A greve da PM na Bahia

Dilma na Bahia: imagina na copa!

Por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada

As tropas federais ficarão na Bahia até os agitadores se acalmarem. 

O principal agitador das greves de PMs na Bahia é um certo tucano Prisco, vereador da legenda do PSDB.

Ali, a legenda vive sob a iluminada  liderança do deputado federal Imbassahy.

Imbassahy, rebento do carlismo, é fonte inesgotável de informações ao PiG (*) para estimular a CPI da Petrobras.

Ele e o Cerra. (é como Paulo Henrique Amorim chama Serra)

Como diz o Mino, é tudo a mesma sopa.

Prisco é rebento de Imbassahy.

Foi esse Prisco quem deflagrou a greve de PMS  dois anos anos atrás.

Quando, segundo amigo navegante, “tocou o terror na sociedade baiana”.

Ele chegou a invadir a Assembleia Legislativa da Bahia.

E a greve selvagem abriu as portas para o vandalismo e a criminalidade.

Como agora.

Agora, em 2014, a sabotagem visava boicotar o feriado da Semana Santa e prejudicar o negocio do turismo em Salvador.

Anunciar o “não vai ter Copa”.

E ferrar Jacques Wagner.

E a Dilma !

Prisco deflagrou a greve sem negociar com Wagner.

Wagner desafiou a greve.

Não negociava com  greve ilegal, política, eleitoral, tucana.

Porque, segundo o amigo navegante, “a formula da ascensão política, via greve, de 2012, buscou a repetição para o ano eleitoral de 2014”.

Dilma e Wagner não ficaram parados.

A Força Nacional desembarcou maciçamente na cidade: 5 mil homens.

Garantiu a Lei e a Ordem.

O decreto de Dilma garantiu aos militares condições de patrulha, vistoria e prisão em flagrante.

A Justiça Federal considerou a greve ilegal.

E determinou o confisco dos bens do Prisco.

Os tanques estão nas ruas.

À espera dos agitadores do “não vai ter Copa !”.

* PiG – Partido da Imprensa Golpista

Obs. Segundo PHA a origem da greve está aqui

Pesquisa Vox Populi confirma: Dilma ganha no 1º turno

                                                                                     Imagem retirada do Brasil 247

Pesquisa Vox Populi: “no news, good news” para Dilma

Por Fernando Brito, no Tijolaço

A pesquisa anunciada hoje (16) pela CartaCapital – amanhã serão publicados os dados completos, promete a revista – tem os melhores resultados que Dilma Rousseff poderia esperar, neste momento de bombardeio político e midiático: o quadro fica, praticamente, imóvel desde o último levantamento feito pelo Vox Populi, há dois meses.

Os 40 pontos obtidos por Dilma, assegurando-lhe uma vantagem muito alta (60,6% dos eleitores que dizem ter candidato, contra 39,4% da soma dos seus adversários, neste mesmo universo), conservam-na numa posição ainda tranquila.

Mais ainda: a perda de um ponto entre as duas pesquisas Vox (de 41% para 40%) é registrada também por Aécio (de 17% passa a 16%). Campos amplia suas intenções de voto para 8%, resultado mais alinhado às demais pesquisas que os 6% acusados anteriormente.

Ou seja, o quadro permanece igual, embora encolham os dias do calendário até a eleição e também o arsenal de armadilhas que se podem armar a Dilma que, sem dúvida, é o alvo de todos.

A história do marqueteiro de Aécio de que ele tem boa imagem e esta, apenas, é desconhecida nacionalmente parece algo, a esta altura, um tanto tardio. Como também, com todo respeito, soa estranho que o publicitário diga que ”o eleitor enxerga o Aécio com o carisma do Lula e o discurso de eficiência do FHC”.

Tenha dó, né?

Pobre Aécio virou ridículo Aécio. É assim que ele acha que vai ser eleito?

Por Ronaldo Souza

O desespero é péssimo amigo.

Aécio, o ex-bom rapaz, entrou nesse processo; o desespero tomou conta dele (do PSDB há muito tempo).

Quem sabe preocupado com uma eventual subida (sem chance) de Eduardo Campos para tomar dele o segundo lugar nas pesquisas, Aécio saiu do comportamento habitual. Já vem há algum tempo batendo forte e dizendo mais bobagens ainda.

Porém, mentir sem nenhum pudor, não.

Habituado a mostrar a “excelência” do PSDB em Minas Gerais, esqueceu-se de que estamos em tempos de comunicação instantânea.

A CEMIG (Companhia de Energia de Minas Gerais) vem dizendo em comercial divulgado pela imprensa ao povo mineiro que vai aumentar a conta de luz por determinação do governo federal.

