Um juiz iletrado e incompetente

Moro analfabeto

Por Ronaldo Souza

Mal acabei de postar o texto Um juiz desmoralizado e perdido, onde falo da evidente limitação intelectual de dr. Moro, deparei-me com o artigo acima da Carta Campinas.

A coisa é feia.

Quer ver a que ponto chega?

Estava assistindo a uma entrevista dele no ano passado, quando de repente ele chamou Câmara dos Deputados de “câmera” dos deputados.

Só um ignorante, um analfabeto, diria “câmera” dos deputados.

Apesar de reconhecer a ignorância do juiz, jamais poderia pensar que chegaria a esse nível.

Imaginei, portanto, que fosse um ato falho, algo que pode acontecer com qualquer um e por isso nunca comentei.

Há muitos anos não assisto ao programa Roda Viva.

Não dá.

Mas, lendo o texto da matéria acima, que transcrevo abaixo, vi que o senhor doutor juiz falou novamente “câmera” dos deputados no Roda Viva.

O ato falho deixa de ser ato falho; é burrice mesmo.

Um juiz de direito não saber o que é Câmara dos Deputados e sair por aí chamando de “câmera” dos deputados é de uma ignorância absurda, incompreensível, inaceitável e injustificável.

Agora entendo melhor ainda o porque da provocação do dr. Moro ao advogado de Lula quando lhe disse “faça um concurso, doutor“.

Ele acha que ser aprovado num concurso para juiz de Direito é capacidade dada somente aos predestinados, grupo que, se existe, o dr. Moro já deu incontáveis provas de que não faz parte dele.

Pelo contrário.

Um Juiz de Direito jamais diria “câmera” dos deputados e outras barbaridades que ele tem dito ao longo desses anos.

Um juiz de direito, sim.

Vamos ao artigo da Carta Campinas.

Como Sérgio Moro virou juiz com erros básicos de gramática e interpretação de texto?

Moro analfabeto''

Uma das coisas que o Brasil talvez precisaria fazer é uma auditoria nos concursos públicos para juiz.

O concurso para juiz é talvez um dos mais difíceis, se não o mais difícil que existe. No entanto, há atualmente coisas estranhas que podem indicar indícios de fraude.

Uma das coisas estranhas é a quantidade de parentes entre os juízes aprovados em concursos. Em concursos extremamente concorridos, seria muito difícil a filha, tio, sobrinha, esposa, marido etc passarem com tanta facilidade. Até ministros do Supremo têm parentes aprovados em concurso. Isso sem contar com o nepotismo nos tribunais.

No entanto, nos últimos temos visto muitos juízes expressando preconceito, arrogância, além de mau caratismo que não condiz com um sujeito preparado e de grande capacidade intelectual, muito menos com um guardião da Lei.

O caso do juiz Sérgio Moro é enigmático. Além de todas as confusões que Sérgio Moro aprontou no processo contra Lula, inclusive reconhecendo que não há ligação entre a corrupção da Petrobras e as acusações contra o ex-presidente, o que inviabiliza a sua própria competência para julgá-lo, Moro também foi contra um projeto de lei que punia juízes que interpretassem a lei à revelia do que está escrito. Moro foi contradefendeu interpretação do juiz acima da lei.

Recentemente, 122 juristas escreveram livros sobre os erros de Moro na condenação sobre Lula. Em outro caso, um erro de Moro destruiu a vida de um executivo. Em outro erro, pessoas ficaram presas inocentemente.

Mas na última segunda-feira, 26, ele se superou. Ele cometeu erros primários de português. Muitos brasileiros até podem cometer esses erros. Não há problema algum. Mas é difícil (impossível?) de acreditar que um juiz, que teria estudado anos a fio para passar em um concurso, cometesse um deslize primário sobre o verbo haver.

Não fosse isso, o professor de física, Marcos César Danhoni Neves, que tem mais de 30 anos de docência em universidade do Paraná também já levantou suspeitas sobre a agilidade com que o juiz Sérgio Moro conseguiu alguns títulos acadêmicos.

“Moro tem um currículo péssimo: uma página no sistema Lattes (do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico ligado ao extinto MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia). Lista somente 4 livros e 5 artigos publicados. Mesmo sua formação acadêmica é estranha: mestrado e doutorado obtidos em três anos. Isso precisaria ser investigado, pois a formação mínima regulada pela CAPES-MEC (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Ministério da Educação) é de 24 meses para Mestrado e 48 meses para o Doutorado. Significa que “algo” ocorreu nessa formação apressada.. Que “algo” é esse, é necessário apurar com rigor jurídico”, escreveu Danhoni Neves em artigo.