De acordo com a assessoria, a exigência de materiais de "primeira qualidade, sem manchas, defeitos ou imperfeições" foi feita "para evitar o fornecimento de materiais inadequados ou de qualidade duvidosa".
Categoria: Falando da Vida
Escritor diz que crise do Bahia é fenômeno social
nacionais.
te;mulo de contratar um ex-dirigente do Esporte Clube Vitória (Paulo Carneiro), já expulso das fileiras do clube rival para comandar o setor de futebol do Bahia. Esqueceram-se de que esse mesmo dirigente, quando presidente do Vitória, humilhava a diretoria do Bahia nos jogos do estádio Barradão, não mencionando no letreiro sequer o nome do Bahia, que era simplesmente "o visitante".
JC: Uma boa pergunta. Em 1823, os baianos se uniram para expulsar os portugueses recalcitrantes, que permaneciam em Salvador e tentavam desunir o País. Que a torcida do Bahia incorpore o espírito revolucionário dos baianos do 2 de Julho e se una nas ruas, nas praças, pressionando nas rádios, na internet e nos jornais, os incompetentes que afundam um clube glorioso, para estabelecer a grande e definitiva reação, pois o Bahia hoje depende, exclusivamente, do amor e do poder da sua torcida, porque da sua diretoria há longo tempo só tem encontrado traição. Pois é isso exatamente o que são os diretores, a partir de Marcelo Guimarães pai e filho, Petrônio Barradas e todos os demais maracajistas (seguidores de Paulo Maracajá): traidores das glórias e de toda a rica trajetória do Esporte Clube Bahia.
Quando a inteligência nos compromete
Ministro Joaquim Barbosa é acusado de ofender a moralidade pelos juizes brasileiros
Nomeação de assessor de Barbosa para fundo ofende a moralidade, dizem juízes
Associação ataca a escolha de Wellington Geraldo Silva para presidir o Funpresp-Jud
Bruno Lupion – Do Estadão
SÃO PAULO – O presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Renato Santana, disse nesta quarta-fera, 17, ter ficado "estarrecido" com a nomeação de Wellington Geraldo Silva, assessor de imprensa e biógrafo do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, para presidir o conselho deliberativo do milionário fundo de previdência dos servidores do Judiciário – o Funpresp-Jud.
Santana avalia que Silva, "a princípio", não tem preparação técnica para o cargo ao qual foi indicado e é próximo demais de Barbosa para exercer a função. "Esses cargos não são feitos para serem preenchidos por amigos, admiradores ou pessoas do círculo próximo. O fundo vai gerir recursos vultosos", afirmou.
Para o presidente da Anamatra, Silva e Barbosa têm uma relação privada – "ele é biógrafo do ministro, seja lá o que isso significa" – e sua nomeação para o Funpresp-Jud "resvala numa ofensa aos princípios da impessoalidade e da moralidade que devem nortear a administração pública".
Silva não é servidor do Judiciário, mas funcionário do Banco do Brasil (BB). Antes de assessorar Barbosa, foi gerente de Comunicação e Marketing da Previ, fundo de previdência do BB, por 9 anos.
A Anamatra foi contrária à criação do Funpresp-Jud e contesta, no STF, a aprovação da reforma da Previdência, que abriu caminho para a criação de fundos de previdência complementar dos servidores públicos. No entanto, Santana disse que é dever da categoria fiscalizar a administração dos recursos. "Nós questionamos no STF a própria existência do fundo, mas nem por isso vamos ficar vendo ele ser administrado por pessoas que não têm experiência na área", criticou.
Em defesa da sua nomeação, Silva disse na terça-feira, 16, que já participou de "diversos congressos de Fundos de Pensão, além de seminários sobre o setor” e foi conselheiro de empresas como Bunge Alimentos, Randon, Sadia e Inepar.
E Souza voltou… a se machucar
Estou ficando sem fôlego. Comecei um texto dizendo “Nem bem respirei após escrever um time refém…” e agora foi pior, não deu nem para respirar.
Mal tinha dito que, pelas suas precárias condições físicas, Souza não suporta 10 minutos de jogo, ele sai machucado no segundo jogo que faz na temporada 2013.
O departamento médico do clube já informou que “o centroavante Souza tem um problema no adutor da coxa e fará uma ressonância magnética nesta segunda-feira para avaliar a lesão. De acordo com o médico, o atacante já está vetado para a partida do próximo domingo, contra o Juazeirense, em Juazeiro. A expectativa é que Souza se recupere até o BA-Vi, dia 28 deste mês”.