Dou um doce para quem disser quem é o governo federal. Acertou; Dilma Rousseff.

Aécio Neves foi pego na mentira. Ficou feio.

Percebe-se que até alguns jornalistas da Folha, declaradamente alinhada ao PSDB, perdem a paciência com a manipulação do partido. Aconteceu mais uma vez com Fernando Rodrigues. A notícia vem do blog dele.

Cemig, estatal de luz de Minas Gerais, faz anúncio na TV com ataque ao governo Dilma

Por Helena Sthephanowitz

Com verbas publicitárias do governo tucano, empresa credita ao governo federal o aumento da tarifa de luz. A Cemig, assim como a Companhia Paranaense de Energia (Copel) e a Companhia Energética do Estado de São Paulo (Cesp), todas em estados governados pelo PSDB, não aderiram ao plano de barateamento da conta de luz do governo federal que começou em 2013.No ano passado, a Cemig foi autorizada pela Aneel a reajustar os preços em 2,99%, em média, no processo anual de revisão tarifária. A Cemig achou pouco e pediu aumento em quase 30%.

Do blog do Fernando Rodrigues na Folha: 

A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) está com uma ampla campanha na TV na qual culpa o governo federal pelo aumento da tarifa de luz cobrada no Estado.

No comercial (veja o vídeo), um apresentador diz: “A tarifa da Cemig não é decidida pela Cemig”. Quem define, diz ele, “é um órgão do governo federal, a Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], que fica lá em Brasília”. E segue: “E o governo federal, por meio da Aneel, acaba de determinar um reajuste da nossa conta de energia elétrica da ordem de 14%”.

Ou seja, trata-se do governo do PSDB de Minas Gerais (origem do pré-candidato tucano a presidente da República, Aécio Neves) culpando na TV o governo federal (da petista Dilma Rousseff) pelo aumento nas contas de luz que os mineiros passarão a pagar.

Ocorre que a própria Cemig havia apresentado uma planilha de custos para a Aneel na qual sugere um reajuste nas tarifas de energia de até 29%.

O PT mineiro reagiu por meio de uma nota assinada pelo presidente da legenda no Estado, o deputado federal Odair Cunha. Ele acusa o governo mineiro de “reiteradas tentativas de enganar a população com falsas propagandas”.

Esse episódio em Minas Gerais mostra um aperitivo de como será o nível da campanha eleitoral deste ano. Muitas acusações de todos os lados. Neste caso de Minas Gerais, chama a atenção o fato de o governo local usar verbas publicitárias do Estado para jogar a responsabilidade pelo problema energético do país nas costas da administração petista federal.

Obs. do Falando da Vida – Parece que finalmente o governo federal vai começar a responder às tantas manipulações que o PSDB e a mídia fazem. Veja o vídeo da ANEEL.

Obs. 2 do Falando da Vida – Veja o que a CEMIG, CESP e COPEL fizeram com o povo de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, estados governados pelo PSDB aqui, aqui, aqui e aqui.

[[youtube?id=xYTDHD4Bvn8]]

Eduardo, como o eleitor pode confiar em você?

Não tem como, Eduardo.

Primeiro aquele vídeo.

Não lembra? Como não lembra? Então ‘tá bom, vou colocar aqui para reativar sua memória.

[[youtube?id=IfZare-Dxkk]]

É claro que você pode e vai dizer algo desse tipo: “eu pensava assim, mas ela frustrou as minhas expectativas bla, bla, bla, bla…”.

Agora vem essa da revista Época. Você conhece, não? Isso, Eduardo, ela mesmo, da Globo. Ah, isso ninguém desconhece, não é mesmo?

E aí Eduardo, você acha que ele, o eleitor, vai confiar em suas promessas?

Veja o texto de Fernando Brito.

O valor das promessas de Eduardo Campos

 

Por Fernando Brito, no Tijolaço

Aristóteles dizia que a única vantagem dos mentirosos é a de que ninguém acredita neles, mesmo se disserem a verdade.

Na campanha eleitoral, Eduardo Campos arrisca-se a ficar numa situação assim.

Afinal, a matéria da Época, com direito a fotografia posada e entrevista – cuja abertura reproduzo aí em cima – dá a qualquer um o direito de pensar que qualquer coisa que ele diga tem tanto valor quanto o que disse em dezembro de 2012 – apenas 16 meses atrás – quando afirmou taxativamente que não seria candidato e apoiaria Dilma Rousseff.

Quando li a dica no Conversa Afiada, fui atrás da matéria e vi o seu conteúdo estarrecedor.

