PSDB diz que é escândalo emprestar a Cuba. Esqueceram de perguntar por que FHC emprestou

Por Fernando Brito, no Tijolaço

O PSDB não dá para ser levado a sério.

Perdeu completamente qualquer compostura e racionalidade na hora de criticar o governo Dilma.

Só não é exposto ao ridículo porque a mídia brasileira também é ridícula e simplesmente repete o que as “notas oficiais”aecistas publicam no site do partido.

Depois do “mico aéreo” e do “mico da conta do restaurante”, agora o PSDB parte para o “mico cubano”, publicando – com farta reprodução nos jornais – um comunicado em que critica os empréstimos do BNDES às obras do porto de Mariel, em cuba e diz que  os “recursos que vão para a ilha da ditadura castrista – e também para a Venezuela chavista e para outros países, notadamente os ideologicamente alinhados – são os mesmos que faltam para obras estruturantes no Brasil, em especial as de mobilidade urbana nas nossas metrópoles.”

Ontem eu tratei a sério disso, aqui, mostrando que o dinheiro é emprestado – tem sido pago em dia – para aquisições de mercadorias e serviços no Brasil.

Mas tem limite a cara de pau.

Qualquer dia eu vou começar a imprimir e guardar as notícias das coisas que o governo tucano fazia e a posição “indignada” do PSDB sobre as mesmas coisas no governo petista.

E esta é uma delas.

Fernando Henrique diretamente e o BNDES, sob seu comando fizeram empréstimos a Cuba, aliás muito corretamente.

Aqui está o memorando de entendimento entre Brasil e Cuba para financiar a compra de alimentos com recursos orçamentários – reparem, orçamentários, diretamente da União – através do Proex (leia-se Banco do Brasil) em US$ 15 milhões,  firmado em 1998.

Mas foi comida, aí era humantário? E o que dizem do financiamento a ônibus de turismo para a ilha de Fidel, como está consignado no relatório de atividades do BNDES do ano de 2000?

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o;(…)o apoio do BNDES a exportações de ônibus de turismo e urbanos para Cuba somou cerca de US$ 28 milhões. Cabe destacar o financiamento concedido para a aquisição de 125 ônibus Busscar com mecânica Volvo, utilizados na dinamização da atividade turística desse país, no valor total de US$ 15 milhões”

Mas teve também para a “Venezuela chavista” de que fala a nota do PSDB:

“Projeto da Linha IV do Metrô de Caracas (Construtora Norberto Odebrecht S.A.) – Construção do primeiro trecho, com extensão de 5,5 km. O investimento total do projeto soma US$ 183 milhões, sendo o financiamento do BNDES de US$ 107,5 milhões, correspondentes a 100% das exportações brasileiras de bens e serviços e ao seguro de crédito às exportações.”

Uai, igualzinho ao Porto de Mariel? E com a mesma empreiteira, a Odebrecht?

É verdade que os tucanos fazem uma ressalva: “Fosse o Brasil um país que esbanjasse dinheiro e com questões de infraestrutura e logística resolvidas, poderia até ser compreensível.”

Fico imaginando a cara de Aécio Neves diante de algum repórter que lhe perguntasse se no governo FHC podia-se emprestar dinheiro à Cuba e à Venezuela porque não existiam problemas de logística e infra-estrutura no Brasil dos tucanos.

Tiro na democracia

Por Janio de Freitas, na Folha

Os governadores e seus prepostos para a ‘segurança’ pública não podem instaurar ambientes de guerra civil

Arma de fogo no policiamento de manifestação pública é uma truculência que denuncia a admissão, pelos dirigentes civis e pelos comandos policiais, de violências fatais idênticas às de ditaduras. Balas de borracha já têm agressividade mais do que suficiente para intimidar e conter possíveis investidas de arruaceiros contra policiais.

Os governadores e seus prepostos para a "segurança" pública não podem instaurar ambientes de guerra civil, com suas armas inadmissíveis e ferocidade injustificável permitidas, senão estimuladas, como se fossem normais na democracia. Essa prática é uma transgressão ao Estado de Direito e como tal pode ser tratada, por meio de impeachment.

É ainda bem antes da Copa que se decide a maneira como sua chegada será recebida nas ruas. Em junho passado, a violência da PM paulista, contra grupos que degradaram a grande passeata, incentivou protestos que desandaram em arruaça e violência por vários Estados. Caso os responsáveis pela contenção dos despropósitos de qualquer lado não se limitem a métodos suportáveis, a tendência mais provável é de que o crescendo nacional da reação seja maior do que o anterior. Até o pretexto, motivo de quase unanimidade, facilitaria.