Naquele texto falei que “sem perceber, mais uma vez Souza deu margem a especulações sobre as suas reais condições físicas e o que estaria contribuindo para rendimento tão baixo. As razões já foram divulgadas por parte da imprensa e não combinam com um profissional que se faz respeitar”. Agora ele não dá margem a especulações, deixa bem claro; neste momento ele não está em condições de jogar futebol profissional.
Um ditado antigo, que se aplica bem agora, diz que não adianta tapar o Sol com uma peneira. Assim, não há porque tentar dissimular o que já é de domínio público.
A torcida já sabe quais são os jogadores que fazem parte do grupo que vem dando as cartas e desestruturando o time. Souza, Titi, Marcelo Lomba e Neto ficaram marcados. Engana-se quem pensa que as vaias a Neto decorrem dos quinze pênaltis que ele cometeu no Ba-Vi e da Avenida Neto que inaugurou. Isso está contribuindo, porém as impiedosas vaias a ele são o mais puro reflexo da sua atitude de flagrante desrespeito à torcida ao fazer parte da “panelinha” que vem tirando o sono do torcedor tricolor.
As eventuais falhas de Titi e Marcelo Lomba eram “esquecidas” pela condição de ídolo de ambos. Vão continuar falhando? Claro que sim, não há como não cometer falhas e talvez ainda mais no futebol. Titi vem falhando e Lomba também falhou no Ba-Vi, e não foi uma vez só. Bem baixo, para que ninguém nos ouça; acho que de agora em diante essas falhas serão cobradas. Neto não tinha respaldo e acho que vai pagar um preço alto.
Esses jogadores fizeram uma opção: entre Souza e a torcida, escolheram Souza. Foi a maior prova de estupidez que eles podiam dar. Ilustres desconhecidos, aqui ganharam a condição de ídolos, prestígio e dinheiro. Não se tratava de defender um colega em situação difícil, qualquer que fosse ela, o que seria elogiável. Saíram em defesa de um jogador que, além de frustrar os anseios da torcida, recentemente só envolveu o nome do clube em episódios nada recomendáveis. O movimento que levou o clube a uma situação vergonhosa e de prejuízo financeiro tinha uma grande causa; devolver a Souza a condição de titular do time. Há um preço a pagar.
Fica agora um grande impasse. Como controlar a situação e eventualmente punir os jogadores por determinadas atitudes, se algumas delas tiveram o aval do presidente? Não precisou a imprensa investigar e mostrar (será que ela faria isso?) as farras feitas por alguns jogadores nesses últimos tempos. O presidente do clube se encarregou disso.
O que pretendeu o presidente quando fez uso das redes sociais para mostrar garrafa de whisky nas suas farras com os jogadores? O que se poderá fazer agora em termos de disciplina quando o nível de comportamento nunca foi tão baixo e a compostura é algo que se perdeu há muito tempo? O que tornou possível uma reportagem no Placar, a revista de esporte de maior circulação do país, com o título de “O rei da baixaria”, tendo como protagonista o Presidente do Esporte Clube Bahia?
Um clube sem comando, refém de tudo e de todos.
Alguém já disse que o Sol é o melhor desinfetante que existe. O grande problema é que o Sol não consegue entrar no Bahia.
Um tiro no pé?
Ídolos de barro
Nem bem respirei após escrever um time refém, eis que as minhas coronárias suplicaram para que eu escrevesse outro texto. Apesar de normalmente negligente com a minha saúde, não posso ignorar esse pedido. Afinal, como diriam os mais antigos, não estou em idade de contraria-las.
Na verdade, brinco, pois, ao escrever o texto referido, estava tranquilo.
As pessoas com as quais convivo não deixavam de mostrar a sua perplexidade quando lhes dizia que não iria ao Ba-Vi de inauguração da Arena Fonte Nova. A arena terminou servindo para mostrar um touro em estado de deterioração física e técnica (e moral) ser dominado por um toureiro que nunca foi reconhecido como competente e muito menos valente. Fez-se vencedor pela absoluta incapacidade do touro.
Não fui ao espetáculo. Assisti-o pela televisão. Não por temer o toureiro, velho conhecido, mas por duvidar da capacidade do touro.
Já no intervalo, sentei e comecei a digitar as primeiras palavras, as mesmas que já estavam “digitadas” na minha mente quando respondia que não iria à Arena Fonte Nova. Percebi claramente quando as minhas coronárias, exultantes pela pressão controlável, bateram palmas.
Voltei para assistir à segunda parte. A minha tentativa de fazer uma corrente positiva por vias telepáticas mostrou-se inútil logo no reinício do jogo. Configurava-se, para logo em seguida confirmar-se, que nem mesmo um estimulante químico em doses cavalares (ou seria em doses “touríficas”?) seria capaz de dar dignidade ao touro. A perspectiva da sua queda, a mesma que me fizera não ir, estava confirmada.