Leia só:

ÉPOCA – Então, o senhor apoiará a reeleição da presidente Dilma em 2014?
Campos –
 Não há dúvida, não. Qual é a dúvida? Estamos na s base de sustentação. Não tenho duas posições. Quem defende a presidenta Dilma neste momento deseja cuidar em 2013 do Brasil. Quem pode cuidar do Brasil é Dilma. Nós temos de ajudá-la a ganhar 2013. Ganhando 2013, Dilma ganha 2014. Então a forma de ajudar
Dilma é dizer: em 2014 todos nós vamos estar com Dilma. Claro.
 Por que não vamos estar com Dilma? Nós rompemos com Dilma? Saímos do governo de Dilma? Saímos da base dela? Você conhece algum programa criado pelo PSB constrangendo algum programa, alguma decisão da presidenta Dilma? Não existe nenhum.

Pois enquanto dizia isso, já estava em plena articulação para trair o que ele próprio dizia e, em fevereiro, já colocava a questão dentro do PSB de forma a incomodar seu então colega, o Governador do Ceará, Cid Gomes dizer que deixaria o partido se fosse imposta esta decisão porque  dava “a impressão de que vamos ficando enquanto as coisas estão dando certo e, se na última hora derem errado, nós saímos.”

Então, a gente tem de admitir que, nos debates eleitorais, aconteçam diálogos assim:

Eduardo Campos: vou moralizar a política.

Eleitor: igual o senhor ia apoiar a Dilma?

Perto de Eduardo Campos, Marina Silva é fidelíssima.

Ao menos nunca disse que ia apoiar Dilma, mesmo se voltando contra a escolha de quem lhe deu tudo, o Presidente Lula.

A “nova política” de Eduardo Campos foi inaugurada por Judas Iscariotes.

Obs. do Falando da Vida – Veja a reportagem-entrevista da Época em que Eduardo Campos diz estarei com Dilma em 2014. 

A ‘nova’ forma de fazer política de Eduardo Campos

"Mamata

A ministra do TCU, Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos (PSB), mora de graça num imóvel do Senado desde agosto de 2012. Em maio de 2013, o Senado decidiu cobrar aluguel dos apartamentos ocupados por pessoas que não são de seus quadros. A ministra, que tem a tarefa de fiscalizar os gastos alheios, não se dispôs a pagar pelo uso do imóvel”.

É assim que Ilimar Franco, colunista de O Globo, descreve esse privilégio da mãe de Eduardo Campos.

Além desse emprego da mãe e do fato aí em cima, descobriu-se recentemente que Eduardo Campos, como governador de Pernambuco, empregou vários parentes.

O que deixa todo mundo admirado é a cara de pau.

Todos posando de moralistas, último reduto da dignidade.

Aécio cheio de investigações e denúncias que vão sendo simplesmente arquivadas. A imprensa, claro, esconde.

São esses os homens que dizem que vão dar novos rumos ao país. E a nossa sociedade, um primor de sensibilidade, faz de conta que não vê.

Mãe de candidato de oposição pode julgar contas de adversária do filho?

 

Por Fernando Brito, no Tijolaço

A nota publicada hoje por Ilimar Franco, em O Globo (e destacada por Paulo Henrique Amorim), dando conta de que Ana Arruda, ministra do TCU e mãe do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, mora indevidamente há quase dois anos, embora seja em si algo inconcebível – não são dois ou três meses, que poderiam justificar-se por uma dificuldade de mudar para outro imóvel – traz à tona uma questão extremamente séria.

A mãe de um candidato a Presidente pode funcionar como fiscal e juíza das contas da adversária do seu próprio filho?

Se ao  ministro do Tribunal de Contas se aplicar, por analogia, o que a lei prevê para o juiz, é evidente que não.

O Artigo 134 do Código de Processo Civil diz que é defeso (proibido) ao magistrado atuar “quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau”.

Pode-se argumentar que Eduardo Campos não é parte, embora seja interessado (e muito) em qualquer decisão que lhe permita agredir, politicamente, o governo Dilma.

Ainda que se possa aceitar este argumento, o artigo 135 vai mais além, dizendo que se deve declarar suspeito aquele que juga quando for “amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes” ou “alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau”.

Ora, a interpretação literal da lei não exime o julgador de compreendê-la na extensão da vontade que a levou a ser editada.

É evidente que Eduardo Campos pode e, seguramente, vai tirar proveito eleitoral das decisões do TCU conduzidas ou formuladas por sua mãe.

O mínimo ético que se poderia esperar é que Ana Arruda  se licencia ou, ao menos, se declarasse impedida nos assuntos de maior repercussão.

Mas não é o que está acontecendo.

