanga, Beth Carvalho, Chico Buarque, Chico César, Emir Sader, Fernando Morais, Hugo Carvana, Jonas Bloch, Leonardo Boff, Lucy Barreto, Luis Carlos Barreto, Marieta Severo, Marilena Chauí, Oscar Niemeyer, Paulo Betti, Ziraldo, e tantos outros espalhados pelo palco e pela platéia.
Artistas, intelectuais, pessoas anônimas, que não vão na onda, tenha ela a cor que tiver. Eles fazem a onda. Como canta Geraldo Vandré, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Foi o povo mostrando que ali se praticava a verdadeira liberdade de expressão, que ali se manifestava, com o ímpeto de outros momentos, a cidadania, na mais pura acepção da palavra.
Naquela noite eles foram dormir comigo, o sono repousante, o sono dos guerreiros, o sono dos sonhos… e foram eles que me acordaram no meio da madrugada: acorde companheiro. Não é hora de dormir, vamos à luta.
Obrigado, segundo turno. Obrigado por me permitir ver, rever, reviver, esse momento de sopro de vida e de esperança.
Obrigado por me permitir mostrar às minhas filhas; viram o que seu pai sempre falou, viram a geração à qual ele pertence, que com ele lutou, perdeu, ganhou, riu, chorou, mas sempre foi vencedora? Obrigado por me permitir mostrar a elas que a vida só ganha essa dimensão quando vivida por ideais.
Obrigado por mostrar às novas gerações: este é o país que nos abrigou durante a luta quando esta se fez necessária. Este é o país que resiste e se apresenta em mais um momento em que a luta se faz outra vez necessária. Este é o país que queremos lhes entregar.
O país de um povo que, mais uma vez agredido por aqueles que dizem protege-lo, foi às ruas, se mobilizou, promoveu uma rede de ações e reações, varou a madrugada na porta de gráficas para impedir que panfletos apócrifos cumprissem o seu papel covarde. Como nos velhos tempos.
O que faz um homem de 102 anos de idade, em cadeira de rodas, não só comparecer a um evento como lá permanecer por mais de 2 horas e sair somente no final, quase à meia-noite? O que pensa e quer Oscar Niemeyer? Só uma palavra define isso: SONHO.
O que faz uma menina de 19 anos de idade abandonar o conforto e aconchego da família e dos amigos e se dedicar a uma causa sob risco de vida? SONHO.
Muitos não sabem o que é isso, essa paixão não corre nas veias deles, essa paixão só corre nas veias dos sonhadores e eles acham que sonhadores não são nada. Não conhecem a força dos sonhos, das utopias. Mas, deviam conhecer. Já a viram antes.
Quando vão aprender que Oscar Niemeyer não morrerá? Quem tem grandes sonhos não morre. Quando vão perceber que Chico Buarque, mesmo com o leite derramado, continua cantando “Apesar de você”? Quando vão aprender que ali estavam os artistas, os verdadeiros artistas, não os das luzes da ribalta, mas da vida, unidos outra vez pela força de algo que não se vê, e por isso incompreendido por quem não sente ferver no seu íntimo essa paixão: a arte de viver o eterno sonho.