Mais tarde, já tomando um vinho (olha eu puxando o saco das coronárias), escrevi o restante do texto. Estava vivo.
Não, não estava. Como pode um torcedor do Bahia estar vivo depois de tomar de cinco do seu maior rival? Já na segunda-feira, ouvi a melhor definição para a situação de uma garota (cerca de 17 anos) ao dizer à sua amiga; “o Bahia é tão ruim que não consegue ganhar nem do vitória; sou mais meu Corinthians”.
Um time com essa “qualidade”, tão bem captada pela garota, fez lembrar de jogadores como Elizeu, Sapatão, Roberto Rebouças, Beijoca… gritando, brigando pelo resultado. Ele agora é refém de jogadores limitados, sem talento, sem compromisso.
Por favor, não pense que ainda creio que algum deles beijará o escudo do Bahia de verdade. Não pense que ainda creio que algum deles honrará a camisa pela qual choramos. Não, não pense isso. Gostaria tão somente que ao chegar em casa eles pudessem sentir a glória máxima de poder olhar nos olhos dos seus filhos e com brilho intenso transmitir a fibra de um homem. Gostaria tão somente que honrassem a eles próprios como profissionais, mas, sobretudo, como homens.
Será que Souza esqueceu que somente no final do campeonato brasileiro de 2011 começou a jogar um futebol razoável, ainda que incompatível com o seu salário? O que Souza fez para passar mais da metade da temporada de 2012 entregue ao departamento médico do clube. A sua vida pessoal em nada nos interessa. Passa a interessar quando ele entra em campo. Mas ele precisa entrar em campo. Se não entra por consequência da sua vida pessoal, certamente as coisas se complicam. E aí será bem mais difícil dizer que ninguém tem nada a ver com a sua vida pessoal.
Ele está corretíssimo ao reclamar dos salários atrasados. E o que deve fazer a torcida quando recebe do jogador, como “salário”, a desclassificação absurda da Copa do Nordeste e como “bicho” o resultado do domingo?
Como pode Souza, após ter ficado de fora em vários jogos “com lesão” na panturrilha e ter dito no sábado que não ia viajar porque ainda não se sentia curado, apresentar-se na segunda-feira inteiramente recuperado como um cavalo que mal consegue se conter para sair em disparada para ganhar uma corrida?
Como podem jogadores como Titi, Marcelo Lomba, Neto…, ilustres desconhecidos, agora galgados à condição de ídolos (os dois primeiros), imaginem, de ídolos da torcida de ouro (veja abaixo), na primeira oportunidade se deixarem levar por esse “líder” na sua insatisfação por não ser mais o titular da posição, num processo que culminou com a vergonhosa desclassificação da Copa do Nordeste e a humilhação nacional do domingo? Vão continuar dizendo “para essa torcida que tanto merece”? Merece o que? Isso que eles fizeram?
Foram vergonhosos e assustadores o descompromisso, a apatia, a falta de garra de alguns jogadores, durante esse tempo em que um jogador, um único jogador, foi capaz de desestruturar todo o grupo. Um grupo de jogadores agora diz como serão as coisas. Se não estiverem satisfeitos, farão outra vez o que fizeram?
Alguém tinha dúvida de que o resultado seria a derrubada de Jorginho, um técnico que ousou enfrenta-los e tinha muito a dar ao Bahia? Quem o derrubou? Os nossos ídolos.
O time não perdeu. O time se perdeu. Os jogadores mostraram que não merecem a torcida que tanto merece. Com a palavra ela própria, a torcida.
Um time sem comando, refém de tudo e de todos.
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Mídia esconde processo contra Aécio Neves
Se for considerado culpado pelo desvio dos recursos públicos, o senador ficará inelegível. Sua cambaleante candidatura presidencial entraria em coma – que não é alcoólica. É lógico que o grão-tucano tem muitos defensores. A mídia não deu manchete para a decisão da justiça e evitará tratar do tema. Ela só gosta de levantar suspeitas de corrupção contra os tais “lulopetistas”. Já a Justiça é cega! Até hoje não julgou o chamado mensalão tucano – que a mídia trata como mensalão mineiro. A conferir!
Um time refém
o passado. Refém da pobreza de espírito e da pequenez dos homens. Um clube refém do mesmo pensar pequeno de 54 anos atrás. O seu presidente, tal qual os que lhe antecederam, já mostrou inúmeras vezes o seu completo despreparo para dirigir um clube de futebol da grandeza e tradição do Esporte Clube Bahia. Grandeza pela força da sua torcida e tradição pelos títulos outrora conquistados.