Ela está cuidando do “filé mignon” da oposição, a Petrobras.

Inclusive inovando, com a decisão inédita de inquirir, no próprio TCU, dirigentes da empresa pública.

Imaginem se fosse o contrário, uma tia de Dilma Rousseff  julgando os processos de contas da Petrobras?

Pior, Ana Arruda será a relatora das contas da própria Presidenta da República, a menos que se declare impedida.

Não é preciso dizer mais, não é?

Mas não precisa haver ética ou moralidade em quem faz oposição.

A mãe, tal como o filho, pode seguir o caminho de quem tudo recebe de um Governo e, no dia seguinte, se volta contra ele.

Viva a nova política! 

Fernando Henrique Cardoso; desorientado, esquecido e agora… irresponsável

Por Ronaldo Souza

Há uma tradição interessante nos Estados Unidos; ex-presidentes não falam de quem está na presidência.

Quando um ex-presidente começa a falar muito, pode até não perceber, mas o desgaste é quase que inevitável. São grandes também as chances de que se torne deselegante e bobo.

Pelo seu governo desastroso, a recente pesquisa do Datafolha não conseguiu esconder que Fernando Henrique Cardoso apresenta a maior rejeição entre todos os nomes apresentados. Simplesmente 57% da população disseram que jamais votariam em um candidato que seja indicado por ele.

É chocante a quantidade de bobagens que tem dito nesses últimos tempos. Ele se transformou em um grande cabo eleitoral do PT.

Em recente palestra no Rio de Janeiro (08/04), FHC se queixou ao dizer que sou de esquerda mas ninguém acredita.

Querendo ser agradável e simpático a alguns intelectuais que estavam na plateia, fez-se ridículo.

Se FHC não sabe por que ninguém acredita nele quando se diz de esquerda, é um bobo. A começar pela sua inacreditável e inesquecível frase “esqueçam o que eu escrevi”, as suas falas e textos mais recentes mostram com clareza no que ele se transformou.

Devo reconhecer, entretanto, que o ridículo de se dizer um homem de esquerda e chorar porque ninguém acredita, apesar de lamentável, é um problema dele, pessoal.

Agora, não. Agora o problema toma outras proporções.

Espera-se que aos 82 anos de idade um ex-presidente tenha um pouco mais de compromisso com o país, ainda que, pela enorme vaidade, reconheça-se a sua dificuldade para fazer qualquer coisa que não seja em nome do seu ego.

Em alguns momentos FHC tem caprichado em declarações que, no mínimo, beiram a irresponsabilidade. Os seus recentes depoimentos sobre a ditadura constituem bom exemplo.

Fernando Henrique Cardoso diz que Petrobras "virou bagunça"

Para quem tentou privatizar a Petrobrás (criou até o nome Petrobrax para torna-la mais palatável para grupos estrangeiros) FHC já disse tudo que tinha direito e que não tinha sobre a Petrobrás.

Um ex-presidente jogar contra o maior patrimônio do povo brasileiro, a Petrobrás, é a maior prova de descompromisso com esse povo e com o país.

"Houve muito descuido em coisas fundamentais como a energia. Com política para combater erradamente a inflação, tabelando preços conseguimos estragar a Petrobras e o etanol". Claro que o seu objetivo e de toda oposição (oposição que na verdade não existe, de tão fraca que é) e mídia (essa sim a verdadeira e vergonhosa oposição) é atingir Dilma.

Falou que lá só existe incompetência. "No meu governo, nós arejamos, transformamos em verdadeira empresa, não repartição pública. Agora virou bagunça".

Como FHC anda esquecido. Para quem não conheceu ou já esqueceu, bagunça e incompetência existiam na PPP (Petrobrás Prestes a Privatizar) no seu governo.

Por acaso não lembra que no seu governo a Petrobrás valia 15 bilhões de dólares e hoje, mesmo sofrendo uma campanha negativa sistemática por parte dele próprio, da oposição (do que resta dela) e da mídia, ela vale 98 bilhões de dólares (veja aqui) e está em pleno processo de recuperação do valor de suas ações na bolsa de valores?

Não vamos perder tempo. Entre tantos interesses e provas de incompetência que quase destroem a Petrobrás, veja no vídeo o que aconteceu no governo de FHC.

[[youtube?id=0wJCZVg1AvU]]

Globo e Folha manipulam fala de Lula e se desmoralizam mais uma vez. Confira o vídeo

Veja a matéria de Cintia Alves, no Jornal GGN

O Globo e Folha distorcem fala de Lula sobre defesa da Petrobrás 

 

Os sites da Folha de S. Paulo e O Globo distorceram, na tarde dessa terça-feira (8), a fala do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito da CPI da Petrobras sugerida pela oposição para investigar, prioritariamente, a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Em nota à imprensa, a assessoria de Lula disponibilizou o áudio da entrevista concedida a blogueiros pela manhã, alertando que ambos os veículos “alteraram a declaração do ex-presidente sobre o assunto, atribuindo a ele algo que não foi dito”.

