“Mas a máscara do senador Aécio Neves está caindo”, afirma Correia. “O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou o andamento de duas ações importantes que o envolve. Em uma, ele é réu. Deve responder pelo desvio de R$ 4,3 bilhões de verba da saúde.”
Categoria: Falando da Vida
A herança de Fernando Henrique Cardoso
Por Marcos Coimbra*
Enquanto não surgir coisa mais avançada, as pesquisas de opinião continuarão a ser a melhor maneira de saber o que pensa a população a respeito das questões coletivas.
Sem elas, ficamos com o que acha cada individuo ou dizem os grupos mais organizados e loquazes . Os sentimentos e atitudes da maioria permanecem ignorados. É como se não existissem.
Mas as pesquisas estão aí, permitindo que compreendamos os juízos e as expectativas dos que não se expressam, não mandam cartas ou postam comentários na internet. Há outras formas de fazê-lo, mas nenhuma mais confiável.
Realizá-las não é extravagância ou privilégio. Sequer custam tanto que um partido político poderoso, como, por exemplo, o PSDB, não possa encomendar as suas. Ou que um jornal fique pobre se tiver que contratar alguma.
Por que, então, as oposições brasileiras as usam tão parcimoniosamente? Por que, se é simples conhecê-la, os partidos e a mídia oposicionista desconsideram a opinião pública?
Tome-se a velha ideia de que as três derrotas sucessivas dos tucanos para o PT teriam sido causadas pela insuficiente defesa da “herança de Fernando Henrique”. Sabe-se lá o porquê, é uma hipótese que volta e meia reaparece, como se fosse uma espécie de verdade profunda e houvesse evidências que a sustentassem.
Nas últimas semanas, ela retornou ao primeiríssimo plano. Em seu discurso inaugural como presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) disse que seu partido se equivocou ao não valorizar o “legado” das duas administrações de FHC. Em suas palavras: “Erramos por não ter defendido, juntos, todo o partido, com vigor e convicção, a grande obra realizada pelo PSDB”.
Salvo uma ou outra manifestação de cautela, a mídia conservadora aplaudiu o pronunciamento. Os “grandes jornais” gostaram de Aécio ter assumido uma tese com a qual sempre concordaram. Faltava-lhes um paladino e o mineiro se ofereceu para o posto.
E as pessoas comuns, o que pensam desse “legado”?
Em pesquisa recente de âmbito nacional, a Vox Populi tratou do assunto. Ao invés de subscrever (ou atacar) a tese, apenas identificou o que a população pensa a respeito.
Os entrevistados foram solicitados a avaliar quinze áreas de atuação do governo Dilma. Depois, a comparar o desempenho de cada uma nos governos dela e de Lula com o que apresentavam quando Fernando Henrique era presidente.
As avaliações de todas as políticas nos governos petistas são superiores. Em nenhuma se poderia dizer que, para a população, as coisas estavam melhores no período tucano.
Consideremos algumas: na geração de empregos, 7% dos entrevistados disseram que FHC atuou melhor, enquanto 75% responderam que Lula e Dilma o superaram; na habitação, 3% para FHC e 75% para Lula e Dilma; nos programas para erradicar a pobreza, 4% ficaram com FHC e 73% com os petistas; na educação, FHC foi defendido por 5% e Lula e Dilma por 63%; na política econômica, em geral, FHC foi avaliado como melhor por 8% e os petistas por 71% dos entrevistados.
No controle da inflação, FHC teve seu melhor resultado: 10% acharam que foi melhor que os sucessores, mas 65% responderam que Lula e Dilma é que agiram ou agem melhor.
Na saúde e na segurança, os petistas tiveram as menores taxas de aprovação, mas mantiveram-se bem à frente do tucano: na primeira, Lula e Dilma foram considerados melhores por 46% dos entrevistados; na segurança, por 45%. FHC, por sua vez, por 7% e 6%.