Pretexto, sim. Quando estimados os gastos com a Copa, os estádios a serem construídos, a prevista marotagem dos aumentos de custos acertados entre empreiteiras e governos, raríssimos foram críticos dessa irresponsabilidade, de dimensão ainda incalculável. Os interesses políticos e os financeiros se associaram ao Brasil levianamente festivo. Ao se aproximar o que foi tão celebrado, com a ansiedade popular do antimaracanazo, tudo de repente virou motivo de "rebelião"? Não dá para crer. Ao menos, porém, há uma originalidade aí: rebelião popular com data marcada, e anúncio a seus antagonistas com larga antecedência.

Seja qual for a verdade sobre a situação resultante nos tiros da PM contra Fabrício Proteus, a primeira responsabilidade é clara: a autorização de armas de fogo à PM em situação que não as requer, e na qual são a maior ameaça. Sua desnecessidade em tal situação está atestada na prática: a mais eficiente contenção da arruaça violenta, no Rio, foi obtida na última grande "manifestação" –com a PM desprovida de arma fogo.

A democracia não exclui confrontos entre opositores e centuriões do que os governos vejam como ordem pública. Mas exige condições e limitações que nenhum poder está autorizado a transpor. Tida como o regime das liberdades, a democracia, na realidade, não é menos condicionante e limitadora do que os outros regimes. Mas, o lugar-comum enfim se justifica, no bom sentido. Que não inclui o uso indiscriminado de arma de fogo nem em nome da ordem pretendidamente democrática.

Vai ter Copa: argumentos para enfrentar quem torce contra o Brasil

O texto é longo, mas vale a pena.

Por Antonio Lassance, doutor em Ciência Política, em Carta Maior

Como a desinformação alimenta o festival de besteiras ditas contra a Copa do Mundo de Futebol no Brasil.

Profetas do pânico: os gupos que patrocinam a campanha anticopa
 
Existe uma campanha orquestrada contra a Copa do Mundo no Brasil. A torcida para que as coisas deem errado é pequena, mas é barulhenta e até agora tem sido muito bem sucedida em queimar o filme do evento.

Tiveram, para isso, uma mãozinha de alguns governos, como o do estado do Paraná e da prefeitura de Curitiba, que deram o pior de todos exemplos ao abandonarem seus compromissos com as obras da Arena da Baixada, praticamente comprometida como sede.

A arrogância e o elitismo dos cartolas da Fifa também ajudaram. Aliás, a velha palavra “cartola” permanece a mais perfeita designação da arrogância e do elitismo de muitos dirigentes de futebol do mundo inteiro.

Mas a campanha anticopa não seria nada sem o bombardeio de informação podre patrocinado pelos profetas do pânico.

O objetivo desses falsos profetas não é prever nada, mas incendiar a opinião pública contra tudo e contra todos, inclusive contra o bom senso.

Afinal, nada melhor do que o pânico para se assassinar o bom senso.

Como conseguiram azedar o clima da Copa do Mundo no Brasil

O grande problema é quando os profetas do pânico levam consigo muita gente que não é nem virulenta, nem violenta, mas que acaba entrando no clima de replicar desinformações, disseminar raiva e ódio e incutir, em si mesmas, a descrença sobre a capacidade do Brasil de dar conta do recado.

Isso azedou o clima. Pela primeira vez em todas as copas, a principal preocupação do brasileiro não é se a nossa seleção irá ganhar ou perder a competição.

A campanha anticopa foi tão forte e, reconheçamos, tão eficiente que provocou algo estranho. Um clima esquisito se alastrou e, justo quando a Copa é no Brasil, até agora não apareceu aquela sensação que, por aqui, sempre foi equivalente à do Carnaval.

Se depender desses Panicopas (os profetas do pânico na Copa), essa será a mais triste de todas as copas.

“Hello!”: já fizemos uma copa antes

Até hoje, os países que recebem uma Copa tornam-se, por um ano, os maiores entusiastas do evento. Foi assim, inclusive, no Brasil, em 1950. Sediamos o mundial com muito menos condições do que temos agora.

Aquela Copa nos deixou três grandes legados. O primeiro foi o Maracanã, o maior estádio do mundo – que só ficou pronto faltando poucos dias para o início dos jogos.

O segundo, graças à derrota para o Uruguai (“El Maracanazo”), foi o eterno medo que muitos brasileiros têm de que as coisas saiam errado no final e de o Brasil dar vexame diante do mundo – o que Nélson Rodrigues apelidou de “complexo de vira-latas”,  a ideia de que o brasileiro nasceu para perder, para errar, para sofrer.

O terceiro legado, inestimável, foi a associação cada vez mais profunda entre o futebol e a imagem do país. O futebol continua sendo o principal cartão de visitas do Brasil – imbatível nesse aspecto.

O cartunista Henfil, quando foi à China, em 1977, foi recebido com sorrisos no rosto e com a única palavra que os chineses sabiam do Português: “Pelé” (está no livro “Henfil na China”, de 1978).