Em sua homepage, a Folha manchetou “PT precisa ‘ir pra cima’ contra CPI da Petrobras, defende Lula”, e O Globo, por sua vez, cravou: "Lula pede reação de seu partido contra instalação da CPI: ‘O PT tem que ir para cima”. O áudio da entrevista de Lula comprova que, na verdade, o petista avalia que o governo Dilma deve defender a estatal com “unhas e dentes”, e não se furtar do debate político incitado pela oposição, seja ele qual for. Lula, inclusive, disse que se houver abertura de CPI, que seja com foco na Petrobras – defendeu, portanto, o modelo de investigação proposto pelo PSDB e aliados.

“Mais uma vez os interesses políticos estão fazendo com que, em época de eleição, a oposição que não tem bandeira, não tem programa e não tem voto, levante uma CPI. Eu nem acho que por conta de uma CPI você tem que fazer outra”, disse Lula em alusão à estratégia governista de tentar emplacar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar assuntos que respigam em gestões do PSB e PSDB, como o cartel dos trens paulistas.

“Se tem de fazer CPI da Petrobras, vamos fazer com fato determinado e acabou, porque essas pessoas nunca quiseram uma CPI para nada. Se você pegar em São Paulo, a quantidade de CPIs (apresentadas) nesses anos todos, nunca aconteceu nenhuma. Acho que, nesse aspecto, o PT tem que ir pra cima”, disse Lula.

Lula ainda lembrou que não é a primeira vez que a oposição tenta instaurar uma CPI sobre a Petrobras. “Em 2009 se levantou uma CPI, as pessoas foram prestar depoimentos. Esse caso de Pasadena já foi para o Tribunal de Contas, Senado, a Graça (Foster, presidente da estatal), já falou (ao Congresso), Sérgio Gabrielli (ex-presidente da Petrobras) já falou, e (o tema) voltou porque, possivelmente, algumas das pessoas que estão ansiosas para fazer a CPI são pessoas que trabalham com o enfraquecimento da Petrobras. Ficam dizendo que a Petrobras hoje vale pouco, mas é importante lembrar que se ela vale R$ 98 bilhões hoje, ela valia só R$ 15 bilhões no tempo do FHC”, pontuou.

Mensalão

Durante a entrevista, Lula abordou, talvez pela primeira vez em entrevista coletiva desde que deixou a Presidência, a Ação Penal 470, popularmente chamada de mensalão. Ele disse que o PT errou ao não combater as denúncias de maneira política, o que poderia ter imposto outro resultado ao julgamento, e ainda sustentou que espera que o governo Dilma não erre da mesma forma em relação à Petrobras.

“A CPI do Mensalão deixou marcas profundas nas entranhas do PT”, disse. E continuou: “Se o PT tivesse feito o debate político no momento que tinha de fazer, e não ter ficado esperando uma solução jurídica, possivelmente a história fosse outra. Não houve, da parte do PT, sabedoria para fazer enfrentamento político por causa das divergências internas. No fundo, a imprensa também construiu o resultado desse julgamento. O PT pagou o preço, sabe que essa marca será carregada por muito tempo, e sabe que a razão pela qual nós nascemos era para combater esses equívocos que muitas vezes o próprio PT comete.”

Obs. do Falando da Vida – Veja o vídeo com a fala de Lula e confirme a manipulação. Observe que o vídeo roda livre, sem nenhuma interrupção. Em nenhum momento Lula falou em “ir pra cima” contra a CPI da Petrobrás.

Obs. 2 do Falando da Vida – Muitas já ocorreram e até as eleições será um festival de manipulação de notícias.

Obs. 3 do Falando da Vida  E imaginar que muitos ainda acreditam que o que essa imprensa diz é a verdade. Não estão vendo as evidências? 

