Um juiz desmoralizado e perdido

Moro e PSDB

Por Ronaldo Souza,

Já digo há algum tempo que o juiz Sérgio Moro é um homem limitado.

Disse também lá no começo, quando o circo começou a ser armado, que ele sairia menor na sua empreitada e que, como o ex-ministro Joaquim Barbosa, seria mais um bagaço de fruta chupada a ser jogado pela janela.

Ao dizer isso, o que muitos irão pensar?

Quem ele acha que é para chamar de limitado um juiz de Direito, ainda mais quando esse juiz é o Dr. Sérgio Moro?

Por algumas razões, não perderei tempo com isso.

Sérgio Moro é sim um homem de horizonte intelectual curto e, como homem do Direito, desmoralizado.

Por razões óbvias, os seus seguidores não perceberam e não perceberão, mas Moro sabe o quanto já foi derrotado pelo advogado de Lula, Dr. Cristiano Zanin. Este não só o derrota seguidas vezes, como o expõe a situações vexatórias.

Cristiano Zanin sai dessa história consagrado pela frieza e competência com que lidou com o juiz, muitas vezes irritando-o na sua incapacidade de ver algumas coisas.

No recente episódio dos recibos de pagamento do apartamento triplex, a coisa ficou mais feia do que nunca para o justiceiro de Curitiba, como já é conhecido, inclusive por advogados e professores de Direito. Sem nenhuma investigação prévia, o juiz Moro se apoiou totalmente na denúncia do MPF de que os recibos eram falsos.

Na ânsia do “agora pegamos ele”, afirmou aos quatro cantos do Brasil que todos os recibos eram falsos e que tinham sido assinados às pressas em um único dia.

Na sua irritante frieza, o advogado de Lula mostrou os recibos de comprovação dos pagamentos efetuados autenticados por perícias feitas por diferentes especialistas.

Ofereceu-as ao juiz, que ainda ensaiou insistir no assunto, tentando aponta-las como inidôneas, mas, finalmente, desistiu da ideia.

Para resumir, o assunto morreu.

Desmoralizado sempre foi o delator.

Desmoralizou-se, mais uma vez, o juiz.

Mas o dr. Moro continuou incriminando Lula do mesmo jeito.

Um objetivo de vida. 

“Faça um concurso, doutor”

Mas, entre muitos outros, um dos episódios mais marcantes em que a mediocridade do juiz Moro emergiu com toda força foi em uma das vezes em que ele foi interpelado pelo advogado de Lula pela sua postura autoritária.

No diálogo que se seguiu, o dr. Moro soltou esta pérola:

“Faça um concurso, doutor”

Viu-se o maior ao dizer essa tolice, imaginando que assim colocaria o advogado no seu devido lugar; um advogado que nunca enfrentou um concurso para tornar-se um… juiz.

O Céu escureceu, raios relampejaram, trovões trovejaram.

É possível que o dr. Moro tenha pensado; “peguei ele”.

Inacreditável como ele não percebeu a asneira que tinha dito.

Que respostas o juiz concursado Moro poderia ter ouvido?

– Não doutor Moro, eu jamais faria um concurso para ser juiz para não correr o risco de ganhar o dobro do salário que a Constituição do Brasil me permite ganhar e achar que é normal.

– Não doutor Moro, eu jamais faria um concurso para ser juiz para não correr o risco de ficar ganhando auxílio-moradia, auxílio-alimentação, auxílio-escola, auxílio-roupa, auxílio-transporte…, achar que é normal e fazer greve para manter isso.

– Não, doutor Moro, eu jamais faria um concurso para ser juiz porque esses concursos que muitos buscam para garantir salário e aposentadoria são verdadeiros assassinos da inteligência e sensibilidade, de quem tem, e da evolução profissional e intelectual.

– Não, doutor Moro, eu jamais faria um concurso para ser juiz e fazer da tentativa de prender um homem o objetivo da minha vida.

– Não, doutor Moro, eu jamais faria um concurso para ser juiz, por medo de ficar assim como o senhor, um homem limitado.

Agora o dr. Moro está indo morar nos Estados Unidos

Já pediu exoneração do cargo de professor da Universidade Federal do Paraná.

Na sequência, é possível que deixe também de ser juiz.

Sonho de muitos que por acidente geográfico nasceram no Brasil, este país miserável colonizado por um povo miserável e corrupto, o povo português, segundo o dr. Dallagnol, aos olhos do feliz aprovado num concurso e dos seus seguidores, morar nos Estados Unidos, quem sabe Miami ou Disney, é um grande feito.

Lá, deverá fazer um novo concurso, dessa vez para ser juiz nos Estados Unidos, o que não representa nenhum problema para ele.

Nem fazer o concurso, nem morar nos Estados Unidos.

Em breve, teremos o orgulho, quem sabe, de ver o primeiro brasileiro a fazer parte e se destacar nas mais altas cortes daquele país irmão.

Então, ninguém mais ousará duvidar da obstinação do dr. Sérgio Moro.

Alguém pode dizer que ele não pode ser juiz nos Estados Unidos, mesmo estando tão fortemente ligado a aquele país irmão.

Insisto em que não duvidem da sua obstinação, afinal, ele vai precisar trabalhar para ganhar dinheiro para viver.

Ou ele terá as portas abertas e não precisará se preocupar com isso?

Preocupam-me, no entanto, duas coisas.

O inglês dele é um horror, uma agressão aos ouvidos.

O português também, um desastre.

Como fala errado.

E olha que fez concurso!

E foi aprovado!!!