O valor dessa imagem para o Brasil, se for calculada em campanhas publicitárias para se gerar o mesmo efeito, vale uma centena de Maracanãs. 

Desinformação #1: o dinheiro da Copa vai ser gasto em estádios e em jogos de futebol, e isso não é importante

O pior sobre a Copa é a desinformação. É da desinformação que se alimenta o festival de besteiras que são ditas contra a Copa.

Não conheço uma única pessoa que fale dos gastos da Copa e saiba dizer quanto isso custará para o Brasil. Ou, pelo menos, quanto custarão só os estádios. Ou que tenha visto uma planilha de gastos da copa.

A “Copa” vai consumir quase 26 bilhões de reais.

A construção de estádios (8 bi) é cerca de 30% desse valor.

Cerca de 70% dos gastos da Copa não são em estádios, mas em infraestrutura, serviços e formação de mão de obra.

Os gastos com mobilidade urbana praticamente empatam com o dos estádios.

O gastos em aeroportos (6,7 bi), somados ao que será investido pela iniciativa privada (2,8 bi até 2014) é maior que o gasto com estádios.

O ministério que teve o maior crescimento do volume de recursos, de 2012 para 2013, não foi o dos Esportes (que cuida da Copa), mas sim a Secretaria da Aviação Civil (que cuida de aeroportos).

Quase 2 bi serão gastos em segurança pública, formação de mão de obra e outros serviços.

Ou seja, o maior gasto da Copa não é em estádios. Quem acha o contrário está desinformado e, provavelmente, desinformando outras pessoas.

Desinformação #2: se deu mais atenção à Copa do que a questões mais importantes

Os atrasos nas obras pelo menos serviram pa
ra mostrar que a organização do evento não está isenta de problemas que afetam também outras áreas. De todo modo, não dá para se dizer que a organização da Copa teve mais colher de chá que outras áreas. 

Certamente, os recursos a serem gastos em estádios seriam úteis a outras áreas. Mas se os problemas do Brasil pudessem ser resolvidos com 8 bi, já teriam sido.

Em 2013, os recursos destinados à educação e à saúde cresceram. Em 2014, vão crescer de novo. 

Portanto, o Brasil não irá gastar menos com saúde e educação por causa da Copa. Ao contrário, vai gastar mais. Não por causa da Copa, mas independentemente dela.

No que se refere à segurança pública, também haverá mais recursos para a área. Aqui, uma das razões é, sim, a Copa.

Dados como esses estão disponíveis na proposta orçamentária enviada pelo Executivo e aprovada pelo Congresso (nas referências ao final está indicado onde encontrar mais detalhes). 

Se alguém quiser ajudar de verdade a melhorar a saúde e a educação do país, ao invés de protestar contra a Copa, o alvo certo é lutar pela aprovação do Plano Nacional de Educação, pelo cumprimento do piso salarial nacional dos professores, pela fixação de percentuais mais elevados e progressivos de financiamento público para a saúde e pela regulação mais firme sobre os planos de saúde.

Se quiserem lutar contra a corrupção, sugiro protestos em frente às instâncias do Poder Judiciário, que andam deixando prescrever crimes sem o devido julgamento, e rolezinhos diante das sedes do Ministério Público em alguns estados, que andam com as gavetas cheias de processos, sem dar a eles qualquer andamento.

Marchar em frente aos estádios, quebrar orelhões públicos e pichar veículos em concessionárias não tem nada a ver com lutar pela saúde e pela educação.

Os estádios, que foram malhados como Judas e tratados como ícones do desperdício, geraram, até a Copa das Confederações, 24,5 mil empregos diretos. Alto lá quando alguém falar que isso não é importante.

Será que o raciocínio contra os estádios vale para a também para a Praça da Apoteose e para todos os monumentos de Niemeyer? Vale para a estátua do Cristo Redentor? Vale para as igrejas de Ouro Preto e Mariana? 

Havia coisas mais importantes a serem feitas no Brasil, antes desses monumentos extraordinários. Mas o que não foi feito de importante deixou de ser feito porque construíram o bondinho do Pão-de-Açúcar? 

Até mesmo para o futebol, o jogo e o estádio são, para dizer a verdade, um detalhe menos importante. No fundo, estádios e jogos são apenas formas para se juntar as pessoas. Isso sim é muito importante. Mais do que alguns imaginam.

Desinformação #3: O Brasil não está preparado para sediar o mundial e vai passar vexame

Se o Brasil deu conta da Copa do Mundo em 1950, por que não daria conta agora? 

Se realizou a Copa das Confederações no ano passado, por que não daria conta da Copa do Mundo? 

Se recebeu muito mais gente na Jornada Mundial da Juventude, em uma só cidade, porque teria dificuldades para receber um evento com menos turistas, e espalhados em mais de uma cidade?