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Como o Datafolha “armou” a pesquisa em que Dilma caiu 6 pontos

Vejam a matéria do Brasil 247

"Datafolha falha ao tentar convencer que atua com isenção"

Em artigo para o 247, colunista Daniel Quoist afirma que levantamento feito pelo instituto nos dias 2 e 3 de abril desse ano "é um primor de ‘dirigismo’ e deixa várias pontas soltas em seu arrazoado defensivo de que a pesquisa não induz os entrevistados a serem anti-Dilma, anti-PT, anti-Reeleição"; 247 noticiou que Datafolha incluiu questões sobre outros assuntos antes do tema central – as eleições; instituto nega que tenha influenciado eleitores

Por Daniel Quoist

A pesquisa Datafolha resultante do trabalho de campo feito nos dias 2 e 3 de abril de 2014 é um primor de "dirigismo" e deixa várias pontas soltas em seu arrazoado defensivo de que a pesquisa não induz os entrevistados a serem anti-Dilma, anti-PT, anti-Reeleição.

Os próprios resultados mostram discrepâncias internas gritantes.

As pesquisas Datafolha dos últimos meses são quase sempre marcadas por um desejo incontido dos entrevistados por mudanças, sendo este pleito um daqueles "pró-mudança" no Palácio do Planalto;

As mesmas pesquisas Datafolha costumam identificar que o "a mudança desejada" na condução do Brasil não é quanto ao perfil partidário-ideológico do presidente da República, resultando invariavelmente em baixos índices de intenções de voto nos candidatos oposicionistas, Aécio Neves e Eduardo Campos e uma hipotética variação em que Marina Silva assumiria a cabeça da chapa do PSB;

Não precisa ser laureado com um improvável Nobel duplo reunindo Estatística e Ciência Política para perceber que tais fulgurantes inconsistências – qual seja, o brasileiro deseja mudança, mas esta tem que ser com Dilma, Lula e o PT no governo – pode ser muito mais resultado direto da forma como é idealizada os formulários com o conteúdo das questões levadas aos entrevistados. Essas questões pisam e repisam em questões que realçam o mal-estar do brasileiro mediano com a iminência do retorno da inflação, o aumento da criminalidade nos centros urbanos, os protestos populares de junho de 2013 claramente identificados pela grande imprensa como sendo anti-Governo, anti-Dilma, anti-PT, anti-Reeleição;

Premidos contra um cenário onde tudo desmorona, onde o futuro parece ser roubado do Brasil, onde são gritantes os sinais de falência do jeito petista de governar e onde o clima de corrupção e suspeição se alternam no noticiário nacional a cada novas 24 horas, fica evidente as técnicas de indução para "fazer a cabeça" dos entrevistados a tornar o pleito 2014 como francamente de oposição e não de continuidade;

Concluindo, temos diante dos resultados da última pesquisa Datafolha uma sociedade brasileira bipolar, indecisa, incoerente, insurgente e rebelada contra a atual estabilidade institucional que reina no país: quer porque quer mudar o Governo e quer porque quer continuar com o mesmo governo por novos quatro anos.

De duas, uma. O povo, no final das contas, não é bobo: aceita o "encaminhamento" racional levado a ele pelos pesquisadores do Datafolha, rejeita tudo o que é ruim e mal para o Brasil, mas conclui de acordo com suas reais intenções, suas mais sinceras intenções. E estas apontam para um Brasil que vem reescrevendo sua história, fazendo das políticas de inclusão (e justiça) social sua principal bandeira e plataforma política. E tendo na criação de empregos o mais forte contraponto à visão catastrofista há muito esposada pelos mais tradicionais meios de comunicação do país. Por isso, querem desesperadamente mudar tudo para assim manter o mesmíssimo governo, com as mesmas visões, ideais, plataformas e políticas públicas.

Nos últimos dias vemos um esforço do grupo Folha de S.Paulo, à frente o seu Datafolha, para justificar lisura procedimental na aplicação de pesquisas de intenção de votos, avaliação do governo e outros temas de interesse nacional.

Acontece que as explicações oferecidas estão muito longe de convencer.

Como uma pesquisa mostraria isenção se os cenários levados a campo favorecem claramente o Brasil que não dá certo e, por conseguinte, os candidatos da oposição a Dilma Rousseff?

Como fazer de conta que os questionários aplicados pelo Datafolha são nada mais nada menos que um extensão de sua política editorial, seguida à risca por seu noticiário geral e pelos muitos colunistas que – raríssimas exceções – tendem sempre a desgastar a imagem da presidenta, associar seu nome a coisas muito díspares.

Tais associações multidisciplinares associam claramente Rousseff ao ocaso do governo carioca de Sérgio Cabral, à possibilidade de apagões resultantes de escassez de chuvas a abastecer as principais represas do país, à morte de operários na construção do estádio paulista em Itaquera.

E martelam em diversos editoriais que a principal culpada pela compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, era a presidente, pois em 2006 era a presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Deixam de lado, estrategicamente e também corporativamente seus pares no referido Conselho – gente graúda como o peso-pesado da indústria Jorge Gerdau, Fabio Barbosa, presidente do Grupo Abril, que não por acaso edita a revista Veja, antiga ponta-de-lança instrumentalizada pelo conservadorismo para desalojar o Partido dos Trabalhadores do Palácio do Planalto.

