Por Ronaldo Souza
Dispensemos perder tempo com comentários sobre as hoje famosas fake news, inclusive as da campanha do “macaco velho bom de briga”, segundo um grande pensador de redes sociais.
Vergonhoso.
Mentiras, assassinatos de reputação, covardia no mais alto grau… houve de tudo.
Há pouco tempo a imprensa noticiou que “o perfil no Twitter do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi analisado pelo Fake Followers Audit, programa que identifica perfis falsos, inativos ou robôs seguindo uma conta, e o resultado foi que 60,9% dos seguidores do presidente são falsos.
Surpresa?
Nenhuma.
Afinal, foi dentro dessa perspectiva que a campanha do mico foi realizada.
No texto Somente idiotas? escrevi o seguinte sobre o mito e seus miquinhos amestrados:
“Não é mais cinismo.
Não sei porque me lembrei da frase ‘os canalhas também envelhecem’.
Sabe de quem é esta frase?
Rui Barbosa.
Mas a primeira vez que a ouvi foi em 1993, da boca de um dos maiores canalhas que já conheci.
Ninguém tem dúvida de que os que elegeram o macaco velho foram, são e serão sempre úteis, muito úteis.
Mas é possível que para alguns ainda reste uma dúvida.
São somente idiotas?”
O ex-presidente Lula disse que o país está sob o comando de um bando de loucos.
Discordo do ex-presidente.
O que eles fizeram e continuam fazendo não é loucura.
Tem outro nome.
Canalhice.
Devidamente compartilhada pelos miquinhos ignorantes, amestrados e também canalhas.
O que lhes cabe é manter o padrão.
Veja você mesmo na matéria abaixo.
Bolsonaro usa foto de 2015 em post sobre protestos do dia 26; mulher morreu em novembro
Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo
Jair Bolsonaro continua oferecendo mamadeira de piroca em diferentes formatos para seu público.
No domingo, enquanto seus seguidores pediam o fechamento do Congresso e do STF, ele postou uma mensagem demagógica e chantagista nas redes.
Como legenda da foto de uma senhora idosa vestindo verde e amarelo, enrolada em uma bandeira do Brasil, usando um andador, ele — ou Carlos — escreveu um “apelo”.
A cena, porém, é de um protesto pelo impeachment de Dilma datado de 15 de março de 2015.
A capixaba Maria Nina Rattes, que morava no Rio de Janeiro, morreu em novembro passado.
Obs. do Falando da Vida – Como teria feito ela, morta em novembro de 2018, para participar da manifestação em maio de 2019? Só a mitologia explica.