O Brasil não vai dar vexame, quando o assunto for segurança, nem diante da Alemanha, que se viu rendida quando dos atentados terroristas em Munique, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1972; nem diante dos Estados Unidos, que sofreu atentados na Maratona Internacional de Boston, no ano passado.

O Brasil não vai dar vexame diante da Itália, quando o assunto for a maneira como tratamos estrangeiros, sejam eles europeus, americanos ou africanos.

O Brasil não vai dar vexame diante da Inglaterra e da França, quando o assunto for racismo no futebol. Ninguém vai jogar bananas para nenhum jogador, a não ser que haja um Panicopa no meio da torcida. 

O Brasil não vai dar vexame diante da Rússia, quando o assunto for respeito à diversidade e combate à homofobia.

O Brasil não vai dar vexame diante de ninguém quando o assunto for manifestações populares, desde que os governadores de cada estado convençam seus comandantes da PM a usarem a inteligência antes do spray de pimenta e a evitar a farra das balas de borracha.

Podem ocorrer problemas? Podem. Certamente ocorrerão. Eles ocorrem todos os dias. Por que na Copa seria diferente? A grande questão não é se haverá problemas. É de que forma nós, brasileiros, iremos lidar com tais problemas.

Desinformação #4: os turistas estrangeiros estão com medo de vir ao Brasil 

De tanto medo do Brasil, o turismo para o Brasil cresceu 5,6% em 2013, acima da média mundial. Foi um recorde histórico (a última maior marca havia sido em 2005).

Recebemos mais de 6 milhões de estrangeiros. Em 2014, só a Copa deve trazer meio milhão de pessoas.

De quebra, o Brasil ainda foi colocado em primeiro lugar entre os melhores países para se visitar em 2014, conforme o prestigiado guia turístico Lonely Planet (“Best in Travel 2014”, citado nas referências ao final).

Adivinhe qual uma das principais razões para a sugestão? Pois é, a Copa.

Desinformação #5: a Copa é uma forma de enganar o povo e desviá-lo de seus reais problemas

O Brasil tem de problemas que não foram caus

Os “jovens” que querem salvar o Brasil

Itamar Santos, dono do Fusca 1975 incendiado por extremistas de direita durante protesto em São Paulo, utilizava o único veículo que possuía para entregar os portões que fabrica; "Um bando de irresponsáveis", desabafa o operário, que viveu momentos de terror na tentativa de tirar a família do carro em chamas; o trabalhador contou que o Fusca foi cercado por pessoas usando lenços pretos para cobrir os rostos; 146 black blocks foram presos por atos de vandalismo na manifestação; todos liberados poucas horas depois

Alvo dos fascistas: um serralheiro de 55 anos

Brasil 247

O serralheiro Itamar Santos, de 55 anos, foi a principal vítima da ação de fascistas travestidos de manifestantes que barbarizaram no sábado (26) em São Paulo no protesto denominado #naoveitercopa. O operário tinha no Fusca ano 1975, incendiado no centro da cidade, o suporte para o seu ganha pão. Era com ele que entregava os portões de aço que fabrica.

O pobre serralheiro voltava da igreja junto com mais quatro pessoas no carro, dentre elas uma criança de quatro anos, quando o fato aconteceu. “Teve muito pânico para sair do carro pegando fogo. A criança estava chorando… Naquele local não tinha um policial”, relatou Itamar à reportagem do R7.

As fotos acima dão a dimensão do terror vivido pela família, que passava nas proximidades da Praça Roosevelt quando colchões em chamas foram atirados contra o carro. O trabalhador contou que o Fusca foi cercado por pessoas usando lenços pretos para cobrir os rostos. O grupo estava colocando fogo em colchões para interceptar a via e teriam jogado um deles no carro. “Eu acho que são um bando de irresponsáveis”, desabafou.

O fusca era o único carro do serralheiro que utilizava o veículo para entregar portões. Itamar ainda não calculou o prejuízo. Após o incêndio, ele voltou para casa de ônibus.

A família comemora o fato de que ninguém tenha se ferido, mas já estuda para processar o Estado para recuperar o prejuízo.

Todo mundo livre

Indiferente ao vandalismo e aos atos de terror na capital paulista, todos os 146 detidos foram liberados na madrugada deste domingo (26). A maioria dos detidos (128) foi encaminhada para o 78º Distrito Policial (DP), nos Jardins. Dezoito foram levados para o 2º DP, no centro.

A manifestação em São Paulo partiu da Avenida Paulista, com concentração às 17h no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), e chegou ao centro da cidade no início da noite. Houve mobilização em outras capitais.

Parte dos manifestantes foi presa dentro de um hotel na Rua Augusta, quando tentava se refugiar das bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, conforme imagens de um vídeo amador divulgadas na internet.