A propósito, é sintomático constatar que o jornalismo-embromação continua se "fazendo de morto" ao tomar conhecimento dessas singelas declarações sobre o affair Petrobras-Pasadena e nada fazendo para levar tais declarações ao conhecimento do grande público:

1 – Fábio Barbosa, presidente da Editora Abril, que integrava o Conselho de Administração da Petrobras quando a compra da refinaria no Texas foi aprovada por unanimidade. Disse Barbosa: "A proposta de compra de Pasadena submetida ao Conselho em fevereiro de 2006, da qual eu fazia parte, estava inteiramente alinhada com o plano estratégico vigente para a empresa, e o valor da operação estava dentro dos parâmetros do mercado, conforme atestou então um grande banco americano, contratado para esse fim. A operação foi aprovada naquela reunião nos termos do relatório executivo apresentado."

2 – Claudio Luiz Haddad, economista e empresário, afirma que a diretoria da estatal fez apresentação consistente do negócio e recomendou sua aprovação. Haddad também lembrou que as negociações foram assessoradas pelo Citibank, que deu aval às condições de compra da refinaria. "O Citibank apresentou um ‘fairness opinion’ (recomendação de uma instituição financeira) que comparava preços e mostrava que o investimento fazia sentido, além de estar em consonância com os objetivos estratégicos da Petrobras dadas as condições de mercado da época", disse.

3 – Jorge Gerdau Johannpeter, do grupo Gerdau, que ainda mantém cadeira no Conselho de Administração da Petrobras, afirmou que o negócio foi decidido com base em "avaliações técnicas de consultorias com reconhecida experiência internacional, cujos pareceres apontavam para a validade e a oportunidade do negócio." Gerdau assevera que ele, ao aprovar em 2006 a operação de compra e 50% de participação na refinaria Pasadena "não tinha conhecimento, como os demais conselheiros, das cláusulas Put Option e Marlim do contrato". A primeira dessas cláusulas obrigou a Petrobras, posteriormente, a comprar 100% a refinaria, o que trouxe prejuízos à estatal.

Para mostrar independência editorial e apartidarismo político não custava à Folha de S.Paulo abrir suas páginas para abrigar longas entrevistas com o trio Barbosa, Haddad e Gerdau. Seria um gesto condizente com seu discurso de "só ter rabo preso com o leitor", como clamava sua publicidade institucional em décadas passadas.

Depois disso, fica bem mais fácil acreditar no diabo
quando declara ser muito chegado no uso diário de água benta que acreditar em um instituto de pesquisa que deixa tantos fios desencapados e espalhados, mas sempre, cuidadosamente, apontando para essa esquisita tendência bipolar da sociedade brasileira.

Porque Aécio não vai decolar

Por Ronaldo Souza

Aécio não é um mau rapaz. Já disse isso aqui. É um grande curtidor, mas que mal há nisso? 

Os seus hábitos pessoais, se bons ou ruins, não deveriam ser da conta de ninguém.

Em se tratando, porém, de um candidato a presidente da república, é diferente, completamente diferente.

O episódio que o envolveu na guerra de dossiês com José Serra, na briga para ver quem seria o candidato do PSDB para a campanha de 2010 foi emblemático.

O jornalista Mauro Chaves (falecido pouco tempo depois) era da tropa de choque de Serra e publicou um artigo pesado no Estadão, cujo objetivo de "entregar" Aécio era claro e já estava no título  pará, governador?numa clara alusão a supostos hábitos do senador mineiro. 

    

Além disso, como político o seu grande problema é a absoluta inconsistência, o que lhe traz uma enorme fragilidade.

Fraco, sem ideias próprias, repete um discurso velho e se apresenta como grande e jovem gestor. Bobagem. Pode escrever; ainda vai aparecer muita coisa sobre isso.

Uma das coisas que mais pesam contra ele é a falta de determinação. Ele gosta de ser político, de curtir a vida de político, do prestígio que isso lhe traz, essas coisas, mas nada além disso. 

Ocorre que, na falta de alguém que tenha alguma competência, a mídia e o PSDB resolveram que fariam qualquer coisa para transforma-lo em um político com cacife para disputar a presidência da república.

Sem chance. 

Nesse processo, pintam um quadro de Aécio que nada tem a ver com a realidade.  