GOVERNO LULA – PT (7 ANOS E 9 MESES) GOVERNO FHC – PSDB/PFL (8 ANOS)
1) Número de policiais federais: Governo Lula: 13 mil Governo PSDB/PFL: 5 mil 2) Operações da PF contra a corrupção, sonegação de impostos, crime organizado e lavagem de dinheiro: Governo Lula: 358 Governo PSDB/PFL: 20 3) Prisões efetuadas pelos motivos acima: Governo Lula: 3.971 Governo PSDB/PFL: 54 4) Criação de empregos: Governo Lula: 36 milhões (14,6 milhões com carteira assinada) Governo PSDB/PFL: 700 mil 5) Média anual de empregos gerados: Governo Lula: 2,14 milhões Governo PSDB/PFL: 87,5 mil 6) Taxa de desemprego nas regiões metropolitanas: Governo Lula: 6,3% Governo PSDB/PFL: 11,7% 7) Desemprego em SP, maior cidade do país: Governo Lula: 12,9% Governo PSDB/PFL: 19,0% 8) Exportações (em dólares): Governo Lula: 258,3 bilhões Governo PSDB/PFL: 60,4 bilhões 9) Balança comercial (em dólares): Governo Lula: 265,3 bilhões (positivos) Governo PSDB/PFL: – 8,4 bilhões (negativos) 10) Transações correntes (em dólares): Governo Lula: 110,1 bilhões (positivos) Governo PSDB/PFL: – 186,2 bilhões (negativos) 11) Risco-país: Governo Lula: 204 Governo PSDB/PFL: 2.400 * No governo Lula, o país atingiu o patamar mais baixo da história. 12) Inflação: Governo Lula: 3,8% (média) Governo PSDB/PFL: 12,53% 13) Dívida com o Clube de Paris (em dólares): Governo Lula: dívida paga Governo PSDB/PFL: 5 bilhões 14) Empréstimo para habitação (em reais): Governo Lula: 9,5 bilhões Governo PSDB/PFL: 1,7 bilhões 15) Crescimento industrial: Governo Lula: 8,77% Governo PSDB/PFL: 1,94% 16) Produção de bens duráveis: Governo Lula: 14,8% Governo PSDB/PFL: 2,4% 17) Aumento na produção de veículos: Governo Lula: 5,4% Governo PSDB/PFL: 1,8% 18) Crédito para a agricultura familiar: Governo Lula: 11,3% Governo PSDB/PFL: 2,4% 19) Valor do salário mínimo em dólares: Governo Lula: Aproximadamente U$300,00 Governo PSDB/PFL: U$55,00 20) Poder de compra do salário mínimo em relação à cesta básica: Governo Lula: 3,7 cestas básicas Governo PSDB/PFL: 1,3 cesta básica 21) Aumento do custo da cesta básica: Governo Lula: 15,6% Governo PSDB/PFL: 81,6% 22) Atendidos pelo programa Brasil Sorridente (atendimento odontológico): Governo Lula: 35,7% Governo PSDB/PFL: 17,5% * No Governo Lula, 15 milhões de brasileiros foram pela primeira vez ao dentista. 23) Mortalidade infantil indígena (por 1000 habitantes): Governo Lula: 18,6 Governo PSDB/PFL: 55,7 24) Pró-jovem – estudo subsidiado: Governo Lula: 183 mil (18 a 24 anos) Governo PSDB/PFL: não havia programa, nem registro. 25) Bolsa Família: Governo Lula: 24,1 milhões de famílias Governo PSDB/PFL: o programa era o Bolsa Escola com atendimento restrito a um pequeno número de pessoas. 26) Áreas ambientais preservadas: Governo Lula: incremento de 25,6 milhões de hectares Do ano do Descobrimento do Brasil até 2002: 40 milhões de hectares 27) Apoio à agricultura familiar: Governo Lula: mais de 40 bilhões Governo PSDB/PFL: Maior repasse 2,5 bilhões 28) Compra de terras para Reforma Agrária: Governo Lula: 3,7 bilhões (2003 a 2005) Governo PSDB/PFL: 1,1 bilhão (1999 a 2002) 29) Investimento do BNDES em micro e pequenas empresas: Governo Lula: 35,99 bilhões Governo PSDB/PFL: 8,3 bilhões 30) Investimento anual em saúde básica: Governo Lula: 2,5 bilhões Governo PSDB/PFL: 155 milhões 31) Construção de Universidades Federais: Governo Lula: 27 universidades + 58 novos campi Governo PSDB/PFL: 6 universidades federais em 8 anos (E por quantas GREVES você passou na Federal, ou teve conhecimento delas?)