O protesto teve a participação do movimento Black Bloc, cujos integrantes usam táticas de ação direta para protestar em manifestações de rua. Um carro da Guarda Municipal Metropolitana foi depredado e agências bancárias da região central foram quebradas.

Nota assinada pelos grupos que compõem a organização do ato explica as razões do protesto. “O levante de junho já mostrou claramente o que os brasileiros já perceberam: os gastos bilionários na construção dos estádios não melhoram a vida da população, apenas retiram investimentos de direitos sociais. Mas junho foi só o começo!”, diz texto divulgado pelos manifestantes.

O manifesto lembra que, embora os dirigentes políticos tenham dito, na época, que não era possível atender à reivindicação pela redução da tarifa dos ônibu
s, “o poder popular nas ruas mostrou que realidades podem ser transformadas”. O coletivo destaca que a proposta do grupo é impedir a realização dos jogos e “mostrar nacionalmente e internacionalmente que o poder popular não quer a Copa”. (Com Agência Brasil)
 

Conheça um pouco dessa história

Morre Bruno Maranhão, fundador do PT em Pernambuco

Brasília – Está sendo velado no município de Paulista, em Pernambuco, o corpo do engenheiro mecânico e político Bruno Maranhão, um dos fundadores do PT naquele estado. Desde a última quarta-feira, Maranhão, que se recuperava há dois anos de uma trombose venal cerebral (TVC), apresentava quadro de falência múltipla de órgãos e sobrevivia com a ajuda de aparelhos. Ele faleceu no início da noite de ontem (25), no Hospital Memorial São José, em Recife.

Com 74 anos, Bruno Albuquerque Maranhão teve uma trajetória de vida marcada por histórias inusitadas. Costumava ser chamado de "usineiro com espírito de pobre" por integrantes das comunidades que costumava percorrer e de "ovelha negra da família". Filho de tradicional família de usineiros pernambucanos, sempre foi ligado à esquerda, tendo, inclusive, participado de assaltos a bancos para financiar a resistência contra a ditadura. Também foi um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), que chegou a dirigir – legenda que teve 12 integrantes mortos e desaparecidos durante o regime militar.

Um dos episódios mais comentados nacionalmente que contou com sua participação ocorreu em 2006, quando foi acusado de ter promovido a invasão de militantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) ao Congresso Nacional. Na ocasião, janelas de vidro foram quebradas e várias pessoas tiveram de ser socorridas com ferimentos. Cerca de 200 manifestantes do MLST foram presos por conta da invasão, ao lado de Bruno, que na verdade não estava presente no momento das agressões e argumentou que desceu ao local para conter a fúria dos manifestantes. Por conta do episódio, ele ficou detido 39 dias no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.

Alguns anos atrás, em entrevista à revista Piauí, Maranhão afirmou que embora os anos de militância política não tivessem atenuado o seu porte e jeito de usineiro – herdado dos dois lados da família (o pai e a mãe descendiam de ramos diferentes de donos de usinas de cana-de-açúcar tidos como a "nobreza pernambucana"), sempre teve preocupação com a luta dos trabalhadores. "Eu sou do casarão e da lona preta dos acampamentos, essa é a minha contradição", declarou, para completar em seguida: "Desde menino, convivia com os filhos dos trabalhadores das usinas. Não entendia direito por que eles não tinham o que eu podia ter”.

Obs. do Falando da Vida – Há certas coisas que algumas pessoas não entendem e não adianta explicar. Um filho de usineiro de Pernambuco, família rica, poderosa, ser fundador do PT e fazer parte do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST). Não se explica. Ou se entende ou… 

Vocês sabem o que são coxinhas?

Por Ronaldo Souza

“Se Deus está morto, então tudo é permitido”. Esta é uma frase de Dostoiévski em “Os Irmãos Karamazov”, entendendo-se Deus como a verdade e o princípio. Se os políticos não prestam, vamos destruir tudo que é inerente a eles. E o que é mais inerente aos políticos? A política e os partidos políticos. Então somos contra os políticos e os partidos políticos. Vamos destruir tudo que é ligado a eles: tudo é permitido.

Vejam o que diz o Prof. Wanderley Guilherme dos Santos sobre esses “jovens que estão mudando o Brasil”:

“Revolução? – Esqueçam. Das idéias, táticas e projetos que difundem não surgirá uma, uma só, instituição política decente, democrática ou justa. Não é essa a raiz dessa energia que os velhotes têm medo de contrariar. É uma enorme torrente de energia, sem dúvida, mas é destrutiva tão somente. E mais: não deseja, expressamente, construir nada. Sob cartolinas e vocalizações caricaturais não se abrigam senão balbucios, gagueira argumentativa e proclamações irracionais. Os cérebros do niilismo juvenil sabem que não passam de peões, certamente alguns muitíssimo bem pagos, talvez em casa, a atrair bispos, cavalos e torres para jornadas de maior fôlego. Afinal, os principais operadores da ordem que se presumem capazes de substituir são seus pais e avós. Em cujas mansões se escondem, no Leblon e nos Jardins”.

