Por Ronaldo Souza
Um dia que virou uma tarde que não coube em uma tarde.
Foi assim.
Inicialmente foi previsto que teríamos “Um dia com a Endodontia”.
Entretanto, por questões já explicadas, o “Um dia com a Endodontia” virou “Uma tarde com a Endodontia”.
Mas aquela tarde já se anunciava grande, plena.
Haveria o curso com o professor Estrela, a inauguração do Laboratório de Microscopia, um coquetel… e, pairando sobre tudo isso, o entusiasmo, a motivação, a perspectiva.
A perspectiva de um novo momento muitas vezes sai do controle das definições e se transforma em sentimento e nem sempre sentimentos podem ser definidos, categorizados.
Quando o coração faz a festa tudo pode se tornar um pouco mais difícil.
Os riscos são maiores.
Caso ocorra, maior será o fracasso.
Mas quando as coisas funcionam bem, a alegria será incontida.
Não sei se deu para ler o entusiasmo que estava escrito no corpo dos que estavam “por trás” daqueles momentos.
Os gestos do corpo, o rosto, a fala e o sorriso se escancararam e tomaram conta de tudo.
Falhas?
Certamente ocorreram.
Mas não para aquelas pessoas.
Os pequenos imprevistos não encontraram espaço para interferir na força daquela tarde.
Tão plena que não cabia nela própria.
Tinha havido a manhã.
Manhã em que o professor Estrela se deu à turma do Curso de Especialização em Endodontia (e alguns convidados) da ABO Bahia
Ali, concentrados, somente eles, mais ninguém.
Entre eles, conhecimento, envolvimento, doação, comprometimento e conquistas foram, não palavras, sentimentos.
Manhã plena.
Só assim, manhã e tarde que se complementaram, poderia haver espaço adequado para caber a Endodontia.
A Endodontia que desconhece desvios e atalhos, que segue sempre pela estrada principal.
A Endodontia que não se perde em desvios que abandonam a estrada principal e a ela insistem em não querer voltar.
Foi essa Endodontia sobre a qual se conversou.
Foi ela que fez um dia virar uma tarde que não coube em si.
Foi sim, um dia especial com a Endodontia.
E para ela.