Descubra sete formas de fazer sexo sem atrapalhar ninguém

Por Ronaldo Souza

Ao que ocorre entre um homem e uma mulher, “na cama, na lama, na grama”, como canta Gonzaguinha, não cabem explicações, definições e muito menos limitações.

É algo tão grandioso que tudo é possível e permitido entre eles na intimidade desse encontro.

Tudo mais gira em torno de interesses de toda espécie e, claro, o maior deles, o que se pode ganhar de dinheiro em cima desse tema.

Tinha acabado de “entrar” na Internet e vi a chamada de uma matéria com esse título; “Descubra sete formas de fazer sexo sem atrapalhar ninguém”.

Minha mulher estava ao meu lado e mostrei a ela, fazendo o seguinte comentário; depois muitos não entendem quando se fala da enorme pobreza da mídia e da imbecilização que ela gera na sociedade.

Houvesse um pouco mais de discernimento e bom senso, bastaria ler esse título para as pessoas entenderem o que isso representa.

Não abri para ler a matéria.

Fui embora.

Ao primeiro site que cheguei, vi essa chamada para uma matéria.

Bolsonaro, imbecil por natureza

Meu Deus!

Mesmo se tratando de Bolsonaro, fiquei chocado.

Cheguei quase a acreditar que a matéria estaria forçando a barra e fui ler.

Não estava.

É tudo verdade, como diria Orson Welles.

Voltei lá para a matéria sobre o sexo bonzinho que não atrapalha ninguém, copiei o título e com ele fiz o meu.

E aí muitos podem perguntar.

Mas o que tem a ver fazer sexo com Bolsonaro?

Muito.

A idiotização de uma sociedade não pode, não deve e nunca é feita às pressas, de uma única vez.

A mídia seria extremamente incompetente, coisa que ela não é, se o fizesse assim.

Ela sabe que esse processo precisa ser lento e gradativo e por isso o faz todos os dias, contínua e ininterruptamente.

Os recursos utilizados são os mais diversos, como matérias diárias absolutamente irrelevantes, e aí entra a do sexo bonzinho e silencioso, mas que vão alimentando o que há de mais pobre na mente daquele segmento mais intelectualmente carente e mais visado da sociedade; a classe média.

O segmento onde se encontra a maioria dos profissionais liberais que fazem tremendo esforço para chegar ao patamar mais alto dos seus sonhos; pertencer ao que chamam de elite.

Uma vez que esse processo está bem estabelecido, ou seja, quando quase nada mais se percebe, aí sim ela, a mídia, lança suas bombas de estupidez para aniquilar o que ainda pode restar de sensatez e percepção nas pessoas na guerra de desconstrução de um país.

Todos sabem que o deputado Jair Bolsonaro é um dos homens mais estúpidos desse país.

Numa linguagem mais  popular e de mais fácil compreensão, o referido deputado é um homem burro.

Como deputado, tem somente 2 projetos aprovados em 26 anos.

Um recorde.

É um quadrúpede que usa duas patas para andar e as outras duas para matar, como ele próprio assume.

Bolsonaro sabe matar'

Essa ignorância poderia e deveria ficar restrita ao ambiente familiar, mas é impossível conte-la.

Bolsonaro, o filho

Essa frase do seu filho, também deputado (quem será que os elege?), deveria fazer parte de todas as aulas de gramática em todas as escolas do Brasil, para que as crianças pudessem aprender e crescer sem esses exemplos diários de pura estupidez, para não chegar em outros momentos da vida com esse nível de formação.

O português é inaceitável.

Mas o que eu gostaria mesmo é que alguém explicasse que diabo significa “extremo centro”.

E, por favor, não perguntem aos eleitores deles porque você terá que explicar antes o que é extremo e a alguns o que é centro.

Voltemos ao momento de iluminismo do país.

O outro lado do paraíso

“Quem nunca deu um tapa no bum bum do filho e depois se arrependeu? Acontece”.

Com essa frase brilhante, o deputado Jair Bolsonaro tenta justificar a ordem dada por presidentes do regime militar para matar centenas de pessoas.

Em outras palavras, Médici, Geisel, Figueiredo… mandaram dar tiros no bum bum e em outras partes dos presos da ditadura e depois, como os pais, se arrependeram de dar os tirinhos como castigo.

Aconteceu, paciência. Faz parte.

Como “um tapa no bum bum do filho”, faz parte uns tirinhos dos militares no bum bum de pais, filhos, amigos, colegas, que foram mortos pelo regime militar.

Não vem ao caso.

Devidamente comprovado por documentos da CIA (outros mais ainda virão à luz), este episódio desmascara de vez a farsa da ditadura militar no Brasil, sempre escondida da sociedade brasileira pela Globo, Folha, Estadão…

Nada poderia ser pior do que ver essa ideia viva nos dias de hoje.

Nada poderia ser pior do que vê-la viva na cabeça de jovens.

Nada poderia ser pior do que vê-la por perto rondando os nossos filhos.

Ainda que venha de um homem que assume que sua especialidade é matar, ao tentar justificar as mortes autorizadas pelos presidentes do regime militar, Bolsonaro expõe mais ainda as suas entranhas podres.

E mais uma vez mostra grande estupidez.

https://www.youtube.com/watch?v=54KUDU-u1P0

O Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, de quem Bolsonaro fala com tanto entusiasmo no vídeo acima, foi um dos piores torturadores da ditadura militar.

O maior prazer dele era colocar bichos como baratas e aranhas na vagina das mulheres, como fez com Dilma Rousseff.

E naquele dia, que já se tornou uma das maiores farsas da história do Brasil, Jair Bolsonaro fez a apologia desse homem sob os aplausos de milhares de mulheres pelo Brasil.

Nada importa a essas pobres mulheres desprezadas e ridicularizadas por homens como ele, que chega ao cúmulo de transformar a própria filha em algo menor e motivo de piadinha de mau gosto.

Nada importa a essas mulheres que, por não terem amor próprio, não sabem o que é ser mulher.

Nada importa a esse ser que tem desprezo por tudo que não é homem, branco e poderoso.

Nada importa a esse digno representante de uma parcela considerável da sociedade brasileira na sua incrível degradação.

O desprezo pelos homossexuais e negros então, é doentio.

Somente o desequilíbrio mental explica tal comportamento.

Aliás, desequilíbrio já diagnosticado no seu caso pelo Superior Tribunal Militar, ainda que mantido em segredo por muito tempo.

Bolsonaro e desvio de personalidade

Não pense você que me lê neste momento que quando digo que o nobre deputado é burro, muito burro, estou dizendo que não há nele nenhum traço, nenhum resíduo, de algo que se poderia confundir com inteligência.

Há sim.

Mas, entenda.

Confundir, não chamar.

É a esperteza dele.

O “mito” sabe muito bem que cada vez que abre a boca e nos brinda com essas pérolas ele consolida a sua imagem perante os seus eleitores.

Como isso é possível?

Vou tentar ajudar relembrando a frase de um dos mais renomados filósofos e pensadores da raça humana.

“A inteligência do homem tem limites. A estupidez, não”.
Nietzsche