Quem desejar, pode ler o texto na íntegra aqui no blog O Cafezinho

* Wanderley Guilherme dos Santos

(Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1935) –cientista político brasileiro, autor de vários livros e artigos na área de Ciências Sociais. Notabilizou-se a partir do texto "Quem Vai Dar o Golpe no Brasil" – que prenunciou o golpe de Estado e a possível derrubada do presidente Goulart em 1964 e se tornou referência bibliográfica nos meios acadêmicos 

Traição, mesmo na política, ninguém perdoa

Por Ronaldo Souza

A campanha para a presidência da república já começou, mas ainda não começou.

Os candidatos já estão em campo há muito tempo. Negam, mas estão.

Aécio Neves, o candidato cambaleante (sem duplo sentido, por favor), não conseguiu decolar e, pelo visto não vai conseguir. Toda a movimentação de Eduardo Campos junto ao setor financeiro-empresarial desde o ano passado não tem outra explicação que não esta. Setores importantes da elite financeira do país, os donos do dinheiro, já perceberam a fragilidade de Aécio e já de algum tempo estão de olho no governador de Pernambuco.

É claro que preferem Aécio, mas não têm compromisso com questões ideológicas, esse é um mundo que não existe para eles. Passa a existir diante de qualquer possibilidade de risco sobre o capital. Aécio, Eduardo Campos ou Marina, tanto faz para eles.

Alguns podem dizer, Marina não!!!

Ninguém melhor do que os donos do dinheiro para saber que Marina é mais uma candidata “deles”. Já não são muitos os eleitores que ainda veem nela o que viam antes (ela perdeu muitos deles com os seus últimos movimentos). E eles sofrem quando começam a perceber que Marina se pintou com cores diferentes.

Todos já sabem quem são os patrocinadores de Marina.

Voltando ao governador de Pernambuco, se alguns aspectos podem lhe dar a impressão de que o mundo político ficou um mar de rosas, a vida real parece não lhe permitir essa visão.

Ainda é um candidato restrito a Pernambuco e desconhecido no Brasil, daí os seus percentuais ainda baixos. Há quem diga, porém, que pesquisas internas do seu partido, o PSB, já registram ultrapassagem sobre Aécio. A recente incorporação (semana passada) do PSDB pernambucano ao seu governo parece querer mostrar que, de fato, as coisas estariam piores para Aécio do que se imagina.

Forte no seu estado e desconhecido no Brasil, Eduardo Campos definitivamente saiu do armário. Na busca de maior visibilidade nacional, não mede mais nada. Não tem poupado Dilma, não tem poupado o seu governo. Saiu-se agora com a “ineficiência administrativa” de Dilma.

Algum pecado? Claro que não. Esse é o famoso jogo político. Mas, às vezes, determinadas circunstâncias dificultam “jogar o jogo” de qualquer maneira.

Quando olho para trás e vejo “Vidas secas” (Graciliano Ramos) e “O sertanejo é, antes de tudo, um forte” (Euclides da Cunha), lembro do que já ouvi, li, vi e vivi. Isso faz parte da minha infância, momento em que o homem se faz e se firma.

O povo nordestino, com as suas peculiaridades, ainda é muito apegado a determinados sentimentos, particularmente aqueles que falam ao coração. Acredito que o pernambucano, como nordestino, também ainda seja.

Citaria dois desses sentimentos: gratidão e fidelidade.

O nordestino não costuma perdoar a traição, mesmo em política.

A campanha começou, mas não começou. Quando ela começar de fato, algumas coisas não passarão em branco.

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Quando o inconsciente se projeta além das fronteiras

Por Ronaldo Souza

Alguém tem alguma dúvida da competência técnica da Globo? Há alguma dúvida de que lá ainda estão alguns bons redatores, de texto inteligente e sutil, de qualidade técnica no jornalismo? Acho que não.

Ainda que tenha cometido outros, alguns também graves e outros explicáveis por falha humana ou da máquina, que podem ocorrer, este último erro da Globo foi inimaginável.

A estupefação é proporcional à dimensão do erro cometido. Ele é, porém, explicável.

Para quem está habituada a agir na escuridão da noite, o erro surgiu com a clareza de um dia de sol. E sempre que o sol resolver invadir a noite, não poderá ser outra a reação que não seja do mais absoluto espanto.

Mesmo com as dificuldades que os Estados Unidos e Europa enfrentam, o que abala o resto do mundo, há dez anos o Brasil não ultrapassa a meta de inflação estabelecida.