Há um lado dele que é absolutamente desconhecido pelas pessoas; a postura ditatorial sobre a imprensa mineira. Há quem diga que o jornal O Estado de Minas, o mais tradicional daquele estado, é o diário oficial dos governos de Aécio e seus comandados. Especula-se também que, na verdade, quem comanda isso e com braço de ferro é a sua irmã Andrea Neves. 

É natural que assim seja. Como ela mora em Minas Gerais e Aécio passa a maior parte do seu tempo entre Brasília e o Rio de Janeiro (pouco circula por Minas Gerais), comenta-se que é ela quem assume esse papel.  

Sobre essa faceta desconhecida de Aécio, veja a matéria de Cadu Amaral e um vídeo sobre uma matéria produzida pelo jornal francês Le Monde, em 2008.

Nem Cidadão Kane se cria em Minas se Aécio não deixar

Por Cadu Amaral, no Blog do Cadu

Que as relações entre Aécio Neves (PSDB) e a imprensa em Minas Gerais são as piores possíveis já não é novidade. Além de a mídia local apenas mostrar notícias positivas, montadas ou não, sobre o Senador mineiro-carioca, quem se atreve em ir contra essa postura sofre represálias, e fortes. Chegando mesmo até a prisão. 

Em todos os sentidos, Aécio Neves manda e desmanda em Minas Gerais. E ser jornalista em seu estado não é tarefa das mais simples. Como também não é novidade, os donos da imprensa grande estão no centro do jogo de dominação das mentes dos mineiros para favorecê-lo. 

Assista abaixo um documentário intitulado Gagged In Brazil (Amordaçado no Brasil) de pouco mais de oito minutos, de Daniel Florêncio, lançado em 2008, brasileiro de Belo Horizonte, documentarista e residente em Londres, Inglaterra. O vídeo relata fatos ocorridos antes das eleições em 2010, mas revela bem os métodos de Aécio Neves para chegar à presidência da República e como a imprensa grande manipulou os relatos da realidade a seu favor.

Clique aqui e leia um artigo de Daniel Florêncio sobre o documentário Gagged In Brazil publicado no portal Observatório de Imprensa. 

Ou aqui para ler uma entrevista de Florêncio sobre seu filme.

Se o filme proibido para a Globo chama-se “Muito Além do Cidadão Kane”, esse bem que poderia se chamar “Nem Cidadão Kane se cria em Minas se Aécio não deixar”.

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Casa própria nos governos de Dilma, Lula e Fernando Henrique Cardoso

Vejam a matéria de Fernando Brito no Tijolaço

Uma das medidas impopulares é cortar o financiamento para a casa própria?

 

Resolvi traduzir em fatos, ao longo dos próximos dias, qual é o significado das tais “medidas impopulares” que Aécio Neves, com Fernando Henrique e Armínio Fraga a tiracolo, andou prometendo para a fina flor do capital, a fim de “recuperar” a economia.

E começo  com uma das que , com certeza, está no topo da lista: o esfriamento dos empréstimos concedidos para a compra da casa própria.

Os números espantosos sobre financiamento imobiliário no Brasil – ou sobre a falta dele, antes de Lula e Dilma – dispensam maiores explicações.

Num único ano do governo Dilma são contraídos mais financiamentos para casa própria em número muito maior do que cada um dos governos de Fernando Henrique.

Na Caixa, 68,5%, e nos bancos privados.

O deficit habitacional brasileiro caiu de 12 milhões de moradias para 5,6 milhões,  2 milhões delas no Nordeste.

Note lá no gráfico que a maioria (54%) dos tomadores de crédito, este ano, são pessoas jovens, com menos de 35 anos de idade.

Que, ao contrário de nós, estão tendo como chegar ao sonho da casa própria ainda bem novos.

E o que tem a ver isso com as tais prometidas “medidas impopulares”?

Isso aconteceu porque o Governo capitalizou, com recursos do Tesouro, a Caixa – que é 100% estatal -, para que ela pudesse ter recursos para financiar moradia.

Um governo disposto a seguir a cartilha neoliberal acabaria, de imediato, com este modelo.

Emissão de títulos, só para pagar mais juros, onde já se viu fazer isso para financiar casa própria?

Retornaríamos  ao tempo em que isso ficava por conta dos bancos privados essencialmente e, aí, para 300 ou 400 mil unidades financiadas, e olhe lá.

Oitocentas mil famílias por ano voltariam a ficar de fora do mercado.

Isso vai ser dito ao povo brasileiro?

Ah, vai, sim.

PS. Os gráficos foram obtidos no excelente blog do professor Fernando Nogueira da Costa e no trabalho Papel do Crédito Imobiliário no Crescimento Econômico- social, do Diretor Executivo de Habitação da Caixa, Teotonio Costa Rezende.