Fragmentos

Por Ronaldo Souza

Não é incomum começar a escrever um texto sobre algo ou alguém e ele tomar outro rumo. Quando você percebe, ele já foi por outro caminho que não aquele que você imaginou inicialmente.

Parece que ganhou vida própria.

Já percebeu quantas vezes você está conversando com alguém e a conversa faz o mesmo e você se percebe falando de outro assunto?

Seria algo tipo “conversas ao acaso”. Aquelas conversas que parecem surgir sem mais nem menos e que, aparentemente, não possuem ligação com aquilo de que se estava falando.

São fragmentos de algo, pedaços soltos, que, de repente, como intrusos, invadem o seu texto ou a sua conversa.

Entretanto, bem observados, não lhe dão às vezes a impressão de que, na verdade, são mais importantes do que a conversa inicial e estas é que deveriam ser vistas naquele contexto?

Não seriam, a rigor, o contexto maior e o seu texto ou conversa “coisas” menores e que eles é que pertencem ao contexto maior e, portanto, deveriam ser vistos sob aquela perspectiva?

Nessa minha “ida” a Maceió, houve um momento em que me veio essa sensação.

Estava falando sobre um tema da Endodontia e enquanto o fechava para passar para outro, fiz uma indagação corriqueira.

A partir daí, a conversa foi se modificando e tomou um rumo bem diferente.

O resto?

Deixo com você.

E sua imaginação!

Talvez você tenha a sensação de que terminei indo por outro caminho, que nada tem a ver com Endodontia.

Ou será que tem?

Obs. Como as aulas estavam sendo gravadas, vi o vídeo. As partes pertinentes às aulas ficaram boas, mas aquelas quando aconteciam perguntas e respostas apresentaram alguns problemas, como você verá no vídeo. Nelas, só eu apareço. O problema foi posteriormente detectado e corrigido com a ajuda de um técnico em informática.