E, de repente, a Globo aparece com esse gráfico de estatística criativa, que já entrou para a história.

Como conseguiram? Percebam a desproporção das colunas com os valores. O teto da meta de inflação é de 6,50 e o governo só chegou a ele, mas não ultrapassou, em 2011. E, de repente, 5,91 é maior do que 5,92 e do que 6,50.

Vocês acham que faltou competência à Globo em algo tão simples?

Vejam o que diz o consultor de empresas Sebastião Souza:

Um dia brincando no Excel e nos gráficos do Power Point tentei fazer isso, impossível. Os gráficos não aceitam dados errados, isso tem que ser feito à mão, só se faz se quiser, e quem faz uma palhaçada dessas, sabe o que está fazendo. Não existe erro, é simplesmente manipulação criminosa de dados. Sabotagem, isso não é mais guerra psicológica, é terrorismo psicológico

Reproduzo a frase de Renato Rovai no Blog do Rovai:

“Com este tipo de abordagem a Globo ultrapassa até a linha do que se pode chamar de desinformação. Isso é vandalismo jornalístico”.

E o que justifica um erro tão grosseiro? O que pode justificar um órgão de comunicação com a competência técnica que ninguém pode negar querer mostrar que uma inflação de 5.91% é maior do que 6.50%?

Desespero!

Ah, o tempo voa. Como passam rapidamente 10 meses.

Como reverter a ordem e a sequência das coisas em tão pouco tempo?

No desejo de trazer uma inflação que teima em não acontecer, no desejo de jogar o país numa crise que insiste em não vir, no desejo de virar o Brasil de cabeça pra baixo, deixo de lado a minha competência técnica, os meus bons redatores, o texto inteligente e sutil, a qualidade técnica do meu jornalismo e me autorizo a cometer todos os pecados do lado de baixo do Equador, como já dizia Chico na sua canção.

E aí mais uma vez convivem harmonicamente a indignação e a resignação. A indignaç&atild
e;o por mais um vandalismo jornalístico e a resignação por imaginar; a Globo percebeu que exagerou e ficaremos em “paz” e por pelo menos uma semana (o prazo não pode ser maior não) ela não vai aprontar outra dessa.

Aprontou. Com menos de uma semana.

O gráfico aí embaixo mostra que a inflação para a 3ª idade em 2013 (5,48%) foi menor do que em 2012 (5,82%) e menor do que o índice da inflação de 2013 (5,91%). Então a inflação para a terceira idade recuou, concorda comigo? Não, você se enganou. Eu também.

Segundo a Globo (veja a legenda embaixo na imagem), a “Inflação da 3ª idade avança em 2013 puxada por alimentos, diz FGV”.

Não, a FGV nunca disse isso, é a Globo que está dizendo. O diabo do gráfico está MOSTRANDO que a inflação da 3ª idade diminuiu de 5,82% para 5,48% e a Globo, em mais uma estatística criativa, diz que aumentou.

Qual é o argumento que muitos usam? Saiu na Globo.

Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, envolvido em corrupção e blindado, dizia “enquanto não sair na Globo, não tô nem aí”.

É ao contrário. Se a coisa é séria, quando sai na Globo, não sai.

“Às favas os escrúpulos”, como já dizia Jarbas Passarinho, ao assinar o AI 5.

Que se dane o país.

E ainda tenho a Copa.

O que mais se pode dizer? O que mais se pode fazer?

Não importa. Ainda vão dizer. E muito. Ainda vão fazer. E muito.

Só tenho a lamentar pelo Brasil.  

Ibope: Dilma tem 77% de aprovação pessoal; Governo é 'ótimo-bom' para 56%

Por Daniel Silva, no 180 Graus

A aprovação pessoal da presidente Dilma Rousseff subiu cinco pontos percentuais e atingiu 77%, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quarta-feira-feira (8). Na pesquisa anterior, de dezembro, o índice dos eleitores que aprovavam a maneira de Dilma de governar era de 72%.

Dos eleitores ouvidos, 5% não souberam ou não quiseram responder. Esta é a maior aprovação pessoal da presidente Dilma nas cinco pesquisas realizadas pela CNI desde sua posse.

Conforme a pesquisa, 19% dos eleitores desaprovam a maneira de Dilma de governar. Na pesquisa anterior, o percentual era de 21%. 2% não responderam.

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Entre 16 e 19 de março, o Ibope ouviu 2.002 eleitores com 16 anos ou mais em 142 municípios de todas as regiões do país.

O levantamento foi realizado pouco depois do auge da crise do governo com a base aliada, quando o governo sofreu derrotas em votações importantes e a presidente Dilma trocou os líderes do governo na Câmara e no Senado para tentar solucionar o impasse.

