O haitiano já sabia. A manada… segue manada

Por Ronaldo Souza

As perguntas que lhe eram dirigidas nunca tinham resposta.

– Vou ver se resolvo com o Trump. Tenho linha direta com ele, é meu amigo!

– Pergunta pro Guedes!

– Vou ver com o Moro!

– Vou conversar com meu filho.

– Vou perguntar pro Weintraub!

Por que então todos parecem surpresos?

Em um ano e três meses, o que foi que o governo fez além de sucatear e privatizar?

Em um ano e três meses, o que foi que o presidente fez além de ficar discutindo e ofendendo pelo Twitter.

Num momento em que o Planeta Terra trava uma enorme luta contra a pandemia do coronavírus, ele adora dizer que está resolvendo com Trump sobre bloqueio a Cuba, invasão à Venezuela… sem dúvida de extrema importância e urgência nesse momento.

Tantas outras coisas mais poderiam ser ditas, não é mesmo?

“Resfriadinho, gripezinha, histeria…”!

Sabendo que está agradando aos machos da sua reserva selvagem, que o veneram, consegue fazer uma provocação canalha, absolutamente sem propósito, aos repórteres ali no curral que ele criou para seus adoradores na frente do Palácio do Planalto:

“Tão com ‘medinho’ do víurs?”

“Você não é presidente mais”

Diante de uma manada cuja estupidez ganhou vida própria, o “improvável” haitiano foi sábio.

Improvável porque de uma raça inferior e, como os idosos e desprotegidos no Brasil, não merece destino melhor que o abandono.

Ironia do destino, ele, o haitiano, passou, não para a história do Haiti, seu pobre e miserável país, merecedor de todos os males do mundo, mas para a história do Brasil.

Quando estivermos, nós, “eles” não, nada leem, lendo a história do Brasil nos livros dos nossos netos, leremos sobre esse haitiano e o seu diagnóstico cirúrgico desse momento histórico do país.

Ele nunca governou!

O seu desequilíbrio mental não permitiu e não vai permitir.

Infantil, desorientado, medíocre, precisa criar inimigos para viver.

Mulheres, negros, LGBT, indígenas, imprensa…, ele os criou para conseguir continuar vivendo.

Numa cena absurda, inconcebível e inaceitável de ciúme e inveja doentios, o mais novo deles; o ministro da Saúde.

Deixemos de lado qualquer outro tipo de comentário.

É perda de tempo.