O homem acusado pelo PSDB de dar sumiço em R$ 4 milhões da campanha tucana faz ameaças e passa a ser defendido por Serra
Sérgio Pardellas e Claudio Dantas Sequeira
INAUGURAÇÃO DO RODOANEL Serra aparece em foto de 30 de março de 2010 junto com Paulo Preto, que meses mais tarde alegou não conhecer
Como candidato à Presidência da República, José Serra deve explicações mais detalhadas à sociedade brasileira. Elas se referem a um nome umbilicalmente ligado à cúpula do PSDB, mas de pouca exposição pública até dois meses atrás: Paulo Vieira de Souza, conhecido dentro das hostes tucanas como Paulo Preto. Desde que a candidata do PT, Dilma Rousseff, pronunciou o nome de Paulo Preto no debate realizado pela Rede Bandeirantes no domingo 10, Serra se viu envolvido em um enredo de contradições e mistério do qual vinha se esquivando desde agosto passado, quando ISTOÉ publicou denúncia segundo a qual o engenheiro Paulo Souza, ex-diretor da estatal Dersa na gestão tucana em São Paulo, era acusado por líderes do seu próprio partido de desaparecer com pelo menos R$ 4 milhões arrecadados de forma ilegal para a campanha eleitoral do PSDB. Na época, a reportagem baseou-se em entrevistas, várias delas gravadas, com 13 dos principais dirigentes tucanos, que apontavam o dedo na direção de Souza para explicar a minguada arrecadação que a candidatura de Serra obtivera até então. Depois de publicada a denúncia, o engenheiro disparou telefonemas para vários líderes, dois deles com cargos no comando da campanha presidencial, e, apesar da gravidade das acusações, os tucanos não se manifestaram, numa clara opção por abafar o assunto. O próprio presidenciável Serra optou pelo silêncio. Então, mesmo com problemas de caixa e reclamações de falta de recursos se espalhando pelos diretórios regionais, o PSDB preferiu jogar o assunto para debaixo do tapete.
No debate da Rede Bandeirantes, Serra mais uma vez silenciou. Instado por Dilma a falar sobre o envolvimento de Paulo Preto no escândalo do sumiço da dinheirama, não respondeu. Mas o pavio de um tema explosivo estava aceso e Serra passou a ser questionado pela imprensa em cada evento que participou. E, quando ele falou, se contradisse, apresentando versões diametralmente diferentes em um período de 24 horas. Na segunda-feira 11, em Goiânia (GO), em sua primeira manifestação sobre o caso, o candidato do PSDB negou conhecer o engenheiro. “Não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factoide criado para que vocês (jornalistas) fiquem perguntando.” A declaração provocou uma reação imediata. Na terça-feira 12, a “Folha de S.Paulo” publicou uma entrevista em que o engenheiro, oficialmente um desconhecido para Serra, fazia ameaças ao candidato tucano. “Ele (Serra) me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao País, ele tem que responder. Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam este erro”, disparou Paulo Preto. Serra demonstrou ter acusado o golpe. Horas depois da publicação da entrevista, em evento em Aparecida (SP), o candidato recuou. Com memória renovada, saiu em defesa do ex-diretor do Dersa. Como se jamais tivesse tratado deste assunto antes, Serra afirmou: “Evidente que eu sabia do trabalho do Paulo Souza, que é considerado uma pessoa muito competente e ganhou até o prêmio de engenheiro do ano. A acusação contra ele é injusta. Ele é totalmente inocente. Nunca recebi nenhuma acusação a respeito dele durante sua atuação no governo”. Aos eleitores, restou uma dúvida: em qual Serra o eleitor deve acreditar? Naquele que diz n& atilde;o conhecer o engenheiro ou naquele que elogia o profissional acusado pelo próprio PSDB de desviar R$ 4 mihões da campanha? As idas e vindas de Serra suscitam outras questões relevantes às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais: por que o tema lhe causou tanto constrangimento? O que Serra teria a temer para, em menos de 24 horas, se expor