Em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma apresenta maior popularidade em comparação com os dois primeiros anos dos dois mandatos de Lula, conforme a pesquisa. Em março do segundo ano do segundo mandato, Lula tinha 73%. A melhor avaliação de Lula, no mesmo período, foi registrada em março de 2003, quando ele obteve 75%. Na última pesquisa Ibope do governo Lula, em dezembro de 2010, o ex-presidente obteve 87% de aprovação.

Entre as regiões, a MELHORA MAIS EXPRESSIVA da avaliação de Dilma ocorreu na REGIÃO SUDESTE, onde o índice de aprovação subiu de 69% para 75%.

AVALIAÇÃO DO GOVERNO DILMA

O Ibope aponta que, dos eleitores, 56% consideraram como ótimo ou bom o governo como um todo, mesmo percentual do levantamento anterior, feito em dezembro. Segundo o levantamento, 8% consideraram o governo Dilma ruim ou péssimo, contra 9% na pesquisa anterior.

Considerando a avaliação do governo, o melhor percentual registrado por Lula foi 51% em março do primeiro ano do primeiro mandato. Mais da metade da população, 60%, considera que o governo da presidente Dilma está sendo igual ao do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Maioria considera que o governo da presidente Dilma está sendo igual ao do ex-presidente Lula

O percentual de brasileiros que confiam na presidente passou de 68% para 72%. Considerada a margem de erro, esse índice se manteve estável em relação ao resultado mais elevado alcançado por Dilma, em março de 2011 (74%). Houve destaque para o aumento da crença dos eleitores das regiões Sul e Nordeste na presidente. No Sul, o índice saiu de 65% para 72% e no Nordeste de 73% para 79%.

Bahia, honra e glória do futebol brasileiro

Por Ronaldo Souza

Sete de setembro de 1822 é a data oficial da Independência do Brasil.

A História, porém, registra que ela só ocorreu de fato em 02 de Julho de 1823, quase um ano depois, quando os portugueses foram finalmente expulsos do Brasil. E isso ocorreu na Bahia.

Desde junho do ano que findou, 2013, essa data, 02 de julho de 1823, foi reconhecida como data histórica nacional e não mais só como da Independência da Bahia.

O Brasil nasceu na Bahia.

A Independência do Brasil foi na Bahia.

BAHIA, HONRA E GLÓRIA DO FUTEBOL BRASILEIRO

Primeiro Campeão Brasileiro

Primeiro time do Brasil a disputar a Taça Libertadores da América

Único Bicampeão Brasileiro do Norte/Nordeste

E agora, primeiro time do Brasil em que os torcedores elegem o presidente do clube 

07 de Setembro de 2013

Torcedor tricolor, guarde essa data. É o dia da Independência do Bahia. É o dia em que, pela primeira vez no Brasil, o presidente de um clube de futebol foi eleito pela sua torcida. Absolutamente inédito. E é também o dia do começo da independência do futebol brasileiro.

Quiseram os deuses que mais uma vez a Bahia, berço do Brasil, fosse o berço de um novo momento, desta vez, o novo momento do futebol brasileiro. Na sequência, movimentos e atos já surgiram e outros surgirão, pois isso certamente irá se espalhar pelo Brasil.

Identificação perfeita, única; a Bahia e o Bahia. Misturam-se, completam-se. Ambos abençoados pelos deuses, nas cores da harmonia, da paixão e da paz.

Parabéns Bahia. Mais uma vez, você fez história. Mais uma vez, até o que parecia ser destino, vencemos. E mais uma vez, fomos os primeiros.

Mesmo durante a longa noite de trevas, quem fez o que você fez?

No plano nacional, quem conquistou o que você conquistou? Quem representou o Norte-Nordeste como você representa?

No plano local, ganharam títulos? Não, não ganharam. Foi o Bahia que deixou de ganhar.

A sua historia de conquistas e tradição só você possui.

Você é a Bahia.

Quantas vezes você venceu na derrota? Essa foi só mais uma. Só os grandes vencem na derrota. Eles jamais vão entender isso.

Por isso, você voltará a cumprir o seu destino: o destino de quem nasceu para vencer.

Hoje, 01 de janeiro de 2014, dia do seu aniversário, nós, a Torcida de Ouro do Brasil, mais uma vez nos rendemos à paixão que só nós conhecemos.

Nestas primeiras horas da quarta-feira, 01 de janeiro de 2014, primeiro dia do ano, dia do seu aniversário, ouço os acordes do seu hino.

Mas hoje, ao invés de me levantar para “mais um Bahia”, como tantas vezes já fez, eles vão me embalar no que ainda tenho de noite de sono, o sono de quem sabe que você está voltando para o lugar que lhe foi destinado pelos deuses do futebol.

Está voltando para manter cada vez mais acesa a paixão que times de futebol não conhecem.

Você não é só um time.

É um fenômeno social.