No combate à corrupção, FHC teria atuado melhor que seus sucessores para 8%, enquanto 48% dos entrevistados afirmaram que Lula e Dilma foram-lhe superiores.
Os políticos (e as empresas jornalísticas) são livres para crer no que quiserem. Enéas Carneiro era a favor da bomba atômica. Levi Fidelix é obcecado pela ideia de espalhar aerotrens pelo Brasil. Os partidos de extrema esquerda lutam pelo comunismo. Há quem queira recriar a velha Arena da ditadura.
Ancorar uma campanha presidencial na “defesa do legado de FHC” é um suicídio político, que nem Serra, nem Alckmin quiseram praticar. Não foi por não fazê-la que perderam. Seu problema nunca foi estar distantes demais dos anos FHC, mas de menos.
Resta ver como se comportará, na prática, Aécio. E o que dirão seus apoiadores, quando perceberam que também ele procurará fazer o possível para se afastar do tal “legado”.
* Marcos Coimbra – Sóciologo
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O escândalo da vinda da FORD para a Bahia
atilde;o, previa apenas a prorrogação de incentivos fiscais para o Nordeste e a Amazônia. Porém, o projeto de lei de conversão apresentado pelo deputado federal Jose Carlos Aleluia (PFL/BA), incluiu a extensão dos benefícios a montadoras, que haviam expirado em maio de 1997.
Tudo isso foi noticiado muito discretamente na época aqui no Rio Grande do Sul, ou simplesmente omitido. Mesmo que a decisão final ainda vá levar alguns anos, a sentença dessa semana serve ao menos para lembrar de um governo que ousou questionar a voracidade de uma grande empresa multinacional sobre os recursos públicos do Estado.
Revista americana Forbes mostra a corrupção da VEJA com Carlinhos Cachoeira
a educação básica no Brasil. Ele deverá ser substituído por seu filho, Giancarlo Civita, na gestão de operações da Abril.
Ele não só ficou com essa afirmação, mas ele praticou e, mais importante, deixou como seu legado.
Bahia da Torcida
Não conhecia a Arena Fonte Nova, sou público zero desde o início. No entanto, fui à manifestação Bahia da Torcida realizada lá. Cheguei pouco antes das 18 horas e vi e ouvi o que foi possível. É um momento importante, delicado e perigoso. A torcida tem que ter muito cuidado nessa hora. O Bahia está acima de tudo, porém, infelizmente, não é exatamente assim que pensam alguns que estavam lá.
não percebe que tem precisa ser enfatizada. O consórcio que está à frente da Arena Fonte Nova já viu que se as coisas continuarem dessa forma terão prejuízos e se há uma coisa que empresário não gosta é de perder dinheiro, razão de viver de muitos. Sendo assim, uma das medidas de grande relevância é a manutenção do PÚBLICO ZERO.
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Comigo não acontece
Coitado de Joaquim Barbosa 4
Ouça o áudio aqui o-ministro-joaquim-barbosa-e-uma-pessoa-com-qual-nenhum-dialogo-inteligente-pode-ser-travado
Bahia, um fenômeno social*
de;o que vem da Bahia é a possibilidade de o torcedor agir para reivindicar aquilo que é seu, o clube de futebol, mesmo sem ter poder de voto. Ao se mobilizar, a torcida do Bahia defende seu patrimônio e ajuda a tentar resgatar o clube do limbo. É um exemplo para o resto do país."
* Bahia, um fenômeno social – foi assim que o jornalista João Carlos Teixeira Gomes, Joca, como é conhecido entre os seus amigos, descreveu o Bahia.
Coitado de Joaquim Barbosa 3
i ser possível suportar. Mas o ônus não é tão grande. Está havendo um superdimensionamento. O ponto principal é tomar cuidado para não criar condições de questionamentos judiciais em demasia, em especial quanto às horas extras. O resto ainda será discutido. Aposto muito no diálogo entre empregada e empregador.